sexta-feira, 16 de novembro de 2012

FREGUESIA DE AZOIA - LEIRIA


REGIÃO                   CENTRO
SUB REGIÃO            PINHAL INTERIOR
DISTRITO                 LEIRIA
CIDADE                    LEIRIA
FREGUESIA            Azoia

Padroeiro: Santa Catarina ; 
 Atividades Económicas: Comércio, Equipamentos de Veículos e Máquinas Industriais, Indústria de Plásticos,
Atividade Agrícola (horticultura, viticultura e fruticultura); 
Gastronomia: A visitar Restaurante O Casarão, Quinta da Serrada e Quinta da Silveira; 
Artesanato: Trabalhos em vime, cestaria, tanoaria e azulejos pintados à mão.

A HISTÓRIA


A freguesia está situada a 3 km a sul de Leiria e a 5 km a norte da Batalha. A freguesia assenta numa região fértil onde o Rio Lena e a Ribeira da Várzea passam e permitem a irrigação dos campos.


A origem do topónimo segundo J.J. Nunes filia-se em Azavia.
Azoia nunca teve até aos estudos atuais qualquer foral, pertencia à freguesia de S. Pedro de Leiria e foi elevada a paróquia independente em 1713.
A origem do topónimo tem raízes árabes, segundo provavelmente da palavra az-zaviâ, que significa ermida, capela onde está enterrado um santo ou um morábito.
A freguesia foi criada em 1713, por desagregação da freguesia de São Pedro. Oito anos após a sua criação constava numa publicação dados sobre a sua população: Azoia com 38 vizinhos (fogos), Lugar da Codiceira com 13 vizinhos, Lugar de Cabeças com 10 vizinhos, Lugar do Vale do Horto com 30 vizinhos. Em 1732 a freguesia contava com 410 habitantes.
As invasões francesas provocaram grande sofrimento nas populações, não só em Azoia mas também por toda a região. A igreja matriz foi convertida em estábulo e tudo foi pilhado ou queimado. Após a fuga dos invasores, a igreja teve de ser reconstruída e, até estar pronta a receber os ofícios divinos em 1822, os casamentos realizaram-se na capela de Alcogulhe e os batismos na igreja de Parceiros.
PATRIMÓNIO E TURISMO
 A nível de arqueologia foram encontrados alguns vestígios isolados, mas até hoje nada de vulto e significativo foi encontrado e por isso não se realizou qualquer intervenção arqueológica. A nível arquitetónico há a salientar a Capela de Alcogulhe que é considerada a Capela Rural mais rica do concelho de Leiria.

Salienta-se ainda uma casa situada na Rua dos Cónegos em Vale do Horto que foi construída no séc. XVIII e era a residência de Cónegos que exerciam trabalho na Sé de Leiria e que deram o nome à Rua. Esta casa está num estado de total abandono e seria bom as entidades competentes adquiri-la e proceder à reconstrução. Salienta-se ainda a existência de algumas casas agrícolas que tiveram uma grande actividade e que foram transformadas em turismo rural. Também de interesse cultural religioso é a Cruz de S. Tomé e a Cruz de S. Silvestre. 
Paisagem: 

Miradouro do Facho em Alcogulhe com vista panorâmica para a cidade de Leiria e para a Serra d'Aire e dos Candeeiros.



Ecologia: 
Rio Lena, Ribeiro de Nossa Senhora da Saúde, Ribeira de Várzea, Mata do Rato.
MOVIMENTO ASSOCIATIVO

           Associação Recreativa Cultural e Desportiva de Alcogulhe
 Associação Recreativa Cultural e Desportiva de Vale do Horto, Associação Recreativa Cultural e Desportiva de Codiceira, 
Clube de Motos "TNT" (Todos na Taberna), 
Clube de Desportos Radicais "Pé no Trilho".
 O Rancho Folclórico Rosas da Primavera de Vale do Horto, desta freguesia, concelho de Leiria e inserido na Região de Turismo Leiria / Fátima, Portugal, foi fundado em Maio de 1979 com o objectivo de recolher, preservar e divulgar as tradições populares, usos e costumes da sua região e da sua gente. Oriundo do Vale do Horto, aldeia que ainda hoje conserva grande parte das suas características rurais e fica situada a meio caminho entre Leiria e Batalha.


Este Rancho é membro efetivo da Federação Portuguesa de Folclore desde 1991. Ao longo da sua existência tem-se mantido em plena atividade e, neste últimos anos, participando com alto nível em actuações de Norte a Sul do país. Em 1989 fez a sua primeira internacionalização.
 As suas cantigas são de cariz popular, recolhidas na aldeia e arredores e do seu repertório fazem parte cerca de quarenta, devidamente coreografadas, destacando-se o "Eleio", "Rosa Oferteira", "Chula do Litoral", "Vira de Seis", "Mulher e a Rainha", "Dobadoura", etc...

Os instrumentos musicais que compõem a tocata são: Acordions, Viola Atoeira, Cavaquinho, Reco-Reco, Passadeira, Ferrinhos, Cântaro, etc...
Os trajes representam a gente desta região, datam de um século e foram recolhidos na freguesia de Azoia e arredores. De salientar nos trajes masculinos, o de resineiro, pisa uvas, trabalhador rural, camponês pobre e abastado. Nas mulheres o traje de trabalho de ceifeira, o de ir ao mercado, de ver a Deus, de dias de festa, traje de rica, etc... De realçar ainda o par de noivos.
Já foram feitas várias gravações em cassetes salientando-se o trabalho discográfico (CD e K7) Cantigas da Nossa Terra. Tem organizado todos os anos festivais nacionais e seis internacionais. Também já actuou em vários países da Europa, salientando-se Espanha, França e Itália. 




Gastronomia


Bolinhos de Pinhão
Ingredientes
120 gramas de banha 
130 gramas de manteiga 
300 gramas de açúcar 
1 chávena de pinhões 
Farinha de trigo q.b. 
Açúcar para polvilhar q.b.
Preparação:
1.   Bata muito bem a banha e a manteiga com o açúcar, até obter um creme.

2.   Misture depois os pinhões e adicione a farinha pouco a pouco amassando sempre até obter uma massa um pouco dura e bem ligada.
3.   Molde a massa fazendo bolas do tamanho de nozes, polvilhe com açúcar e coloque num tabuleiro untado com margarina e polvilhado com farinha.
4.   Leve ao forno aquecido a (200ºC) durante cerca de 20 minutos.
5.   Retire, deixe arrefecer um pouco e sirva.

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