sábado, 30 de junho de 2012

FREGUESIA DE GALAFURA


REGIÃO                   NORTE
SUB REGIÃO            DOURO
DISTRITO                 VILA REAL
CIDADE                    PESO DA RÉGUA
FREGUESIA             GALAFURA
Brasão: 




Escudo de prata, uma pipa de azul sustendo um galo de vermelho, sancado, cristado e barbaleado de ouro, segurando na pata direita uma verruma de negro e, em chefe, duas parras de verde, realçadas de ouro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “GALAFURA”.

Bandeira: 




Azul. Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro.


Selo: 
Nos termos da Lei, com a legenda: “Junta de Freguesia de Galafura – Peso da Régua”.
Parecer emitido pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, nos termos da Lei nº 53/91, de 07 de Agosto a 27 de Março de 2000 e publicado no Diário da República nº 213 de 14 de Setembro de 2000. Os Símbolos Heráldicos da Freguesia encontram-se registados na Direcção

HISTORIA

 A freguesia de Galafura fica situada na margem direita do rio Douro, a uma altitude de cerca de 535 metros, perto de Covelhinhas, a meio caminho entre a sede do concelho (Régua) e Vila Real (distrito).


Em termos de acessos, é servida pelas EN 313, EN 313-2 (no sentido Régua – Sto. Xisto, Vila Seca de Poiares, Lugar da Estrada e Galafura) e a EN 313-1 (sentido Vila Real, Abaças, Guiães e Lugar da Estrada até Galafura).


Dista da sede do concelho cerca de 13 quilómetros.
A Este da povoação, sobranceiro ao rio Douro, encontra-se o lendário Monte de S. Leonardo, miradouro mais emblemático do concelho, de onde se podem avistar paisagens verdadeiramente surpreendentes.
Tem-se como certo que foram os romanos que fundaram esta povoação, justamente na encosta do Monte de S. Leonardo, formado de sílex e quartzo, no lugar ainda hoje denominado “Fonte dos Mouros”, onde existe uma verdadeira necrópole medieval (séculos IX – XI), conhecida por “Cemitério Mouro”, com sepulturas de crianças consideradas únicas.
Em termos administrativos, Galafura chegou a pertencer ao concelho de Vila Real, tendo passado, na primeira metade do século XIX, para o de Canelas, onde esteve integrada até 1859, altura em que este foi extinto.
O topónimo “Galafura” terá provindo do nome de um rei mouro que governava o fortim de S. Leonardo, chamado “Galafre”.

Lendas

LENDA DE DONA MIRRA

«D. Mirra é uma moira encantada, que vive numa gruta (ou mina) do maciço rochoso em que assenta a ermida de S. Leonardo. Durante o dia passeia-se, invisivelmente, pelo matagal; à noite recolhe-se na gruta, cuja entrada é guardada por dois dragões (monstruosos lagartos, que habitam escondidos na montanha). 
Ser desencantada, um dia, pelo jovem que ouse, ao bater da meia-noite, no gélico primeiro de Janeiro, enfrentar a matar os dragões. Bela e prenhe de desejo, entregar-se-á em sôfrego acto de amor no silêncio da noite e à luz do luar. Quebrado o encanto, a pequena gruta mostra-se como antecâmara de luxuoso palácio subterrâneo.»
Quem arriscará um dia a quebrar esse encanto?…

LENDA DO FRAGÃO

«No lugar do Fragão, em S. Leonardo, diz-se que um rei Mouro encantou sua filha, com a seguinte fórmula: “Abre-te fraga, aqui fica minha filha até ao dia em que semearem linho sobre esta rocha, fizerem com ele uma toalha e sobre ela comerem um jantar”.
Um pastor que isto ouviu, tratou de deitar terra sobre o fragão, semeou o linho e regou-o todos os dias. Do linho fez uma toalha e lá comeu, uma tarde um jantar.
Mas porque não soubesse empregar bem a fórmula a princesa lá ficou para sempre encantada.

Para os que quiserem saber outras lendas aconselha-se uma visita à freguesia de Galafura, assim como ao S. Leonardo

Fonte: Lendas mouras do monte S. Leonardo, compiladas por: Aida Coimbra Aires de Matos

Património

PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO

Igreja Matriz de São Vicente de Galafura

 Erigida no século XVII, o interior exibe uma riquíssima talha barroca em madeira, o tecto de “caixotões”, com imagens de santos, o púlpito em granito trabalhado e magnífico arco cruzeiro.
Na frontaria encontra-se uma imagem em pedra de S. Vicente.
Classificada como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 8/83, Diário da República nº 19 de 24 de Janeiro de 1983.

Capelas:


                                 Capela de São Leonardo;
Capela do Espírito Santo;
Capela N.ª Senhora dos Remédios;
Capela de S. Domingos de Silos e de S. Domingos de Gusmão;
Capela de Santo António;
Capela da Ciderma;
Capela do S. Roque.
Nichos:
Nicho “Na. Sra. de Fátima”
Nicho “Agonia do Senhor, no Monte das Oliveiras”;
Cruzeiro Galafura




Todo trabalhado em pedra. Situa-se no Largo da Igreja Matriz.
Classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 8/83, Diário da República nº 19 de 24 de Janeiro de 1983.









Campanário da Igreja Matriz de São Vicente






Também classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 8/83, Diário da República nº 19 de 24 de Janeiro de 1983.











Adega da Rosca


Fundada por António Nunes de Matos. Junto a uma das portas encontra-se uma placa com as datas, 1870-1956;

PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO
Cemitério dos Mouros
 Situado no lugar de Fonte dos Mouros. É uma Necrópole medieval dos séculos IX / XI de sepulturas escavadas na rocha.
Aqui foram descobertos diversos objectos muito antigos. Em 1943, foi achada uma moeda de ouro, com a esfinge e nome de “Agripina”.
Classificado como Valor Concelhio pelo Decreto nº 29/90, Diário da República nº 163 de 17 de Julho de 1990.

PATRIMÓNIO NATURAL
Monte de São Leonardo
«Lugar de visita obrigatória e um dos mais agradáveis locais do concelho do Peso da Régua.
Neste local mágico onde Miguel Torga repousava o espírito, poesia e pensamentos, quando olhamos para o Douro, avistamos os socalcos, montes e um caminho olímpico de vinha.


Miguel Torga imortalizou para sempre a paisagem duriense na sua obra, sendo visível numa das pedras que circunda a Capela de S. Leonardo de Galafura, um excerto da obra daquele que foi um dos maiores escritores de literatura portuguesa.
Deste lugar contam-se lendas e histórias que contribuem para aumentar o seu encanto, ligadas às origens muito antigas deste lugar e desta freguesia.»
Fonte: Excerto de texto retirado do site da Câmara Municipal de Peso da Régua
Vinhas
PATRIMÓNIO CULTURAL
Rancho Folclórico de São Leonardo de Galafura
As suas actuações realçam as canções, as danças e os trajes regionais.


Movimento Associativo

Associação de Caçadores de São Leonardo e Santa Bárbara de Galafura 
Associação Cultural, Social, Desportiva e Recreativa de Galafura

 Festas e Romarias
Festa de São Vicente – Celebra-se a 22 de Janeiro.
Festa de São Leonardo e Santa Bárbara - Realiza-se no penúltimo domingo de Agosto.


Gastronomia


BACALHAU NO FORNO DE LENHA

Ingredientes
Postas de lombo de bacalhau
Ovos frescos
Alho
Batatas descascadas, cozidas, em rodelas
Arroz branco
Brocoli cozido no vapor
Azeitonas pretas portuguesas

Preparo

1.   Embale os lombos individualmente a vácuo com um fio de azeite, raspas de casca de limão e laranja, ramos de tomilho e ramos pequenos de alecrim frescos.
2.   Leve os lombos ao termo circulador por 20 minutos a 70C; retire e reserve.
3.   Coloque os ovos no termo circulador a 64C por 1 hora (pode-se deixar mais tempo, até a hora de servir).
4.   Embale as echalotas descascadas em uma camada dupla de papel alumínio, temperadas com azeite e sal. leve ao forno a lenha por aproximadamente 45 minutos; monitore para não queimar.
5.   Pique o alho fino, refogue em azeite, junte os brocolis picados miúdos e finalmente o arroz; misture bem e reserve.
6.   Coloque as batatas numa travessa de ferro, tempere com sal grosso, alecrim e azeite. Leve ao forno a lenha até que estejam douradas e crocantes.
7.   Finalmente, abra com muito cuidado as embalagens do bacalhau, reservando o caldo que se formou. Arrume as postas com cuidado em uma assadeira bem untada com azeite e leve ao forno a lenha quente até que doure bem (uns 30 a 45 minutos). Vá regando aos poucos com o caldo do Sous  misturado com vinho branco; isso cria a capa de gelatina brilhante caramelizada que recobre a posta como se vê nas fotos.
Finalmente, monte os pratos com os diversos componentes; regue com o melhor azeite possivel


WHISKEY SOUR


Whiskey Sour




Ingredientes:

- Forma de Preparo:
1.   Colocar todos ingredientes na coqueteleira, acompanhado de gelo.
2.   Agitar bem.

BOLINHAS DE QUEIJO

Bolinhas de Queijo


Ingredientes:
200 g de queijo parmesão ralado na hora (1 e 2/3 xícara de chá)
60 g de farinha de trigo (2 ½ colheres de sopa)
5 g de fermento em pó (½ colher de chá)
2 claras batidas em neve
75 g de queijo prato cortado em cubinhos (com 1,5 cm de lado)
½ xícara (chá) de farinha de rosca

Preparação:
1°- Numa tigela coloque 200 g de queijo parmesão ralado, 60 g de farinha de trigo, 5 g de fermento em pó, 2 claras batidas em neve e misture bem até formar uma mistura homogênea. Atenção: se você usar o parmesão ralado de saquinho, use três claras batidas em neve, no lugar de duas.

2°- Pegue ½ colher (sopa rasa) da massa (10 g), faça uma bolinha na palma das mãos, faça uma cavidade e coloque 1 cubinho de queijo prato. Envolva totalmente o cubinho de queijo com a massa e forme uma bolinha. Faça isso com o restante da massa e cubinhos de queijo. OBS: a massa da bolinha tem que ter uma camada fininha para derreter o queijo.

3°- Passe as bolinhas na farinha de rosca e frite em óleo não muito quente até dourar. Retire e escorra em papel absorvente. Sirva em seguida.
Atenção o óleo tem que estar, no máximo, à temperatura de 160° C. Se o óleo estiver muito quente, as bolinhas de queijo podem explodir!
você pode congelar as bolinhas empanadas, mas sem fritar. Na hora de fritar, retire do congelador e frite em óleo não muito quente.
se você quiser assar, coloque as bolinhas de queijo no forno pré-aquecido a 180° C por 15 minutos. Não precisa untar a assadeira
.

ROSQUINHAS

Rosquinhas: 
Ingredientes
250 gr de açúcar
250 gr de amêndoas raladas
12 gemas
3 colheres de farinha de trigo
Fermento
Modo de Preparo
1.   Leve o açúcar ao ponto de espadana e junte as amêndoas raladas.
2.   Depois de em misturadas, deite as gemas de ovos e a  farinha de trigo com fermento.
3.   Depois de bem batida, leve esta mistura ao lume até fazer ponto de estrada no fundo do tacho.
4.   Molde as rosquinhas com a massa depois de arrefecida e leve ao forno a corar ligeiramente.
5.   Passe depois as rosquinhas por açúcar em ponto de espadana.

ALVARES DE AZEVEDO - A LAGARTIXA

A lagartixa
A lagartixa ao sol ardente vive
E fazendo verão o corpo espicha:
O clarão de teus olhos me dá vida,
Tu és o sol e eu sou a lagartixa.
 
Amo-te como o vinho e como o sono,
Tu és meu copo e amoroso leito...
Mas teu néctar de amor jamais se esgota,
Travesseiro não há como teu peito.
 
Posso agora viver: para coroas
Não preciso no prado colher flores;
Engrinaldo melhor a minha fronte
Nas rosas mais gentis de teus amores
 
Vale todo um harém a minha bela,
Em fazer-me ditoso ela capricha...
Vivo ao sol de seus olhos namorados,
Como ao sol de verão a lagartixa.


Álvares de Azevedo

JUVENTUDE SONICA

HUGO SOUZA - STAND UP

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

FREGUESIA DE FARO DO ALENTEJO


REGIÃO                   ALENTEJO
SUB REGIÃO            BAIXO ALENTEJO
DISTRITO                 BEJA
CIDADE                    CUBA
FREGUESIA             FARO DO ALENTEJO



Brasão

  




Escudo de ouro, aspa de vermelho acompanhada de quatro espigas de trigo de verde, postas em pala.
   Coroa mural de prata de três torres.
    Listel branco, com a legenda a negro:
                 " FARO DO ALENTEJO"






Bandeira
Verde
  Cordão e borlas de ouro e verde.
   Haste e lança de ouro



HISTORIA
Faro do Alentejo, foi fundada em 1616, na herdade de S. Luís de Jacentes ( hoje Assentes ), pertença de D. Estêvão de Faro - Conde de Faro e comendador de S. Salvador de Jones.
Pertenceu ainda a D. Diniz de Faro, foi o segundo e último Conde de Faro e a D. Juliana de Faro que foi Condessa de Faro.
Foi Vila, designada antigamente por Farinho, terra muito fértil especialmente de cereais.
Em 1775, o donatário da povoação era o D. José Luís de Vasconcelos e Sousa, 6.º Conde de Pombeiro e 1.º Marquês de Belas.
O seu pároco era da apresentação da Mitra. 
Em 1772, era pároco de Faro do Alentejo o padre Silvestre Asario, de trinta e dois anos de idade.
Em 1774, o pároco recebia anualmente 150 alqueires de trigo e, em 1775, diz receber de côngruas 10 quarteiros de trigo, que, vendidos ao preço ordinário, rendiam cerca de 36 mil réis.
Em 1734, tinha 78 fogos e 264 almas, e em 1767, 60 fogos; em 1874, 90 fogos e 320 moradores. O censo de 1970 dava-lhe 687 habitantes
Doações
Em 6 de Novembro de 1626, fez D. Estevão doação de terras à Câmara e povo da vila de Faro, para formarem o rossio e logradouro da terra.
Concelho

Gozou de privilégios de vila.
Notáveis de Faro do Alentejo

Foi comendador de S. Salvador de Jones, Santo André de Morais, Santa Maria de Quintela e S. Mateus de Sardoal, Vedor da Fazenda, conselheiro de Estado dos reis Filipe II e Filipe III, vedor da Fazenda na Repartição da Índia e depois na Repartição de África, cargos que abandonou quando substituiu o meirinho-mor D.Duarte de Castelo Branco, no Conselho de Estado. No ano de 1616, esteve com a corte em Espanha, em Valladolid, assistindo ao Conselho de Estado até 1617, ano em que regressou a Portugal. Foi novamente nomeado vedor da Fazenda e assistiu às Cortes realizadas em Lisboa em 1619, ano em que Filipe II autoriza a edificação da Vila de Faro, concedendo-lhe o título de Conde de Faro.
Casou com D. Guiomar de Castro, filha de D. João Lobo da Silveira, 4º Barão de Alvito e de D, Leonor Mascarenhas, filha de D. João de Mascarenhas, capitão de ginetes de D. Manuel e D. João III, alcaide-mor de Alcácer do Sal. Deste casamento nasceu, D. Diniz de Faro-2º conde de Faro, D. Luísa Castro, D. João Lobo de Faro-Dom Prior da Colegiada de Santa Maria de Oliveira de Guimarães, D. Sancho de Faro-religioso carmelita, D. Francisco Luís de Faro, comendador de Sardoal, D. Afonso de Faro, D. Francisco de Faro-7º conde de Odemira e D. Leonor Mascarenhas
D. Estêvão de Faro, nasceu em 1550 e morreu a 12 de Fevereiro de 1628.

D. Diniz de Faro
foi o segundo e último Conde de Faro, sucedeu ao seu pai no título e foi comendador de Santo André de Morais e de outras terras da Ordem de Cristo.
Casou com D. Madalena de Lencastre, primeira filha dos terceiros Duques de Aveiro, D. Álvaro e D. Juliana de Lencastre. desse casamento nasceu D. Juliana, que herdou o título de Condessa de Faro.
D, Diniz de Faro, morreu ainda muito jovem, em 1630.

D. Joana Juliana Maria Máxima de Faro - 3ª condessa de Faro - foi Condessa de Faro depois de ter herdado o título de seu pai e mais tarde veio a casar em 1610 em primeiras núpcias com D. Miguel Luís de Menezes, 2º duque de Caminha e em segundas núpcias com D. Rodrigo Teles de Menezes e Castro, 2º conde de Unhão
Não deixou descendência.
D. Ana Maria da Piedade Teles da Silva Caminha e Menezes, 8ª condessa de Vilar Maior, nascida em 1932, é hoje a actual representante dos Condes de Faro



Patrimonio
Igreja Matriz










jardim
fontanario
mata
parque

escola


gastronomia



sopa de tomate com linguiça

INGREDIENTES

·         2 linguiças calabresas defumadas fininhas em rodelas finas
·         1/4 de cebola em tirinhas (para refogar a linguiça)
·         4 tomates grandes em pedaços graúdos
·         1/2 cebola das grandes em pedaços graúdos
·         3 colheres de sopa de molho shoyu
·         1 colher de sopa de azeite
·         1 colher de chá de páprica doce
·         1 colher de chá de páprica picante
·         1 colher de chá salsa desidratada
·         1 colher de chá de orégano desidratado
·         1 colher de chá de açúcar
·         Sal a gosto
·         Água
MODO DE PREPARO
1.   Em uma panela antiaderente, refogue as rodelas da linguiça com a cebola em tirinhas e reserve
2.   Numa panela funda, junte todos os outros ingredientes e temperos
3.   Deixe ferver até que o tomate e cebola estejam totalmente cozidos
4.   Liquidifique e devolva para a panela
Junte as rodelas de linguiça e deixe ferver por mais 1 minuto