SUB REGIÃO BEIRA INTERIOR NORTE
DISTRITO GUARDA
CIDADE ALMEIDA
FREGUESIA CABREIRA
Brasão:
Escudo de azul, vaso de perfume de ouro, realçado de negro e duas cabras postas em cortesia, de prata, animadas de vermelho, tudo alinhado em roquete; campanha diminuta ondada de prata e azul de três tiras. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «CABREIRA - ALMEIDA».
Bandeira:
Branca. Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de
ouro.
Selo:
Nos termos da Lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Cabreira - Almeida».
História
Situada no extremo oeste do concelho e seu limite com o da Guarda, a freguesia de Cabreira dista 26km da vila de Almeida. Com uma altitude média de 720 metros, está localizada numa encosta bastante íngreme e acidentada, na margem direita da ribeira das Cabras.
O povoamento inicial do território desta freguesia deve ascender a tempos castrejos, ou pelo menos, à época da dominação romana. A instituição paroquial de Cabreira deve supor-se posterior à Idade Média, pois que nos séc. XIII e XIV, pelo menos, não existia ainda, incluindo-se na vasta paróquia de Santa Maria de Castelo Mendo. E de acordo com o tardio da erecção paroquial local e até com o do repovoamento (séc. XII), está o orago, Santa Maria Madalena, que só no sec. XIV, ou mais tarde, começa a figurar como titular de templos.
Em razão da origem e filiação, o cura de Cabreira ainda no séc. XVIII era anualmente apresentado pelo abade de Santa Maria de Castelo Mendo, com uma côngrua de 6 mil reis em dinheiro, além do pé de altar. A este concelho de Castelo Mendo pertenceu Cabreira até à sua extinção em 24 de Outubro de 1855, passando então para o de Sabugal até 7 de Dezembro de 1870, data em que transitou, em definitivo, para o de Almeida.
A Igreja Matriz, dedicada a Santa Maria Madalena, foi aumentada e reconstruída em Setembro de 1840, sendo hoje uma das mais belas e amplas do concelho. O edificio, comuma bela imagem do orago, em pedra, na frontaria, sucedeu a um primitivo templo edificado em 1611. Refira-se também a existência de diversas "alminhas", de grande lavor, situadas nas encruzilhadas dos caminhos, datadas dos séc. XVII e seguinte.
Património
Património Edificado:
- Pequenos núcleos de Arquitectura Popular residencial e agrícola
Património Religioso:
- Igreja Matriz – Urbano / séc. XIX (1840)
- Capela de St.ª Bárbara – Urbano / séc. XX
- Cruzeiro – Urbano / séc. XX (Neomanuelino)
- Calvário – Periurbano / séc. XVIII / XIX (Conjectural)
- Alminha do Caminho da Ribeira das Cabras / séc. XVIII / XIX (Conjectural)
Património Arqueológico e Etnográfico:
- Ponte Velha – Rural / Período Romano ou Medieval (Conjectural)
Outros Locais de Interesse Turístico
- Moinhos de água
- Margem direita da ribeira das Cabras (praia fluvial)
Tradições
Festas e Romarias
- Festa de Santa Maria Madalena (22 de Julho)
- Festa de Santa Bárbara (Agosto)
- Busigada
- Cabrito Assado
- Arroz de lebre
- Doce de marmelo
- Doce de ginja
- Doce de abóbora
DOCE DE MARMELO
Ingredientes
- 1 kg de marmelo
- 300g de açúcar
Modo de preparo
1. Lave os marmelos muito bem com uma escovinha.
- Corte cada um em 4 pedaços e descasque, retirando as sementes.
- Ponha os pedaços em uma panela com água suficiente para cobrí-los.
- Acrescente o açúcar e cozinhe em fogo brando, sem parar de mexer.
- Se for necessário, adicione mais água ou mais açúcar.
Dica
1. 1. Se quiser um doce pastoso, bata no liquidificador depois de pronto.
- Para deixá-lo mais conscistente, coloque-o novamente no fogo por alguns minutos.
Rendimento:
10 porções Tempo de preparo: 40 minutos
Dificuldade: Fácil
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