SUB REGIÃO DOURO
DISTRITO VILA REAL
CIDADE PESO DA RÉGUA
FREGUESIA GALAFURA
Brasão:
Escudo de prata, uma pipa de azul sustendo um galo de vermelho, sancado, cristado e barbaleado de ouro, segurando na pata direita uma verruma de negro e, em chefe, duas parras de verde, realçadas de ouro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “GALAFURA”.
Bandeira:
Selo:
Parecer emitido pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, nos termos da Lei nº 53/91, de 07 de Agosto a 27 de Março de 2000 e publicado no Diário da República nº 213 de 14 de Setembro de 2000. Os Símbolos Heráldicos da Freguesia encontram-se registados na Direcção
Em termos de acessos, é servida pelas EN 313, EN 313-2 (no sentido Régua – Sto. Xisto, Vila Seca de Poiares, Lugar da Estrada e Galafura) e a EN 313-1 (sentido Vila Real, Abaças, Guiães e Lugar da Estrada até Galafura).
Dista da sede do concelho cerca de 13 quilómetros.
A Este da povoação, sobranceiro ao rio Douro, encontra-se o lendário Monte de S. Leonardo, miradouro mais emblemático do concelho, de onde se podem avistar paisagens verdadeiramente surpreendentes.
Tem-se como certo que foram os romanos que fundaram esta povoação, justamente na encosta do Monte de S. Leonardo, formado de sílex e quartzo, no lugar ainda hoje denominado “Fonte dos Mouros”, onde existe uma verdadeira necrópole medieval (séculos IX – XI), conhecida por “Cemitério Mouro”, com sepulturas de crianças consideradas únicas.
Em termos administrativos, Galafura chegou a pertencer ao concelho de Vila Real, tendo passado, na primeira metade do século XIX, para o de Canelas, onde esteve integrada até 1859, altura em que este foi extinto.
LENDA DE DONA MIRRA
LENDA DO FRAGÃO
Para os que quiserem saber outras lendas aconselha-se uma visita à freguesia de Galafura, assim como ao S. Leonardo
Património
Igreja Matriz de São Vicente de Galafura
Capelas:
Todo trabalhado em pedra. Situa-se no Largo da Igreja Matriz.
Classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 8/83, Diário da República nº 19 de 24 de Janeiro de 1983.
Campanário da Igreja Matriz de São Vicente
Também classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 8/83, Diário da República nº 19 de 24 de Janeiro de 1983.
Fundada por António Nunes de Matos. Junto a uma das portas encontra-se uma placa com as datas, 1870-1956;
PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO
PATRIMÓNIO NATURAL
Movimento Associativo
Festas e Romarias
BACALHAU NO FORNO DE LENHA
Ingredientes
Preparo
HISTORIA
A freguesia de Galafura fica situada na margem direita do rio Douro, a uma altitude de cerca de 535 metros, perto de Covelhinhas, a meio caminho entre a sede do concelho (Régua) e Vila Real (distrito).
Em termos de acessos, é servida pelas EN 313, EN 313-2 (no sentido Régua – Sto. Xisto, Vila Seca de Poiares, Lugar da Estrada e Galafura) e a EN 313-1 (sentido Vila Real, Abaças, Guiães e Lugar da Estrada até Galafura).
Dista da sede do concelho cerca de 13 quilómetros.
A Este da povoação, sobranceiro ao rio Douro, encontra-se o lendário Monte de S. Leonardo, miradouro mais emblemático do concelho, de onde se podem avistar paisagens verdadeiramente surpreendentes.
Tem-se como certo que foram os romanos que fundaram esta povoação, justamente na encosta do Monte de S. Leonardo, formado de sílex e quartzo, no lugar ainda hoje denominado “Fonte dos Mouros”, onde existe uma verdadeira necrópole medieval (séculos IX – XI), conhecida por “Cemitério Mouro”, com sepulturas de crianças consideradas únicas.
Em termos administrativos, Galafura chegou a pertencer ao concelho de Vila Real, tendo passado, na primeira metade do século XIX, para o de Canelas, onde esteve integrada até 1859, altura em que este foi extinto.
O topónimo “Galafura” terá provindo do nome de um rei mouro que governava o fortim de S. Leonardo, chamado “Galafre”.
Lendas
LENDA DE DONA MIRRA
«D. Mirra é uma moira encantada, que vive numa gruta (ou mina) do maciço rochoso em que assenta a ermida de S. Leonardo. Durante o dia passeia-se, invisivelmente, pelo matagal; à noite recolhe-se na gruta, cuja entrada é guardada por dois dragões (monstruosos lagartos, que habitam escondidos na montanha).
Ser desencantada, um dia, pelo jovem que ouse, ao bater da meia-noite, no gélico primeiro de Janeiro, enfrentar a matar os dragões. Bela e prenhe de desejo, entregar-se-á em sôfrego acto de amor no silêncio da noite e à luz do luar. Quebrado o encanto, a pequena gruta mostra-se como antecâmara de luxuoso palácio subterrâneo.»
Ser desencantada, um dia, pelo jovem que ouse, ao bater da meia-noite, no gélico primeiro de Janeiro, enfrentar a matar os dragões. Bela e prenhe de desejo, entregar-se-á em sôfrego acto de amor no silêncio da noite e à luz do luar. Quebrado o encanto, a pequena gruta mostra-se como antecâmara de luxuoso palácio subterrâneo.»
Quem arriscará um dia a quebrar esse encanto?…
LENDA DO FRAGÃO
«No lugar do Fragão, em S. Leonardo, diz-se que um rei Mouro encantou sua filha, com a seguinte fórmula: “Abre-te fraga, aqui fica minha filha até ao dia em que semearem linho sobre esta rocha, fizerem com ele uma toalha e sobre ela comerem um jantar”.
Um pastor que isto ouviu, tratou de deitar terra sobre o fragão, semeou o linho e regou-o todos os dias. Do linho fez uma toalha e lá comeu, uma tarde um jantar.
Um pastor que isto ouviu, tratou de deitar terra sobre o fragão, semeou o linho e regou-o todos os dias. Do linho fez uma toalha e lá comeu, uma tarde um jantar.
Mas porque não soubesse empregar bem a fórmula a princesa lá ficou para sempre encantada.
Para os que quiserem saber outras lendas aconselha-se uma visita à freguesia de Galafura, assim como ao S. Leonardo
Fonte: Lendas mouras do monte S. Leonardo, compiladas por: Aida Coimbra Aires de Matos
Património
PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO
Igreja Matriz de São Vicente de Galafura
Erigida no século XVII, o interior exibe uma riquíssima talha barroca em madeira, o tecto de “caixotões”, com imagens de santos, o púlpito em granito trabalhado e magnífico arco cruzeiro.
Na frontaria encontra-se uma imagem em pedra de S. Vicente.
Classificada como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 8/83, Diário da República nº 19 de 24 de Janeiro de 1983.
Na frontaria encontra-se uma imagem em pedra de S. Vicente.
Classificada como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 8/83, Diário da República nº 19 de 24 de Janeiro de 1983.
Capelas:
Capela do Espírito Santo;
Capela N.ª Senhora dos Remédios;
Capela de S. Domingos de Silos e de S. Domingos de Gusmão;
Capela de Santo António;
Capela de Santo António;
Capela da Ciderma;
Capela do S. Roque.
Nichos:
Nicho “Na. Sra. de Fátima”
Nicho “Agonia do Senhor, no Monte das Oliveiras”;
Cruzeiro Galafura
Todo trabalhado em pedra. Situa-se no Largo da Igreja Matriz.
Classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 8/83, Diário da República nº 19 de 24 de Janeiro de 1983.
Campanário da Igreja Matriz de São Vicente
Também classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 8/83, Diário da República nº 19 de 24 de Janeiro de 1983.
Fundada por António Nunes de Matos. Junto a uma das portas encontra-se uma placa com as datas, 1870-1956;
PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO
Cemitério dos Mouros
Situado no lugar de Fonte dos Mouros. É uma Necrópole medieval dos séculos IX / XI de sepulturas escavadas na rocha.
Aqui foram descobertos diversos objectos muito antigos. Em 1943, foi achada uma moeda de ouro, com a esfinge e nome de “Agripina”.
Classificado como Valor Concelhio pelo Decreto nº 29/90, Diário da República nº 163 de 17 de Julho de 1990.
Aqui foram descobertos diversos objectos muito antigos. Em 1943, foi achada uma moeda de ouro, com a esfinge e nome de “Agripina”.
Classificado como Valor Concelhio pelo Decreto nº 29/90, Diário da República nº 163 de 17 de Julho de 1990.
PATRIMÓNIO NATURAL
«Lugar de visita obrigatória e um dos mais agradáveis locais do concelho do Peso da Régua.
Neste local mágico onde Miguel Torga repousava o espírito, poesia e pensamentos, quando olhamos para o Douro, avistamos os socalcos, montes e um caminho olímpico de vinha.
Miguel Torga imortalizou para sempre a paisagem duriense na sua obra, sendo visível numa das pedras que circunda a Capela de S. Leonardo de Galafura, um excerto da obra daquele que foi um dos maiores escritores de literatura portuguesa.
Deste lugar contam-se lendas e histórias que contribuem para aumentar o seu encanto, ligadas às origens muito antigas deste lugar e desta freguesia.»
Miguel Torga imortalizou para sempre a paisagem duriense na sua obra, sendo visível numa das pedras que circunda a Capela de S. Leonardo de Galafura, um excerto da obra daquele que foi um dos maiores escritores de literatura portuguesa.
Deste lugar contam-se lendas e histórias que contribuem para aumentar o seu encanto, ligadas às origens muito antigas deste lugar e desta freguesia.»
Fonte: Excerto de texto retirado do site da Câmara Municipal de Peso da Régua
Vinhas
PATRIMÓNIO CULTURAL
As suas actuações realçam as canções, as danças e os trajes regionais.
Movimento Associativo
Associação de Caçadores de São Leonardo e Santa Bárbara de Galafura
Associação Cultural, Social, Desportiva e Recreativa de Galafura
Festa de São Vicente – Celebra-se a 22 de Janeiro.
Festa de São Leonardo e Santa Bárbara - Realiza-se no penúltimo domingo de Agosto.
BACALHAU NO FORNO DE LENHA
Ingredientes
Postas de lombo de bacalhau
Ovos frescos
Alho
Batatas descascadas, cozidas, em rodelas
Arroz branco
Brocoli cozido no vapor
Azeitonas pretas portuguesas
Preparo
1. Embale os lombos individualmente a vácuo com um fio de azeite, raspas de casca de limão e laranja, ramos de tomilho e ramos pequenos de alecrim frescos.
2. Leve os lombos ao termo circulador por 20 minutos a 70C; retire e reserve.
3. Coloque os ovos no termo circulador a 64C por 1 hora (pode-se deixar mais tempo, até a hora de servir).
4. Embale as echalotas descascadas em uma camada dupla de papel alumínio, temperadas com azeite e sal. leve ao forno a lenha por aproximadamente 45 minutos; monitore para não queimar.
5. Pique o alho fino, refogue em azeite, junte os brocolis picados miúdos e finalmente o arroz; misture bem e reserve.
6. Coloque as batatas numa travessa de ferro, tempere com sal grosso, alecrim e azeite. Leve ao forno a lenha até que estejam douradas e crocantes.
7. Finalmente, abra com muito cuidado as embalagens do bacalhau, reservando o caldo que se formou. Arrume as postas com cuidado em uma assadeira bem untada com azeite e leve ao forno a lenha quente até que doure bem (uns 30 a 45 minutos). Vá regando aos poucos com o caldo do Sous misturado com vinho branco; isso cria a capa de gelatina brilhante caramelizada que recobre a posta como se vê nas fotos.
Finalmente, monte os pratos com os diversos componentes; regue com o melhor azeite possivel
conheço bem galafura,pois vivi lá 12 anos,dos 5 aos 17 anos,de onde saí para trabalhar em lisboa,,sou neto do dionisio cardoso,,ainda tenho lá um irmao,o justo cardoso,e muitos sobrinhos,,de vez enquando vou lá velos
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