quarta-feira, 20 de junho de 2012

FREGUESIA DE ALBARDO



REGIÃO                    CENTRO
SUB REGIÃO              BEIRA ONTERIOR NORTE
DISTRITO                  GUARDA
CIDADE                    GUARDA
FREGUESIA              ALBARDO
HERÁLDICA
Brasão:






Escudo de vermelho, grade de ouro realçada de negro, brocante a duas ovelhas passantes de prata, realçadas e unguladas de negro, entre dois ramos de castanheiro de ouro, frutados do mesmo, postos um em banda e outro em barra, em chefe e uma bigorna de ouro, realçada de negro, em ponta. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «ALBARDO».





Bandeira: 






Amarela. Cordão e borlas de ouro e vermelho. Haste e lança de ouro.








Selo:
Nos termos da Lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Albardo - Guarda»
Parecer emitido a 09 de Julho de 2002 publicado no Diário da República nº 17 de 21 de Janeiro de 2003. Os Símbolos Heráldicos da Freguesia encontram-se registados Direcção Geral das Autarquias Locais com o nº 33/2003 de 30 de Janeiro de 2003.



JUSTIFICAÇÃO DA SÍMBOLOGIA
Ramos de Castanheiro,


representam a agricultura, sendo a castanha uma das suas principais produções.


Grade de Ovelhas,

representam a pecuária, uma das principais actividades económicas do local, assim como o topónimo que, segundo a tradição local deriva da abundância de currais de ovelhas.



Bigorna, 







representa o tradicional ofício de trabalhar o ferro.







LOCALIZAÇÃO

A Freguesia de Albardo estende-se por uma área aproximada de 380 ha não lhe sendo anexo nenhum povoado.
Dista da cidade mais alta do país cerca de 17 kms, situada em direcção a Espanha.


 As gentes de Albardo são caracterizadas por “pessoas dadas” e que se relacionam com facilidade; no entanto, as povoações que lhe são vizinhas, como Vila Fernando, Pousade, Rochoso e Marmeleiro são as que mais beneficiam da sua humildade e generosidade.
A sua paisagem é agreste, característica do interior.






HISTÓRIA






Albardo pertence ao distrito e concelho de Guarda, de cuja sede dista aproximadamente 17 quilómetros; o seu orago o Divino Espírito Santo.


Sem que se exclua a hipótese de um povoamento muito remoto, nada se pode afirmar acerca deste assunto, pelo menos antes do século XII, dada a falta de documentação escrita que lhe seja directamente respeitante, nem mesmo sobre o seu repovoamento, entre os séculos XII e XIV, a não ser o que se recolhe das circunstâncias históricas gerais.
Segundo a tradição da freguesia, o topónimo "Albardo" deriva do facto de ali ter existido em épocas muito recuadas, uma quinta onde havia muitos currais para ovelhas, currais que se designam de "bardos", pelo que se crê que seja esta a origem do topónimo. 

No entanto, segundo alguns autores, o topónimo "Albardo" tem a sua origem na palavra árabe "albarde", cujo significado é "coisa fria"; pois de facto, além do elemento constitutivo "al-", que provém do árabe, a significação é adequada ao clima e localização geográfica do local. Sendo assim, fica como que provado o repovoamento de Albardo para antes do repovoamento da Guarda e seu termo, nos finais do século XII; repovoamento esse que deu origem, no século XIII, à criação de uma "villa" por um Fernando, que era certamente fidalgo.
Fundada a povoação de Vila Fernando, fez parte da sua paróquia a freguesia de Albardo e com este facto exclui-se ainda mais a hipótese de um absoluto despovoamento do lugar, pois se o topónimo se conservou, é prova da existência de população no local. Albardo pertenceu a Vila Fernando até meados do século XVIII, pelo que só se instituiu como freguesia depois de 1758; contudo, o seu cura era apresentado pelo pároco de Vila Fernando.

A Igreja Matriz, a capela do cemitério e o cruzeiro do Largo da Carmona constituem o património cultural e edificado da freguesia, que sugere como local de maior interesse turístico o Miradouro do Calvário.
A população residente tem vindo a decrescer gradualmente desde 1960, devido principalmente ao factor emigração. Trata-se de uma povoação, cujas principais actividades económicas são o tradicional ofício de ferreiro que está em vias de desaparecer, a agricultura, com especial destaque para a produção de castanha, a pecuária e o pequeno comércio, o que anula as perspectivas da população jovem, de um futuro com mais oportunidades de emprego, vendo-se obrigados a deixar a sua terra, trazendo consequências graves para o índice populacional da povoação, evidenciando-se uma diminuação da taxa da natalidade.




PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO
Igreja Matriz
Datada de 1926, tem um belíssimo campanário anexo.


Capela do Cemitério
Serve de capela mortuária à povoação. Na sua área envolvente encontra-se um antigo cemitério, actualmente ajardinado.








Alminhas


Nicho de Nossa Senhora dos Caminhos
Com um belo jardim envolvente, este nicho encontra-se numa das entradas da aldeia.


Torre Sineira


Calvário
Na retaguarda do átrio da Igreja Matriz.


Cruzeiro
Junto ao nicho de Nª. Srª. dos Caminhos. Segundo se consta, foi colocado naquele sítio em data incerta por gente de poder.
Pelourinho
Situa-se no centro da aldeia.
Casa do “Sr. Santos” 
Antiga Casa Senhorial de cujas varandas se pode avistar uma vasta paisagem, assim como a cidade da Guarda, as freguesias de Vila Fernando, Quinta de Baixo e Rochoso.
Fontes 
- Fonte do Largo da Fonte - desta fonte jorra água fresca durante todo o ano. É também conhecida pela Fonte do Largo da Igreja.
PATRIMÓNIO NATURAL








A sul da Freguesia, as suas terras são refrescadas pelo Rio Noéme, cujas águas infelizmente se encontram poluídas.




Pode fazer uma visita ao Açude dos Moínhos e desfrutar de uma bela paisagem.
Dos três moínhos em tempos existentes, apenas um se encontra em condições de visita; os outros dois encontram-se já em ruínas.
Este açude encontra-se a cerca de 500 metros da zona sul da aldeia.
O Açude dos Pereiras, a cerca de 800 metros da zona sudoeste da freguesia. Este é também um local que deve ser visitado.
Do Miradouro do Calvário pode avistar-se grande parte da freguesia e de outras povoações vizinhas.




MOVIMENTO ASSOCIATIVO

Liga de Solidariedade Social e Melhoramentos "Os Amigos de Albardo"
Criada essencialmente para concretizar um dos anseios e necessidades desta povoação - construção do Centro de Dia/Apoio Domiciliário, para fazer face às necessidades da freguesia. Esta tem sido também uma das principais preocupações deste Executivo.



Feijoada de Bacalhau

Ingredientes
-1,200 quilo de bacalhau de boa qualidade
-1/2 quilo de feijão branco
-4 tomates grandes sem sementes picados
-3 cebolas grandes picadas
-1 pimentão grande picado
-1 maço de cheiro verde picado
-1/2 maço de coentro picado
-6 dentes de alho picados
-sal e pimenta do reino a gosto
-1/2 xícara de purê de tomates
-1 xícara de azeite de boa qualidade
-3 folhas de louro
-200g de azeitonas
-2 envelopes de realçador de sabor (para peixes) ou 2
tabletes de caldo de bacalhau


Modo de Preparo
1.   Deixe o bacalhau de molho por 24 horas tracando a água sempre,
2.   depois retire as peles e espinhas, faça postas e reserve.
3.   Cozinhe o feijão branco com água e as folhas de louro por 40 minutos ou até que os grãos estejam macios porém, inteiros e reserve.
4.   Em uma panela grande coloque o azeite e o alho e deixe dourar,
5.   junte o bacalhau em postas e deixe refogar por dois minutos.
6.   Coloque o tomate, a cebola, o pimentão e a cebola o feijão branco (sem o caldo), o sal e a pimenta, o purê de tomates, as azeitonas e realçador de sabor (ou caldo de bacalhau),
7.   misture tudo, e coloque 3 conchas do caldo do feijão e regue com mais um pouco de azeite.
8.   Tampe a panela de deixe cozinhar por aproximadamente 10 minutos


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