REGIÃO CENTRO
SUB REGIÃO COVA DA BEIRA
DISTRITO CASTELO BRANCO
CIDADE FUNDÃO
FREGUESIA ENXAMES
HERALDICA:
Depois de remetido o estudo prévio à Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, este mereceu Parecer favorável por parte do seu Secretário, o Dr. José Bènard Guedes, emitido em 31 de Maio de 2004, nos termos da Lei 53/91 de 7 de Agosto. Foi publicado em Diário da República - III Séria, nº207 de 2 de Setembro de 2004. Os Símbolos Heráldicos da Freguesia de Enxames encontram-se registados na Direcção Geral das Autarquias Locais com o nº 199/2004 de 10 de Setembro.
Assim, o Brasão, a Bandeira e o Selo da Freguesia de Enxames ficaram estruturados da seguinte forma:Brasão
Escudo de prata, pé de rosmaninho arrancado, de verde e florido de púrpura; em chefe, um enxame de sete abelhas de negro, realçadas de ouro, postas 3 e 4. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: " Enxames - Fundão".
Bandeira
Púrpura. Cordão e borlas de prata e púrpura. Haste e lança de ouro.
Nos termos da Lei, com a legenda:
“Junta de Freguesia de Enxames - Fundão”.
Justificação dos Símbolos
Rosmaninho
Representa a flora local, abundante em rosmaninho que dá um magnífico colorido às paisagens locais.
Enxame de Abelhas
LOCALIZAÇÃO
A freguesia de Enxames situa-se em Portugal na Beira Baixa. Encontra-se localizada entre a Serra da Gardunha e a Serra da Canaveira, fazendo fronteira com a Fatela, Capinha, Vale de Prazeres e Alcaide.
Fica a 13 Kms da sede de Concelho que é Fundão e ocupa uma superfície de 22,26 quilómetros quadrados. Tem aproximadamente 800 habitantes
Na análise do brasão (figura do lado direito) destacam-se o Rosmaninho e um Enxame de Abelhas. O Rosmaninho representa a flora local, abundante e dando um magnifíco colorido ás paisagens locais. O Enxame de Abelhas representa o topónimo da freguesia que poderá estar associado ao conjunto de abelhas ou a grande quantidade de pessoas ou coisas na época em que este território foi repovoado.
O povoamento do seu actual território data da primeira metade do Sec. XIII, pois o lugar de Enxames é já citado numa relação de Igrejas e rendas de 1260, publicada por "Pinharanda Gomes". O Tombo da Comarca da Beira referente às inquirições de 1395, cita uma moradora do lugar: "Uma Dona Margarida proprietária nos Enxames, que explorava courelas nas várzeas da ribeira da Pouca Farinha". É uma freguesia tipicamente rural, constituida por quintas dispersas não havendo qualquer aglomerado populacional
CULTURA
O padroeiro da aldeia é S. João Baptista. Contudo a celebração religiosa mais relevante é em honra a Nossa Senhora do Fastio, sendo a sua celebração efectuada no Domingo seguinte à Páscoa
A freguesia tem como património cultural e edificado a Igreja Matriz, as capelas de Nossa Senhora do Fastio e de Nossa Senhora do Bom Parto e o cruzeiro, antigo símbolo de religiosidadeÉ uma aldeia tipicamente rural, constituída por "quintas" dispersas não havendo qualquer aglomerado populacional. A aldeia é composta por vários lugares: Senhora do Fastio, Bairro dos Bem Unidos, Salgueiral , Valongo, Bairro da Ponte Nova, Vale de Bacelos, Cimadas, Vale da Rainha, Cimadas, Rossio do Magalão, Magalão e Vale da Teresa
Grande parte das pessoas residentes trabalham no concelho do Fundão devido a não existirem muitos postos de trabalho na aldeia
A maioria das pessoas desta aldeia dispõem de pelo menos um terreno agrícola onde fazem a plantação de produtos para consumo próprio ou venda
Existem dois ranchos folclóricos na aldeia, o Rancho da Alegria e o Rancho da Liga dos Amigos dos Enxames
Na aldeia existe actualmente ensino primário na Escola EB-1 dos Enxames, na qual à uns anos atrás existiu telescola com ensino até ao 6ºano
Tal como na grande parte das aldeias os edificios públicos desta aldeia encontram-se próximo da igreja.Existe uma cantina escolar, o Centro de dia Nossa Senhora do Fastio,Salão de festas, o clube desportivo, casa mortuária, cafés e mercearias
Enxames, no Vale de Bacelos onde funciona o posto médico e onde se encontra ainda a
Esta aldeia encontra-se muito perto de um local designado de Covilhã Velha que é um pequeno castro quase desconhecido das autoridades regionais e nacionais. Parece que o castro data de 138 / 136 a.C. e, hipoteticamente, era aqui que se localizava a cidade lusitana de Cingínia referida por Valério Máximo. O castro teria sido destruído por Décimo Júnio Bruto ou na época de Júlio César
É com agrado que finalmente se constatou algum interesse pelo castro da Covilhã Velha que tem estado durante todos estes anos votado ao abandono.
Passarinha - miudeza de porco confeccionadas em panela de ferro, após a matança do porco. Esta refeição, feita exclusivamente pelos homens que procederam á matança e desmanche do animal, é bastante condimentada e servida com fatias de pão de centeio também de confecção artesanal. É ainda confeccionado o pão e o folar cozidos em fornos de lenha de acordo com tradições ancestrais, o cabrito e o borrego assados em forno de lenha, caldudo, sopa de castanha, chirivia albardada, peixinhos da horta, bem como os ovos verdes.
Doçaria Regional
Arroz doce, cavacas de flor, bolos de leite, esquecidos, doce de cereja, marmelada caseira, e ainda as tradicionais papas de carolo.Cavacas:
1. Junte 250g de açúcar com 15 gemas de ovos e a casca de um limão.
2. Bata muito bem.
3. Depois junte 300g de farinha de trigo com fermento e envolva bem a farinha com a massa de açúcar e as gemas.
4. Com a mão, agarre bocados de massa que deita num tabuleiro polvilhado de farinha.
5. Leve ao forno até cozer.
6. Depois de saírem do forno passe as cavacas por açúcar em ponto de espanada.
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