Palácio Marques de Pombal
O Palácio
do Marquês de
Pombal encontra
uma outra denominação, a de Palácio do Conde de Oeiras.
O Palácio do Marquês de Pombal situa-se na freguesia de Oeiras e São
Julião da Barra e a sua construção foi supervisionada pelo arquiteto húngaro
Carlos Mardel.
O Palácio do Marquês de Pombal constitui um exemplo de referência da
casa senhorial do século XVIII do estilo barroco e rococó.
O Palácio do Marquês de Pombal é considerado um marco da vila de Oeiras e um dos paços mais belos de Portugal, com
grandes e curvilíneas escadarias de pedra.
História do
Palácio
Na segunda metade do século XVIII,
serviu de residência oficial a Sebastião José de Carvalho e Melo, o Conde de Oeiras e Marquês de Pombal.
O Palácio do Marquês de Pombal foi palco de veraneios do
rei D. José I e da sua família, nos verões de 1775 e 1776.
Era nos jardins à volta do palácio
que se davam os eventos culturais, como teatro, música e bailado, especialmente
na estação quente.
Localizado no interior da vila, o
edifício apresenta enormes dimensões, ornamentado como um palácio régio.
Localiza-se na grande quinta
senhorial, com jardins magníficos, de inspiração fantasiosa. O palácio e os
jardins possuem estuques, estátuas e azulejos, elementos arquitetónicos e
artísticos muito raros e belos.
Formada pela incorporação de vários
casais e quintas, a antiga quinta localizava-se perto da Ribeira da Laje, onde
abundava terra fértil.
De traçado inicial com uma geometria
rigorosa feita para estruturar a propriedade rural com os jardins e matas, mais
recreativas.
Na denominada Quinta de Baixo
encontrava-se o palácio, os jardins, o celeiro e a adega.
Estava ligada à Quinta de Cima ou
Quinta Grande mediante um eixo central (a Avenida ou Rua dos Loureiros).
Na Quinta de Cima ficava a Casa da
Pesca e a Cascata do Taveira. Esta propriedade era a eleita para fazer a
reprodução do bicho-da-seda.
Numa terceira quinta, a Quinta do
Marco, havia terrenos de cultivo, vinhas, olivais e árvores de fruto.
Era habitual, no século XVIII, a
manutenção de quintas como espaços de lazer e de cultivo. No presente, só um
edifício atesta a sua existência.
Com o passar do tempo, na 2.ª metade
do século XX, a propriedade foi vendida e fraccionada.
Assim, a Quinta de Baixo foi comprada
pela Fundação Calouste Gulbenkian; a Quinta de Cima foi comprada pelo Estado.
Mais tarde, tornou-se na Estação Agronómica Nacional.
Os jardins têm marcos arquitetónicos
típicos da cultura das Luzes, assim como a Cascata dos Poetas ou Gruta Nobre,
com os bustos dos poetas preferidos de Pombal, como Camões e Virgílio. Também
lá se encontram estátuas e cascatas, a Casa da Pesca e os antigos lagares do
azeite e do vinho.
Ao lado da entrada para o palácio
fica a Capela do Solar, dedicada a Nossa Senhora das Mercês, com 3 altares e a
representação da vida da Virgem, concluída em 1762.
Atualmente, o Palácio, a Casa da
Pesca e a Cascata estão classificados como Monumento Nacional.
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