REGIÃO CENTRO
SUB REGIÃO OESTE
DISTRITO LEIRIA
CIDADE CALDAS
DA RAINHA
FREGUESIA SANTO ONOFRE
Heráldica
Brasão
Escudo papelonado em folhas de árvore de verde, com um camaroeiro de prata acompanhado de duas bilhas de ouro; em ponta, faixeta ondeada de prata e azul de três tiras.
Escudo papelonado em folhas de árvore de verde, com um camaroeiro de prata acompanhado de duas bilhas de ouro; em ponta, faixeta ondeada de prata e azul de três tiras.
Coroa
mural de prata de três torres.
Listel
branco com a legenda a negro: “CALDAS DA RAINHA – SANTO ONOFRE”
O elemento
aglutinador da devoção popular ao apócrifo Santo Onofre, cuja
imagem se encontra na Quinta dos Pinheiros, levou à sua escolha para nome da
Freguesia. Também chamado de Santo Honofre e São Onouphrius.
A vida de Santo Onofre só é
conhecida pelo que conta um de seus discípulos, São Paphnutius (também
conhecido por São Pafúncio), que o encontrou no deserto no Egipto.
Onofre viveu no Egipto no
final do século IV e início do século V, tornou-se monge num mosteiro perto de
Tebas, de onde saiu para viver uma vida de eremita e contemplação.
Por 60 a 70 anos Onofre viveu
só no deserto e usava como vestimenta apenas o seu cabelo e uma espécie de calças
feitas de folhas. Não obstante, foi um tema muito popular na arte medieval. É
muito festejado em Espanha e vários são os milagres a ele atribuídos.
Ele foi encontrado por um abade chamado Pafúncio. Habituado a fazer visitas a alguns eremitas na região de Tebaida, este abade empreendeu sua peregrinação a fim de descobrir se também seria chamado a vivê-la.
Ele foi encontrado por um abade chamado Pafúncio. Habituado a fazer visitas a alguns eremitas na região de Tebaida, este abade empreendeu sua peregrinação a fim de descobrir se também seria chamado a vivê-la.
Pafúncio perambulou no deserto
durante vinte e um dias, quando totalmente exausto e sem forças caiu ao chão.
Neste instante viu aparecer uma figura que o fez estremecer. Era um homem
idoso, de cabelos e barbas que desciam até o chão, recoberto de pêlos tal qual
um animal, usando uma tanga de folhas. Era comum os eremitas serem encontrados
com este aspecto, pois viviam sozinhos no isolamento do deserto.
Ao primeiro instante Pafúncio
pôs-se a correr, assustado com aquela figura. Porém minutos depois, essa figura
o chamou dizendo que nada temesse, pois também era um ser humano e servo de
Deus.
O abade retornou ao local e os dois passaram a conversar. Onofre disse o seu nome e explicou a sua verdadeira história. Havia sido monge de, mas se sentira chamado à vida solitária. Resolveu seguir para o deserto e levar a vida de eremita a exemplo de São João Batista e do profeta Elias, vivendo apenas de ervas e do pouco alimento que encontrasse.
O abade retornou ao local e os dois passaram a conversar. Onofre disse o seu nome e explicou a sua verdadeira história. Havia sido monge de, mas se sentira chamado à vida solitária. Resolveu seguir para o deserto e levar a vida de eremita a exemplo de São João Batista e do profeta Elias, vivendo apenas de ervas e do pouco alimento que encontrasse.
Onofre falou sobre a fome e
sede que sentira e também sobre o conforto que Deus lhe dera alimentando-o com
os frutos de uma tamareira que ficava próxima a gruta que era sua moradia. Em
seguida, conduziu Pafúncio a esta gruta, onde conversaram sobre as coisas
celestes até o pôr-do-sol, quando apareceu repentinamente diante dos dois, um
pouco de pão e água que os revigorou (conta a lenda que foi um anjo que trouxe
a comida de ambos).
Pafúncio falou a ele sobre seu
desejo de se tornar um eremita. Mas, Onofre disse que não era essa a vontade de
Deus, que o tinha enviado para assistir a sua morte. Depois deveria retornar e
contar a todos sua vida e o que presenciara. Pafúncio ficou, e assistiu quando
um anjo deu a Eucaristia a Onofre antes da morte, no dia 12 de Junho. Pafúncio
enterrou-o na montanha e o lugar imediatamente desapareceu.
Retornando à cidade escreveu o
livro da vida de Santo Onofre, que buscou de todas as maneiras os ensinamentos
de Deus, divulgando a história por toda a Ásia. Durante a Idade Média a devoção
a este Santo era muito grande no Oriente e passou para o Ocidente no tempo das
Cruzadas.
Na liturgia da Igreja Católica Santo Onofre é mostrado como um velho eremita vestido apenas com um longo cabelo e uma folha cobrindo sua cintura. Algumas vezes é representado com um anjo trazendo o pão da Eucaristia com uma coroa a seus pés.
Santo Onofre é o padroeiro dos tecelões, talvez porque tecia sua própria roupa com fios de plantas encontradas no deserto. Santo Onofre é celebrado no dia 12 de Junho.
Na liturgia da Igreja Católica Santo Onofre é mostrado como um velho eremita vestido apenas com um longo cabelo e uma folha cobrindo sua cintura. Algumas vezes é representado com um anjo trazendo o pão da Eucaristia com uma coroa a seus pés.
Santo Onofre é o padroeiro dos tecelões, talvez porque tecia sua própria roupa com fios de plantas encontradas no deserto. Santo Onofre é celebrado no dia 12 de Junho.
Historia
A Freguesia das Caldas da Rainha – Santo Onofre é uma das duas freguesias da Cidade das Caldas da Rainha e a mais recente das dezasseis freguesias que compõem o Concelho caldense. Nasceu juridicamente a 31 de Dezembro de 1984. Tem uma área de 8.75 Km2 e a sua população ronda os 12 500 habitantes.
Situada a pouca distância do
centro da cidade foi inicialmente conhecida como Bairro das Águas Santas. Esta
designação prende-se com o facto de em 1852 terem aparecido nesta zona
nascentes de águas medicinais hiposalinas, isentas de contaminações que não só
serviam de abastecimento de água à população como mais tarde se constituíram no
afamado Balneário das Águas Santas que tratava fundamentalmente de doenças de
pele (dermatoses). A partir dos anos 60 as instalações foram-se degradando e
hoje permanecem apenas alguns vestígios.
Entendeu-se dar-lhe o nome do
apócrifo Santo Onofre, cuja imagem se encontra na Quinta dos Pinheiros.
A criação da Freguesia foi
fruto da sinergia dos seguintes e sucessivos enquadramentos históricos:
Balneário das Águas Santas; Início e desenvolvimento do bairro de gente mais
humilde, situado junto da linha de caminho de ferro, conhecido actualmente por
Bairro da Ponte; Início do Bairro das Morenas, a princípio muito degradado;
Início e desenvolvimento do Bairro dos Arneiros, com a interligação operada com
o Bairro da Ponte; O elemento de devoção popular a Santo Onofre; O
extraordinário espírito gregário dos moradores desta zona, que bem explica a
existência de algumas organizações sociais da Freguesia e por outro lado
justifica a indomável vontade da constituição da Freguesia, levada a efeito
graças ao empenhamento de um punhado de homens.
Nos seus principais bairros
ainda hoje se destacam algumas colectividades que nasceram graças ao empenho e
espírito associativo dos seus moradores, nomeadamente a Sociedade de Instrução
e Recreio “Os Pimpões”, a Associação Cultural Desportiva e Recreativa
Arneirense e o Futebol Clube das Caldas.
A norte confronta com a
Freguesia de Tornada, a sul com a Freguesia de Santa Maria de Óbidos, a oeste
com a Freguesia de Nadadouro e a este com a Freguesia das Caldas da Rainha -
Nossa Senhora do Pópulo.
A Freguesia ao capitalizar ao longo dos anos um conjunto de circunstâncias favoráveis à sua renovação e revitalização, possui, tanto no campo cultural como desportivo, estruturas essenciais ao desenvolvimento de toda a cidade.
São disso exemplo a Biblioteca Municipal, a Expoeste (Centro de Exposições), o Centro de Juventude, as escolas, vários complexos desportivos, associações culturais, recreativas e desportivas, uma Zona Industrial, um Centro de Formação Profissional, assim como delegações do Ministério do Ambiente e do Trabalho.
E é com a força propulsora da renovação, potenciando as estruturas existentes e dinamizando outras, que esta Freguesia se afirma sobretudo por uma dinâmica endógena.
A Freguesia ao capitalizar ao longo dos anos um conjunto de circunstâncias favoráveis à sua renovação e revitalização, possui, tanto no campo cultural como desportivo, estruturas essenciais ao desenvolvimento de toda a cidade.
São disso exemplo a Biblioteca Municipal, a Expoeste (Centro de Exposições), o Centro de Juventude, as escolas, vários complexos desportivos, associações culturais, recreativas e desportivas, uma Zona Industrial, um Centro de Formação Profissional, assim como delegações do Ministério do Ambiente e do Trabalho.
E é com a força propulsora da renovação, potenciando as estruturas existentes e dinamizando outras, que esta Freguesia se afirma sobretudo por uma dinâmica endógena.
- Centro Escolar de Sto. Onofre
- Escola Básica do 1º Ciclo dos
Arneiros
- Escola Básica do 1º Ciclo da
Ponte
- E.B.I. - 1,2,3 de Sto. Onofre
- Colégio Rainha D. Leonor
- Escola Secundária Raúl Proença
- Escola Técnica Empresarial Oeste
- Universidade
Sénior
- CENCAL - Centro de Formação
Profissional para a Indústria Cerâmica
- Jardim de Infância do Bairro dos
Arneiros
- Jardim de Infância do Bairro das
Morenas
- Escola de Hotelaria e Turismo
- Residência de Estudantes do IPL
Associações
e/ou Colectividades
- Associação dos Amigos da Dádiva de
Sangue de Santo Onofre
- Associação dos Amigos do Desporto
Equestre
- Associação CANGURU
- Associação Cultural Desportiva e
Recreativa Arneirense
- Associação Cultural e Desportiva
de Santo Onofre
- Associação de Diabéticos do Oeste
- Associação Desportiva dos Arcos
(Bairro das Morenas)
- Associação NOSTRUM
- Banda de Comércio e Indústria
- Centro de Educação Especial Rainha
D. Leonor
- Cooperativa
de Pais (Infancoop)
- Agrupamento
Nacional de Escutas (Agrupamento 337)
- Clube Ornitológico das Caldas da
Rainha
- Futebol Clube das Caldas
- Sociedade de Instrução e Recreio
"Os Pimpões"
Serviços
Públicos
- Biblioteca Municipal
- Centro da Juventude
- Cemitério de Sto. Onofre
- ACT - Autoridade para as Condições
de Trabalho
- Pólo do Ambiente do Oeste
(Delegação do Ministério do Ambiente)
- Serviço de Saúde Pública
Instalações
Desportivas
- Bowling Caldas
- Centro de Alto Rendimento das Caldas da Rainha (Badmington)
- Complexo Desportivo Municipal
(Junto ao cemitério de Santo Onofre)
- Piscinas Municipais (Junto ao
Complexo Municipal)
- Pavilhão Rainha D. Leonor
- Tanque Municipal (Junto à Escola
Secundária de Raúl Proença)
Outras
Entidades
Centro Incubador de Empresas (Expoeste)
Posto dos CTT (Zona Industrial)
Azenhas
- Azenha das Águas Santas
Moinho da Rua 15 de Agosto
Ingredientes:
Para 20 beijinhos
- 250 grs de açúcar ;
- 125 grs de amêndoa ;
- 6 gemas ;
- 1 clara
Confecção:
1.
Pela-se a amêndoa e pisa-se até ficar
em massa.
2.
Cobre-se
o açúcar com água, mexe-se para o derreter e deixa-se ferver até chegar a ponto
de fio forte (1).
3.
Junta-se
a amêndoa, vai-se mexendo em lume brando até ligar e retira-se.
4.
Depois
de morno, adicionam-se as gemas de ovos, previamente batidas juntamente com a
clara. Volta a calor brando, mexendo sempre até a massa enxugar.
5.
Retira-se
novamente e, quando morno, tendem-se bolinhas com os dedos untados em manteiga
derretida que se vão dispondo num tabuleiro também untado com manteiga.
6.
Vão
ao forno esperto até alourarem ao de leve.
Em esfriando, metem-se em forminhas de papel canelado.
(1) Este ponto encontra-se
depois de alguns minutos do açúcar estar em ebulição quando forma um fio forte
entre os dedos, sem partir.
Em esfriando, metem-se em forminhas de papel canelado.
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