REGIÃO CENTRO
SUB REGIÃO BEIRA INTERIOR NORTE
DISTRITO GUARDA
CIDADE PINHEL
FREGUESIA ERVAS TENRAS
Brasão:
Bandeira:
Azul. Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouroSelo:
Nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Ervas Tenras - PinhelOrago
Nossa Senhora da Conceição
Esta batalha não custou apenas a vida a grandes fidalgos portugueses, Vermudo Soares e dois netos de Egas Moniz entre eles, antes terá sido um grave desastre nacional que ficou durante muito tempo marcado na alma do povo.
Por esta altura, andava Ervas Tenras ligada a Trancoso, pois incluía-se no seu termo onde ainda iria permanecer durante algum tempo. No foral concedido a Pinhel em 1209, é feita a delimitação do concelho, dizendo-se a dado passo que os termos de Pinhel dividem com Moreira “per Sorval et inde quomodo dividit per culmen de prato de Ervis Teneris”; o “culmen” do “prato” de Ervas Tenras é o cume chamado do Castelo, que domina a povoação dos Prados, ao sul da freguesia.
Em 25 de Março de 1262, D. Afonso III deu carta de povoação ao reguengo de Póvoa de El-Rei, o qual, apesar de este nome designar há muitos séculos uma povoação e sede paroquial, respeita especialmente a Ervas Tenras. Esse reguengo denominava-se mesmo de Ervas Tenras na carta de foro, mas já se dizia Póvoa de El-Rei nos fins do século XIV. Diz D. Afonso III: “faço carta de foro a vós povoadores do meu reguengo de Ervas Tenras...”. Vê-se também na carta que as igrejas trancosãs de S. João e de S. Miguel possuíam aqui vários herdamentos. As Inquirições de D. Dinis mostram que não havia qualquer honra na freguesia, e por um documento de 19 de Setembro de 1287, o mesmo monarca ordenou que se entregasse ao concelho de Trancoso uma póvoa, em troca de um prado que o dito concelho tinha no lugar de Ervas Tenras.
Logo que subiu ao trono, D. Afonso IV convocou os três estados para lhe prestarem obediência. As Cortes reuniram-se em Évora entre 10 de Abril e 2 de Maio de 1325. O concelho de Pinhel fez-se representar por Fernão de Sella que apresentou protestos contra diversos abusos cometidos por D. Gonçalo Coutinho, filho do conde de Marialva.
O rol de queixas estava dividido em quatro capítulos. No primeiro, acusava-se D. Gonçalo de haver feito uma coutada em Ervas Tenras, sem que lho fosse permitido, usando ainda da força para levar muito gado, o que levou o concelho a citá-lo perante o Corregedor da comarca, ao que ele não obedeceu. O monarca ordenou ao Corregedor que não consentisse ao arguido ter coutada e que, quando não se fizesse obedecer, procedesse contra ele em harmonia com as “Ordenações e o Direito”.
Actividades Económicas:
Agricultura, pecuária, construção civil e pequeno comércio
Festas e Romarias:
Festas e Romarias:
Santo Antão (domingo seguinte a 17 de Janeiro) e Corpo de Deus
Património:
Igreja matriz
e cruzeiros
Património:
Igreja matriz
e cruzeiros
Cabrito assado e borrego assado
Cabrito Assado
Ingredientes:
Para 6 a 8 pessoas
Para 6 a 8 pessoas
- 1 cabrito de 3 a 3,5 kg (sem a fressura) ;
- 5 dentes de alho ;
- 1 colher de sopa de colorau ;
- 1 folha de louro ;
- 5 colheres de sopa de azeite ;
- 3 colheres de sopa de banha ;
- 0,5 litros de vinho branco ;
- sal grosso
Confecção:
1. Depois de limpo e de se lhe ter retirado a fressura, barra-e o cabrito interior e exteriormente com uma papa feita com os alhos esmagados, sal grosso, o colorau, o louro, o azeite e a banha.
2. O cabrito deverá ficar assim temperado de um dia para o outro ou pelo menos 3 a 4 horas.
3. Coloca-se então numa assadeira de barro e leva-se a assar em forno bem quente.
4. Quando o cabrito se apresentar meio assado, começa a regar-se com o vinho branco (de vez em quando).
5. O cabrito deve ficar bem tostado.
6. Acompanha com batatinhas que se cozinham do seguinte modo:
7. Depois de lavadas, cozem-se com a pele 2 kg de batatinhas pequenas.
8. Pelam-se e alouram-se depois num pouco de azeite onde previamente se alourou um dente de alho.
9. Juntam-se ao cabrito quando estiverem bem louras.
Artesanato:
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