REGIÃO ALENTEJO
SUB REGIÃO ALENTEJO CENTRAL
DISTRITO EVORA
CIDADE VIANA DO ALENTEJO
FREGUESIA AGUIAR
Heráldica
Brasão
Escudo de prata, fonte de mergulho de azul, realçada de negro (composta por edícula com arco e duas colunas laterais, coberta por cúpula ladeada por pirâmides e tanque rectangular); em chefe, cabeça de lobo arrancada de negro, armada, lampassada e animada de vermelho, entre dois crescentes deste esmalte. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: "AGUIAR - VIANA DO ALENTEJO".
Bandeira
Esquartelada de branco e vermelho com cordão e borlas de prata e vermelho. Haste e lança de ouro.
Selo
Nos termos da Lei, com a legenda: "JUNTA DE FREGUESIA DE AGUIAR - VIANA DO ALENTEJO".
História
Segundo documentos antigos a fundação de Aguiar emerge de um obscuro Agar - origem toponímica de tradição oral local, divulgada na historiografia por Túlio Espanca.
Em 1269 foi concedida a Aguiar carta de foral por Estevão Rodrigues e D. Marinha Martins, segundo o modelo de Santarém. A carta de foral foi, posteriormente, confirmada por D. Dinis e reformada, em 1516, por D. Manuel I. Mais tarde, a vila de Aguiar passou a ser incorporada na Casa dos Condes-barões de Alvito, onde permanece até extinção dos vínculos.
Em 1269 foi concedida a Aguiar carta de foral por Estevão Rodrigues e D. Marinha Martins, segundo o modelo de Santarém. A carta de foral foi, posteriormente, confirmada por D. Dinis e reformada, em 1516, por D. Manuel I. Mais tarde, a vila de Aguiar passou a ser incorporada na Casa dos Condes-barões de Alvito, onde permanece até extinção dos vínculos.
Em 1389, é atestada a sua importância como povoação vizinha ao Concelho de Évora através de referência a um Caminho de Aguiar.
A proximidade do antigo itinerário romano Évora-Beja e a passagem de uma importante canada serrana, trouxeram à povoação de Aguiar alguma importância estratégica na ligação ao Alto ao Baixo Alentejo.
Uma figura dos tempos áureos é o pároco André de Resende (1500-1573) que ali viveu no século XVI e, muito contribuiu para o desenvolvimento económico e cultural a localidade. Foi amigo e correspondente de Erasmo e professor dos Infantes. É-lhe atribuído o facto de ter citado, pela primeira vez, o nome Lusíadas como sinónimo de Portugueses, na obra Encomium Erasmi.
Na vila de Aguiar são escassos os monumentos, no entanto, a arquitectura popular e a riqueza das suas tradições são o seu cartaz de visita.
Aguiar está localizada numa vasta planície fértil, a cerca de sete quilómetros de Viana do Alentejo, na ligação desta localidade à cidade de Évora através da EN257. Aguiar é a mais jovem freguesia do concelho, tendo sido criada apenas em 18 de Abril de 1985.
O nome desta povoação é justificado de forma distinta por vários historiadores, que defendem que o mesmo poderá ter derivado da palavra Agar, um topónimo relacionado com uma mulher de origem árabe, ou que poderá estar relacionado com a existência outrora na região de muitas águias.
Apesar da pequena dimensão deste aglomerado, existem alguns lugares que merecem ser visitados.
Apesar da pequena dimensão deste aglomerado, existem alguns lugares que merecem ser visitados.
Apesar da data de construção não ser conhecida, já existem registos sobre esta igreja no início do séc.XIV.
Destaca-se a abóbada manuelina da capela-mor e alguns pormenores escultóricos na abóbada e nos capitéis.
Destaca-se a abóbada manuelina da capela-mor e alguns pormenores escultóricos na abóbada e nos capitéis.
Esta igreja é mais um bom exemplo do património religioso de arquitectura popular, de alvenaria rebocada, abundante em toda a região. Salientam-se, na abóbada da capela-mor frescos do final do séc. XVIII e início do séc.XIX.
Esta pequena e rústica fonte abasteceu a povoação de Aguiar durante séculos. Primitivamente era uma fonte de mergulho, mas foi sofrendo ao longo dos tempos diversos melhoramentos, nomeadamente a cobertura em alvenaria, construída em 1936.É um dos mais importantes monumentos megalíticos do concelho de Viana. Está localizada na periferia Oeste de Aguiar e conserva o corredor, a câmara funerária e a cobertura, apesar de tombada.
Gastronomia
Caril de Camarão
Ingredientes
24 Camarões Selvagem
50ml de Azeite
1 Cebola picada congelada
1 Maçã madura
2 c. de sopa de Caril
2dl de Leite Meio Gordo
1dl de Leite de Coco
1 ½ c. de sopa de Coco ralado
1 c. de sopa de Amêndoa laminada
Sal q.b.
Modo de reparação
1. Escalde os camarões e descasque-os.
2. Deixe alguns com casca para decorar o prato.
3. Frite a cebola em azeite e adicione os camarões.
4. Deixe alourar e reserve-os.
5. Frite, de seguida, a maçã ralada.
6. Junte o caril e uma colher de coco ralado.
7. Mexa bem e acrescente os dois tipos de leite.
8. Deixe cozer e espessar.
9. Adicione os camarões e uma pitada de sal.
10. Sirva quente, polvilhado com o restante coco ralado.
Acompanhe com arroz salpicado de amêndoas.
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