FREGUESIA DE CONCOVADA

REGIÃO                   CENTRO

SUB REGIÃO            MEDIO TEJO

DISTRITO                 SANTAREM

CIDADE                    ABRANTES

FREGUESIA            CONCOVADA

BRASÃO

Escudo de ouro, vieira de vermelho entre dois ramos de oliveira de verde, frutados de negro e postos em pala; campanha ondada de azul e prata de cinco tiras. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “CONCAVADA”.

Bandeira

De azul, cordões e borlas de ouro e azul. Haste e lança de ouro.

Selo:

Nos termos da Lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Concavada - Abrantes».

Concavada é uma freguesia portuguesa

do concelho de Abrantes, com 19,89 km² de área e 734 habitantes (2001). Densidade: 36,9 hab/km².

A freguesia da Concavada situa-se na parte oriental do concelho, a sul do Tejo. 

Tem uma estreita fronteira com o concelho de Mação a norte, e os restantes vizinhos são as freguesias de Alvega a leste, São Facundo a sul, Pego a oeste e Mouriscas a norte. É ribeirinha à margem esquerda do rio Tejo ao longo dos limites com as Mouriscas e com Mação.

É a 14ª freguesia do concelho em área, a 16ª em população e a 13ª em densidade demográfica.

Foi a terra natal do poeta António Botto, que dá nome, actualmente, à Biblioteca Municipal de Abrantes.

Concavada é Freguesia desde 1985. A sua história está muito ligada a Alvega (outra Freguesia do Concelho). Foi em tempos uma terra de pescadores e oleiros, actualmente estas actividades foram substituídas pela prestação de serviços e pequenas indústrias como a serração, metalomecânica e construção civil. 

Concavada é o berço de um grande poeta, António Botto, que nasceu aqui em 1897. Foi escritor, viveu no Bairro de Alfama, em Lisboa. Empregou-se muito novo numa livraria, tornando-se amigo de Fernando Pessoa. 

Partiu para o Brasil em 1947. Ficou conhecido porque a sua obra evoca o quotidiano da vida triste de Alfama e pelo canto da Beleza masculina. Faleceu em 1959 no Rio de Janeiro. 

A Romaria de Nª Sra. da Guia, manifestação religiosa de grande impacto, teve origem na Confraria do Espírito Santo, constituída por pescadores do Rio Tejo e do mar, devotos a esta Santa, a quem era pedido o auxílio em dias de cheias e de tempestades. 

Segundo a lenda, a devoção teve o seu início quando foi encontrada uma imagem da Santa num poço. A imagem estava seca, sem o mínimo sinal de desgaste provocado pela água. A partir deste momento, concluiu-se que a água nada podia contra esta Santa, tornando-se a padroeira dos pescadores, que quando passavam por esta Ermida tiravam o barrete, punham-no ao ombro e rezavam à padroeira, cantando: "Nossa Sra. da Guia/Que estais ao pé do Tejo/Todas as vezes que lá passo/Tiro o meu Barreto e rezo".

Percurso 
Ao passar na Concavada admire o Jardim António Botto, com o busto de homenagem ao poeta. Deambule pelas ruas até chegar à Casa de António Botto. 
Observe os azulejos que decoram as fachadas das casas, com motivos alusivos a diferentes períodos da azulejaria e aprecie as casas decoradas com baixos-relevos. 

Faça um passeio pelo campo e visite o Monte Velho e Casal do Coelheiro ou ainda a Capela Nossa Senhora da Guia, junto ao Tejo. 

A Igreja, a Fonte Velha ou as Azenhas do Tejo são outros locais que se recomendam. Para aproveitar os seus tempos livres em Alvega, sugerem-se as corridas de motos (raid), o jogo do Belho, o Tiro aos Pratos e o Tiro ao alvo.

Gastronomia

Couves com feijão

Sarrabulho

Semineta

Migas de cozinha

Couves com Feijão

Ingredientes

• 500g de feijão carioca
• 3 colheres (sopa) de azeite
• 5 dentes de alho amassados
• 1 cebola picada
• 2 litros de água
• 1 maço de couve rasgada ou fatiada finamente
• Sal a gosto

Modo de preparo

• Lave bem o feijão e deixe de molho em uma tigela com água por 2 horas.
• Em uma panela de pressão, aqueça o azeite em fogo médio e doure o alho amassado e a cebola picada.
• Acrescente o feijão escorrido, a água, tampe a panela e leve ao fogo alto até pegar pressão.
• Abaixe a temperatura do fogo para baixa e cozinhe por 40 minutos.
• Desligue o fogo e só abra a panela depois de sair toda a pressão.
• Acrescente a couve rasgada ou fatiada, tempere com sal e deixe ferver por 10 minutos para apurar bem.
• Retire do fogo, coloque em uma travessa e sirva em seguida, se desejar, polvilhado com salsa.

Rendimento:

  6 porções