quinta-feira, 12 de abril de 2012

FREGUESIA DE BAGUNTE





REGIÃO             NORTE
SUB REGIÃO      GRANDE PORTO
DISTRITO           PORTO
CIDADE             VILA DO CONDE
FREGUESIA       BAGUNTE





Brasão: 
Escudo de azul, torque de prata entre dois pés de milho de ouro, com espigas do mesmo; em campanha, ponte de três arcos de prata, lavrada de negro, movente dos flancos e nascente de um pé ondado de prata e azul de três peças. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «BAGUNTE».



Bandeira:
Amarela. Cordão e borlas de ouro e azul. Haste e lança de ouro



Selo: 
Nos termos da Lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Bagunte - Vila do Conde».



HISTORIA
Bagunte é uma e antiga freguesia portuguesa do concelho de Vila do Conde, a norte do rio Ave, com 9,89 km² de área e 1 489 habitantes (2011). Densidade: 150,6 hab/km².
Limita a sul com o mesmo rio, a nascente com Ferreiró, Outeiro Maior e Balasar, a norte com Arcos e a poente com Touguinhó. Integra a antiga paróquia de Santagões.
Dada a sua extensão e a boa qualidade agrícola das suas terras, é natural que a freguesia possua uma história rica, que ainda não está estudada relativamente a muitos aspectos.
 Há duas realidades com valor histórico que a notabilizam: a Cividade de Bagunte e a Ponte de D. Sameiro (assim, não Zameiro, como frequentemente se escreve e diz: 
também se escrevia Zividade, por Cividade). Cividade de Bagunte é um nome antigo, mas não é o original: os documentos medievais chamam-lhe ora assim ora Castro de Argifonso, como se encontra nos muitos documentos transcritos no livro de Sérgio Lira sobre S. Simão da Junqueira
O nome primitivo poderia ter sido Brachal ou Azeveoso…, como se afirma nas "Memórias Paroquiais de 1758" sobre a freguesia.
A Ponde de D. Sameiro data do tempo de D. Sancho I; existe um documento de 1209 que se refere às obras da sua construção.
Na Idade Média, assinalavam-se em Bagunte as seguintes vilas rústicas: Bagunte (que deu nome à paróquia), Vila Verde, Vilar, Figueiró, Segesmonde, Santagões e Carcavelos. A este número, talvez se deva acrescentar Ceisão. Todas elas vêm mencionadas em documentos do Mosteiro de S. Simão da Junqueira (cfr. LIRA, Sérgio (2001) 
O Mosteiro de S. Simão da Junqueira, 2º Vol., Vila do Conde, Câmara Municipal de Vila do Conde e as Inquirições de D. Afonso II e D. Afonso III).
Vilar era sede de pousa real, devido certamente a ficar à margem duma importante estrada, conhecida como Karraria antiqua ou via vetera, que era caminho de Santiago. 
Era a estrada que vinha de Moreira da Maia por Vairão, Ponte de D. Sameiro e seguia depois para Rates, etc. A Quinta de Vilar foi a mais notável casa da freguesia.
Bagunte possui, além da Igreja Paroquial, dedicada a Santa Maria, várias outras capelas; a mais notável é a da Senhora das Neves, no extremo nascente, que pertencia a Cavaleiros. Noutros tempos foi, de acordo com o Tombo da Comenda de Balasar, conhecida pelo poético nome de Ermida do Vale das Flores; é um centro de peregrinação.
O Testamento da abadessa Elvira Sanches, de Vairão, que durante mais de um século foi considerado o documento mais antigo da língua portuguesa, menciona Santagões.
O arquivo paroquial de Bagunte é excepcionalmente rico.
Está publicado o tombo quinhentista da freguesia.



CIVIDADE DE BAGUNTE
 A Cividade de Bagunte localiza-se no concelho de Vila do Conde, distrito do Porto, em Portugal.
Constitui-se em um dos grandes povoados da Cultura Castreja do noroeste da península Ibérica e terá sido um centro populacional de apreciáveis dimensões, ombreando com outros povoados como a Citânia de Sanfins (Paços de Ferreira), a Citânia de Briteiros (Guimarães), o Castro das Eiras (Vila Nova de Famalicão) e o Castro de Alvarelhos (Trofa). 
Como núcleo arqueológico, é um dos mais importantes vestígios históricos do concelho de Vila do Conde.

História

Em posição dominante no alto de uma elevação proeminente, constitui-se em um povoado fortificado da Idade do Ferro, posteriormente romanizado. 

 Apresentava-se como a guardiã da entrada dos vales dos rios Ave e Este, coadjuvada por um grupo de pequenos povoados do mesmo período, coexistentes na região imediatamente circundante

Encontra-se reclassificada como Monumento Nacional pelo IPPAR desde 2004.

Características

Possuía cerca de oitocentas casas, onde habitaram de duas a quatro mil pessoas, distribuídas por uma área com cerca de 325 metros de comprimento por 150 metros de largura.

Possuía, pelo menos, cinco linhas de muralhas, no interior das quais foram identificadas estruturas habitacionais de planta predominantemente circular e retangular, agrupadas em aparentes "quarteirões".

COLETIVIDADES
Associação Cultural, Recreativa e Social de Bagunte 'Os Restauradores'
Os Restauradores' é o nome atribuído à associação que promove a cultura dentro e fora da freguesia. Desde dezembro de 1997 a associação tem a preocupação de preparar espetáculos teatrais, dando-os a conhecer em espetáculos abertos à população. Em 2005 integraram o Intercambio Cultural Concelhio (ICC). Neste projeto, Os Restauradores recebem outras associações que mostram o seu trabalho, bem como levam até outras associações do Concelho de Vila do Conde as peças que encenam. Durante a sua existência, a associação já representou peças como “Frei Luís de Sousa”, “Sílvio o Sigano”, “O Poder do Ouro”, “Valha-me Santa Engrácia”, “Um Noivo de Alcanhões”, “Um Hotel Modelo”, “Velho Ciumento”, “Um Médico à Rasca”, entre outras.

Bagunte Futebol Clube


 A freguesia de Bagunte dispões também de um clube de futebol, onde os jovens têm oportunidade de passar o tempo e praticar desporto. A praticar de desporto é outra atividade lúdica que Bagunte oferece.



LENDA

"Corre entre o povo a tradição de que a imagem da Senhora das Neves apareceu naquele lugar, sendo conduzida à igreja paroquial de Bagunte; desapareceu do altar para de novo ser encontrada no mesmo local. Repetindo-se este acto três vezes e reconhecendo o povo crente ser vontade da Senhora ficar ali, erigiram-lhe uma ermida, dando à imagem a invocação de Senhora das Neves".


Estamos no campo da pura lenda. Mas, como não há fumo sem fogo, convém também reconhecer que alguma razão há-de ter havido para se ir criar a igrejinha num lugar tão ermo. De qualquer modo a devoção a Nossa Senhora que se desenvolveu na ermida não é menos genuína pelo facto de não termos informes históricos seguros sobre a sua origem.



Gastronomia
Rosca de Pão Doce
Ingredientes
- 1 kg de farinha de trigo
- 1 lata de leite condensado
- 1 lata (a mesma medida) de água morna
- 1 1/2 xícara (chá) de margarina ou gordura vegetal
- 4 ovos inteiros
- 50 g de fermento biológico
- 3 colheres (sopa) de açúcar
Modo de Preparo
1.   Dissolva o fermento no açúcar, mexa juntos até que o
fermento fique líquido,
2.   acrescente a água morna.
3.   Misture os demais ingredientes e sove bem, quanto mais
melhor.
4.   Divida a massa em 3 ou 4 partes, divida essas
partes em 3 e trance-as, faça o mesmo com as outras,
também pode fazer pequenos pãezinhos.
5.   Aqueça o forno por 10 minutos,
6.   desligue e coloque os pães cobertos com um pano de prato,
7.   deixe descansar até dobrar o tamanho.
8.   Pincele com uma gema batida com um pouco
de óleo e salpique açúcar cristal.
A seguir leve-o para assar.

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