REGIÃO CENTRO
SUB REGIÃO DÃO LAFÕES
DISTRITO VISEU
CIDADE CARREGAL DO SAL
FREGUESIA CABANAS DE VIRIATO
HISTORIA
Esta freguesia é constituída por um conjunto de vários núcleos ou pequenos povos
( Pedrógão, Aido, Outeiro de Baixo, Outeiro de Cima, Casaínhos, Cerejeirinha, Cerca e Fundo de Vila) que, no seu todo, é hoje uma vila importante, bastante populosa e que se vem desenvolvendo de forma acentuada. Nos últimos anos surgiram novos arruamentos e urbanizações, tornando assim notório o seu real desenvolvimento.
Apesar de não se conhecer muito sobre a sua história antiga, existem documentos que a ela fazem referência no ano de 1289.
São Cristóvão é, desde longa data, o padroeiro da Paróquia. Sabe-se que da Igreja de São Cristóvão de Cabanas tomou posse, em 1524, D. Luís da Silveira, 1º Conde de Sortelha, e D. Diogo da Silveira, seu filho, 2º Conde, em 1558. Em 1649 tomou posse das rendas e padroado de Cabanas o 2º Conde de Figueiró, D. Pedro de Lancastre, em nome de seu filho D. José Luís de Lancastre, por morte da mãe.
Cabanas tem dois cruzeiros com interesse e várias sepulturas pré-romanas abertas nos rochedos, sendo de assinalar num só local, a Soila, quatro sepulturas juntas e outra a escassos metros.
Constitui motivo de interesse a conhecida Lapa da Moura, que é formada por um penedo sobre o outro, prodigiosamente equilibrado, dando a ideia de cavalete ou bigorna.
Tem Cabanas um imponente monumento a Cristo-Rei, que foi trazido da Bélgica, em blocos, pelo então cônsul de Portugal naquele País, Dr. Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, homem de rara sensibilidade artística, bem vincada na sua antiga moradia e quinta de São Cristóvão, onde hoje, em local urbanizado e aprazível, constituindo um belo miradouro, foi implantado o referido monumento.
Dr. Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, foi cônsul de Portugal em Bordéus, desobedecendo,
por razões de consciência, às ordens do governo de Salazar, em 1940, concedeu vistos a milhares de Judeus que fugiram da França, para escaparem às perseguições nazis, salvando-os assim do holocausto, o que lhe valeu a expulsão da carreira diplomática e a impossibilidade de exercer a advocacia, caindo gradualmente na miséria.
A atestar de Cabanas, o seu passado distante, ainda hoje se pode examinar o antigo casario de alguns dos seus povos e várias casas solarengas ou abrasonadas, como a que foi, e hoje reconstruída, do famigerado Administrador do Concelho (1850-1855) António Soares de Albergaria, com capela privativa, a Casa Alarcão, também com capela privativa, restaurada há poucos anos, a casa dos Viscondes de Midões, Ribeiros Abranches, Senhores da Várzea, restaurada, restando da traça antiga a cozinha com sua imponente chaminé, estilo Renascença, artisticamente lavrada e com a
bonita capela devotada a Santa Eufémia, tendo na fachada o brasão dos Viscondes e hoje pertença de um particular, a casa dos Bernardes de Miranda, tipo abrasonado, com a capela do Casa, datada de 1726, a casa com brasão dos Silvérios Lobo, com interessante e antiga Capela da Senhora do Amparo, que foi do Morgado de Fróis, havendo ainda pela sua vetustez ( construção do século XVI ) a casa dos Teles do vale e
a bonita vivenda dos Teixeiras de Abreu.
E, como, em geral, todo o concelho, Cabanas é terra de gente alegre e foliona, sendo de realçar o seu animado e concorrido Carnaval de velhas tradições, cartaz genuíno e muito conhecido pela sua «Dança Grande» ou «Dança dos Cus».bonita capela devotada a Santa Eufémia, tendo na fachada o brasão dos Viscondes e hoje pertença de um particular, a casa dos Bernardes de Miranda, tipo abrasonado, com a capela do Casa, datada de 1726, a casa com brasão dos Silvérios Lobo, com interessante e antiga Capela da Senhora do Amparo, que foi do Morgado de Fróis, havendo ainda pela sua vetustez ( construção do século XVI ) a casa dos Teles do vale e
a bonita vivenda dos Teixeiras de Abreu.
DANÇA DOS CUS
Laceiras
A cerca de três quilómetros de Cabanas, a cuja freguesia pertence, e, portanto, a sete da sede do concelho, fica a povoação das Laceiras, uma das aldeias mais típicas do concelho, toda ela vestindo antiguidade, quer no traçado das suas vestutas moradias, quer nas varandas, sacadas e portões, quer ainda nos muros e caminhos. Algumas ruínas de antigos edifícios são também marcas expressivas.
Laceiras ou «Lanceiras», figura em velhos documentos e a sua existência data de tempos muito remotos.
Anualmente, em 15 de Agosto, realiza-se a festa em honra de Nossa Senhora dos Milagres, no aprazível local da Lomba de São Tiago, à entrada da povoação, constituindo uma romaria muito movimentada.
Foi um eremita, Padre Domingos Gomes, do templo da Senhora do Castelo, em Azurara da Beira (Mangualde), cuja mãe, viúva e doente, vivia sozinha nas Laceiras, que, em 1680, construiu a bonita Capela sobre as ruínas de uma antiga ermida que outrora ali existira, dedicada a São Tiago, o Santo Apóstolo.
Em 1706 ficaram concluídas, ainda em vida do fundador da Capela, a via-sacra com 13 bonitas ermidas.
Hoje o local, um tanto modificado e desaparecidas algumas das antigas preciosidades, é ainda um recanto adorável e com esplêndido miradouro que um roteiro turístico não pode esquecer.
Laceiras possui ainda uma outra capela, dedicada a São Tiago, que teria substiutído a primitiva, desaparecida da Lomba de São Tiago e onde se construiu a capela de Nossa Senhora dos Milagres Património
Casa de Aristides de Sousa Mendes, conhecida também por Casa do Passal
Busto em bronze do Dr. Anacleto de Soveral Soares de Albergaria, administrador do concelho (1929-1936) e presidente da Câmara de Carregal do Sal
Associações locais
Associação do Carnaval de Cabanas de Viriato
Sociedade Filarmônica de Cabanas de Viriato
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cabanas de Viriato
Sport Cabanas de Viriato e Benfica
Clube de Caça e Pesca de Cabanas de Viriato
Monumento Megalítico de Cabanas de Viriato
A Orca 1 de Cabanas de Viriato localiza se no bairro do Gargulão num terreno densamente coberto por vegetaçãoarbórea (pinheiros e eucaliptos) e rasteira (giesta e urze). É possível avistar o monumento da estrada que liga Beijósa sobral de Papízios.
A campanha de limpeza efetuada há uns anos permitiu definir algumas das características que normalmente andamassociadas este tipo de monumentos. Trata-se de um tumulus, ou seja, um montículo de pedras e terra que cobreou cobria todos os dólmenes, situado no período megalítico que se estende por uma ampla baliza cronológica - dosfinais do VI milénio ao III milénio a. C.
O tumulus, também conhecido por mamoa, ocuparia uma área de 20 por 16 metros, definida por um contornoovalado. Encontra-se num estado precário de conservação.
Desconhece-se a planta da câmara funerária, que se destinava a depositar os mortos, bem como se o monumento é ou não provido de corredor.
Durante a ação de limpeza foi encontrado algum espólio como fragmentos de cerâmica e de quartzo trabalhados pelohomem.
A função por excelência deste tipo de monumentos é funerária mas muitas vezes acumulavam outras finalidadescomo lugares culturais ou marcos territoriais na paisagem.
Gastronomia
Ensopado de camarão
Ingredientes
Camarão fresco: 200 g
Cebola: 2 grandes
Alho: 2 dentes
Batata: 2 grandes
Manteiga: 25 g
Farinha: 3 colheres de sopa
Água quente: 4 chávenas
Caldo de galinha: 2 cubos
Salsa: 1 ramo
Salsa picada: 2 colheres
Louro: 1 folha
Tomilho: 1 ramo
Leite: 2 chávenas
Pimenta preta em grão: q.b
Sal: ¼ de colher de chá
Cebola: 2 grandes
Alho: 2 dentes
Batata: 2 grandes
Manteiga: 25 g
Farinha: 3 colheres de sopa
Água quente: 4 chávenas
Caldo de galinha: 2 cubos
Salsa: 1 ramo
Salsa picada: 2 colheres
Louro: 1 folha
Tomilho: 1 ramo
Leite: 2 chávenas
Pimenta preta em grão: q.b
Sal: ¼ de colher de chá
Preparação
1. Descasque e pique as cebolas e os alhos.
2. Descasque as batatas e corte em pequenos cubos.
3. Derreta a manteiga numa caçarola.
4. Refogue a cebola e o alho. Polvilhe com a farinha.
5. Adicione ao preparo as batatas, a água e os cubos de caldo de galinha esfarelados.
6. Faça um ramo de cheiros com a salsa, o louro e o tomilho.
7. Após ferver, cozinhe durante 10 minutos. Junte o leite e os camarões descascados.
8. Deixe ferver.
9. Retire o ramo de cheiros, tempere com pimenta preta acabada de moer e sal.
10. Guarneça o preparo com a salsa picada.
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