REGIÃO CENTRO
SUB REGIÃO BAIXO MONDEGO
DISTRITO COIMBRA
CIDADE PENACOVA
FREGUESIA OLIVEIRA DO MONDEGOHERALDICA
Brasão:
Escudo de vermelho, dois ramos de oliveira de ouro, frutados de negro, passados em aspa; campanha ondada de prata e azul de cinco tiras. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: "OLIVEIRA do MONDEGO".
Bandeira:
Branca. Cordão e borlas de prata e vermelho. Haste e lança de ouro.
Selo:
Nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Oliveira do Mondego - Penacova"HISTORIA
Nos princípios deste século ainda era conhecida por Oliveira do Cunhedo (Talvez a esta povoação se referissem os documentos, do século X, do Mosteiro de Lorvão que fazem referência a uma "Olibaria".) , seria a povoação deste nome que dava o nome à terra. Mais tarde e à semelhança do que aconteceu com muitas povoações da região, de nome menos comum ou bem sonante, mudou para a designação actual. Não deve ter sido só um capricho a mudança de nome.
Porto da Raiva
O seu nome deverá radicar no latim “rápida”, relacionando-se com a corrente do Mondego, que noutro tempo ali corria mais impetuosa. Antigamente, foi o mais importante porto de todo o curso navegável do Mondego, mas viu chegar o declínio no momento em que começou a , funcionar a linha férrea da Beira Alta.
O seu nome deverá radicar no latim “rápida”, relacionando-se com a corrente do Mondego, que noutro tempo ali corria mais impetuosa. Antigamente, foi o mais importante porto de todo o curso navegável do Mondego, mas viu chegar o declínio no momento em que começou a , funcionar a linha férrea da Beira Alta.
A sede da freguesia chamou-se inicialmente Oliveira do Cunhedo, povoação que lhe fica de fronte na outra margem do Mondego, até que tomou o nome do rio.
A Freguesia nasceu da desanexação da matriz de Penacova, vindo a ser um curato da apresentação do prior daquela, passando mais tarde a reitoria. Esteve integrada no concelho de Farinha Podre até 31 de Dezembro de 1853, data em que este foi extinto, transitando então para o de Tábua.
Em 24 de Outubro de 1855 foi definitivamente anexada ao concelho de Penacova.
A Igreja paroquial de invocação de Santa Marinha foi bastante alterada ao longo dos tempos por sucessivas obras de remodelação. Sob o frontal de madeira do altar do Evangelho corre um silhar de azulejos, quinhentistas, de aresta sevilhana.
Da imaginária destaca-se a formosa escultura de 55 centímetros de altura, figurando a padroeira, esculpida em calcário.
Como povoação é antiquíssima bem como os lugares que a compõem, a história é avára em dar-nos relatos factuais, mas num aspecto é certa, todas as referências ao modo de vida, apontam para o rio Mondego.
Para o transporte ou pesca, o rio foi o lugar onde lutaram pelo sustento e a garantia do pão diário. Porto da Raiva foi a terra de maior movimento fluvial, tendo tido uma importância no comércio da região, pois era uma espécie de escala obrigatória para todo o trânsito do rio, numa altura em que a ligação do litoral para o interior, entre as vilas e as aldeias era muito difícil, senão quase impossível.
Com a abertura da linha dos caminhos de ferro da Beira, acabou essa espécie de "interposto" que tantos dividendos deu a esta pequena povoação ribeirinha. A rapidez dos comboios o seu poder de penetração no território nacional (ao tempo), a sua frequência de horários, condenaram de uma vez por todas, a vida dos ronceiros e vagarosos transportes do rio Mondego e o número de barcos que prestavam esses serviços foi desaparecendo lentamente até nos dias de hoje ser um conto das avós para os netinhos...
Pinho Leal diz-nos, que Oliveira de Cunhedo tinha 91 fogos em 1757 e 220 em 1875. Foi um aumento reduzido em relação ao tempo, e isso fala-nos das dificuldades e do isolamento em que se encontrava a terra. No entanto, em 1960 o número de habitantes era de 1009 em 304 fogos, o espanto cresce.
O ritmo de crescimento diminuiu em relação ao passado. Hoje segundo nos dizem, o número de habitantes anda à volta dos 800. A desertificação do interior está em toda a parte. Não perdoa.
O Cura era apresentado pelo Prior de Penacova e tinha apenas 20 000 réis e o pé de altar, o que não era demais para o tempo.
Nos meados do século XIX, pertencia ao concelho de Farinha Podre e à Comarca de Arganil. Mais tarde passou ao concelho de Tábua e à comarca de Midões em 1853. Nos fins do século passou a fazer parte do concelho de Penacova e da comarca de Coimbra.
LENDAS E TRADIÇÕES
Lenda do encontro dos rios Alva com o Mondego
O Porto da Raiva é uma povoação com um passado muito importante. Do nome, destaca-se a palavra Raiva, do latim rabies, e supõem-se que faça alusão à intensidade da corrente do rio que outrora passava impetuosamente naquela zona. para além disso, e segundo a lenda, o encontro dos dois irmãos, o Mondego e o Alva, sentindo-se este último humilhado pela preponderância do primeiro no que à descida da Serra da Estrela diz respeito, era (e ainda é, em épocas de pluviosidade intensa) um encontro pouco amistoso.
Fazem parte da memória dos mais velhos, os serões bem passados nas descamisadas do milho, actividade rural durante a qual o milho rei servia de desculpa para se roubar um beijo da rapariga mais bonita da terra, com a qual se tentava dançar no "bailarico" que encerrava os trabalhos
De acordo com documentos antigos, recuperaram-se os trajes de lavrador, de lenhador, de pescador do Mondego e do barqueiro serrano, entre outros, outrora divulgados pelo Rancho Folclórico e Etnográfico de Paredes, actualmente, inactivo.
Tradicionais: No passado, eram muitos e variados os jogos que animavam a infância de quem é hoje avô ou pai. Eram poucos os recursos financeiros de então, pelo que bastava um grupo de jovens, alguns materiais de reserva e muita imaginação.
Desse universo lúdico, recuperou-se o jogo da malha, ainda muito apreciado pelos naturais mais antigos desta Freguesia.
Dados os fracos recursos e a vida rural que se vivia ainda nas primeiras décadas do século passado, os objectos e as peças de vestuário que pertenciam a cada família eram cuidadosamente manufacturados por mãos hábeis, actividades que por vezes se transformavam em verdadeiras artes.
Hoje os tempos são outros e outras são as nossas necessidades. As peças de então, actualmente, parte integrante do que se denomina por Artesanato, escasseiam e poucos são os artesãos que se dedicam a esses ofícios.
Rio Mondego
Com um um comprimento total de 234 quilómetros, o Rio Mondego, quinto maior rio português e o primeiro de todos os que têm o seu curso inteiramente em Portugal, atravessa a Freguesia de Oliveira do Mondego. A sua nascente situa-se na Serra da Estrela, no concelho de Gouveia, no sítio de Corgo das Mós (ou ‘’Mondeguinho’’), a uma altitude de cerca de 1425 metros e tem a sua foz no Oceano Atlântico, junto à cidade da Figueira da Foz.
Rio Alva
O Rio Alva é um afluente do Mondego, nascendo na encosta sudoeste da Serra da Estrela, percorre cerca de 105 km até desaguar no Rio Mondego, o que ocorre na localidade de Porto de Raiva, Freguesia de Oliveira do Mondego, Concelho de Penacova no Distrito de Coimbra, após o Mondego ser quebrado pela Barragem da Aguieira.
A história conta que o Rio Alva e Rio Mondego são rios irmãos, nascentes da mesma mãe (Serra da Estrela) embora em vertentes opostas, sendo o Rio Mondego mais calmo e maduro. O Rio Alva, mais jovem e rebelde, rompeu pelas encostas escarpadas da Serra da Estrela, no ímpeto de apanhar o seu irmão. Ambos se confrontam em fúria na localidade que hoje tem esse nome (Porto da Raiva).
No seu leito percorre um caminho sinuoso entre as encostas da Serra da Estrela e da Serra do Açor, sendo quebrado em São Martinho da Cortiça com a barragem de Fronhas após ter percorrido 87 km
Mini-Hidrica do Porto da Raiva
Esta Mini-Hidrica, tendo entrado em funcionamento em 1999 e tem como objectivo o aproveitamento hidroeléctrico das descargas efectuadas pelas barragens a montade do Coiço e Agueira.
Barragem do Coiço
A barragem do Coiço está situada dentro dos limites da freguesia, a jusante da barragem da Aguieira, destinando-se a criar-lhe embalse, sendo a água que represa bombeada para esta quando há necessidade e nos períodos de menor consumo de energia.
A barragem fica situada no meandro da Raiva, o maior do Mondego, onde o rio percorre 7.670 metros entre dois pontos que distam entre si 760 metros.
Aqui se situa também o Porto da Raiva, outrora muito importante e que no séc. XIX seria o porto mais importante do Mondego a montante de Coimbra. É utilizada pelos adeptos de desportos como o Windsurf, Vela, Remo, Motonáutica e Jet ski, bem da pesca desportiva (truta, achigã, enguias e lagostim-vermelho).
O percurso que vai da barragem até Coimbra é um dos mais conhecidos dos praticantes portugueses de canoagem
Festa de Paredes (em honra de S. Miguel, realiza-se em Setembro)
Festa de Lavradio (em honra de S. Vicente, realiza-se em janeiro)
Festa de Cunhedo (em honra de Santo Amaro, realiza-se em Fevereiro)
Festa de Coiço (em honra de S. António, realiza-se em Junho)
Orago: Santa Marinha
A vida de Santa Marinha é fabulosa e questionável, como aliás a de todos os santos, santinhos e mártires da primitiva Igreja e até no nome divergem.
Alguns afirmam que o seu verdadeiro nome seria Margarida ou até Santa Pelágia, mas tamanha confusão de identificação deve-se ao seu martírio em tudo similar às das referidas santas. Naqueles tempos a imaginação e as vidas lendárias corriam livremente a toda brida por terras de França e Aragança, daí esta profusa confusão.
Santa Margarida de Antioquia, cuja vida lendária e fabulosa decorre nos séculos III, era uma formosa filha dum pagão de má catadura, mas fora educada na fé cristã por amparos e meneios de uma ama.
Estando noiva dum alto funcionário do Estado, Olíbrio de sua graça, daqueles noivados cozinhados como então se faziam, recusou-se obstinadamente a casar para não abjurar da sua fé, nem sacrificar o tálamo virginal.
Naqueles tempos bárbaros, recusar casório equivalia a uma sentença de morte, e a menina foi submetida a tratos de polé, sendo depois decapitada. Mas a sua segunda e definitiva morte ocorreu séculos depois quando o seu nome e devoção foram retirados a mata-cavalos do santoral romano por se duvidar a sua existência. Mas estas coisas não fazem duvidar um cristão, nem causam dor de alma.
Santa Marinha de Antioquia, nascera nos idos séculos III ou IV, tanto monta, segundo reza a lenda, lá para os lados misteriosos e longínquos dos gentios de Antioquia, que era a capital da província romana da Síria, abrangia então uma porção da Turquia meridional, ali no Médio Oriente, uma importante urbe da Antiguidade.
Um dia, Santa Marinha, filha das melhores famílias, lindíssima e airosa, mas recatada e pudica, viu-se cercada por uma horda da soldadesca imperial de Roma, uns sacripantas.
Para evitar o ultraje contra a sua fé, mas acima de tudo contra a sua pureza virginal, antes a morte que tal sorte, num ai-jesus atirou-se do alto das muralhas, embora haja quem jure que foi do telhado da sua casa.
Quando Santa Marinha de Antioquia se atirou muralha abaixo, caiu num fosso onde estava um dragão, não o animal mitológico, mas o próprio mafarrico, chifrudo, a cheirar a enxofre, artimanhas que o diacho, aquela cousa-má, usa para enganar as almas distraídas.
Porém a nossa miraculosa serva de Deus, armada da fé, duma cruz e duma espada, certamente tirada a um soldado, venceu e derrotou o demónio. Não enfadará saber que escapou ao demónio, mas caiu nas vis garras do governador romano, criaturo infame que se chamava, enfim, Olíbrio, de sobrolho carregado, a cujas mãos padeceu martírios sem conta e cruel morte. Ganhou assim, a merecida palma de martírio, de santa e castíssima virgem.
A sua representação iconográfica conhece algumas variáveis, com atributos distintos. Por vezes é representada com uma palma de martírio numa mão e a espada mata-dragões na outra, embora nas versões mais elaboradas aparece-nos a cravar uma cruz na bocarra do dragão, ou até arrastando o hediondo animal, trazendo-o cingido pelo seu cinto de castidade. Na cabeça, para além da auréola de santidade, traz uma coroa de pérolas, e por vezes empunhava também uma tocha e uns ferranchos, aparelhos da sua tortura.
O seu culto foi de grande importância para o povo gemebundo doutras eras, fazendo parte do número dos 14 santos auxiliares da Santa Madre Igreja. Teve uma fervorosa popularidade, duradoira e intensa durante a Idade Média, progressivamente a resfriar quando acabaram as trevas medievais.
Por isso mesmo pode-se afirmar, sem receio de contraditório, que são antiquíssimas as paróquias das quais é padroeira, porque a sua veneração já não é moderna.
Em pleno inverno, à mesa reina a lampreia.
Desponta a Primavera, nascem as mimosas, aquece o sol e apetecem os outros sabores do rio, as trutas grelhadas, os peixinhos fritos.
Depois, com os tons outonais, provam-se os enchidos e as castanhas, aquecendo o paladar para a chanfana, as nevadas e os deliciosos pasteis de amêndoa do Lorvão.
Pratos Regionais:
Arroz de Lampreia (nos meses de Fevereiro e Março)
Arroz de Miscaros (meses de Outubro e Novembro)
Peixe do rio
Bacalhau com migas
Chanfana à Penacova
Doces Conventuais:
Nevadas
Pasteis de Lorvão
Lampreia doce de Lorvão
Curiosidades
RELAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DA AGUIEIRA E VIAS E COMUNICAÇÃO
Para o desenvolvimento das vias de acesso e do turismo da região, muito contribuiu a construção da barragem de Aguieira, uma espectacular obra de engenharia que veio pôr cobro às catastróficas cheias do Mondego, com a vantagem de poder gerar energia eléctrica. A sua albufeira forma um lago de grandes dimensões que se estende 30 quilómetros pelo vale do Mondego e 20 pelo rio Dão, até São João de Areias e Santa Comba Dão. Por outro lado, esta superfície lagunar artificial, oferece ainda óptimas condições para a prática de desportos náuticos e pesca desportiva
PORTO DA RAIVA "VISTA" PELO HISTORIADOR NELSON CORREIA BORGES, EM 1989
Por motivos naturais, a estrada é obrigada a abandonar a margem do Mondego para, uns quilómetros mais à frente, o exigente curso de água voltar a acompanhar a Raiva, assim descrita por Nelson Correia Borges, no seu trabalho intitulado Coimbra e Região: "A Raiva é hoje uma pitoresca povoação onde, ainda não há muito, as pessoas se podiam deliciar com a sua famosa lampreia, agora, devido às obras de regularização do rio, em sério risco de desaparecer.
O seu nome deverá radicar no latim “rápida”, relacionando-se com a corrente do Mondego, que noutro tempo ali corria mais impetuosa. Antigamente, foi o mais importante porto de todo o curso navegável do Mondego, mas viu chegar o declínio no momento em que começou a , funcionar a linha férrea da Beira Alta. Aqui se fazia o embarque de quase todo o vinho da região do Dão e do alto distrito de Coimbra, com destino à Figueira
Turismo
O património natural, histórico, cultural e arqueológico de uma Freguesia é o resultado de um esforço conjunto por acompanhar a evolução dos tempos sem nunca se esquecer as raízes e a identidade de cada região. Oliveira do Mondego é um belo exemplo da preservação de zonas verdejantes e de edifícios que exalam um pouco da sua história e da sua cultura, por isso, neste espaço, referem-se apenas alguns dos seus principais monumentos e lugares de interesse turístico.
É impossível falar da Freguesia de Oliveira do Mondego sem que se dê o devido destaque à lampreia à moda das suas gentes e ao Rio Mondego. Ex-libris e manifestação última da tradição gastronómica aliada à história e ao património cultural de um povo e de uma região, a afamada iguaria é pretexto para colocar esta terra no roteiro de muita gente que se move pelos prazeres da boa mesa e pelas belas paisagens naturais.
Lugares de Interesse:
- Albufeira da barragem do Coiço
- Porto da Raiva
- Capelas de Nossa Senhora da Piedade, de Santo António e de Nossa Senhora da Boa Viagem
- Padrão das Almas
- Igreja Paroquial
A Matriz de Oliveira, dedicada a Santa Marinha, foi bastante alterada, ao longo dos anos, devido às sucessivas obras de beneficiação de que foi sendo alvo. Tem três retábulos de talha dourada do final da época de D. Pedro II, provavelmente oriundos de algum convento extinto. Sob o frontal de madeira do altar do Evangelho corre um silhar de azulejos, quinhentistas, de aresta sevilhana. A imagem da Padroeira, do século XV, esculpida em calcário, é muito graciosa, com seu bordão de pastora, coroa de rosas e rebanho de ovelhas figurado na peanha. Do seu interior destacam-se ainda as imagens da Senhora com o Menino (escultura gótica) e de Santa Bárbara (setecentista).
Cultura e Desporto
Terra culturalmente rica com um fervilhante espírito associativo, fez surgir aqui várias colectividades ao longo dos tempos, onde as populações se foram organizando em associações ou colectividades, perseguindo finalidades e objectivos bastante diversificados, sempre a elevar a sua cultura e o bem-estar social, onde com muita competência e orgulho, efectuam um excelente trabalho de promoção dos valores e talentos da sua terra natal, assim como a recuperação, preservação e divulgação da cultura rural ancestral. São disso exemplo as várias colectividades/Associações pertencentes á Freguesia, nomeadamente a Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Oliveira do Mondego, a Associação Porto da Raiva, a União Desportiva de Paredes e o C5 - Centro Convívio Cultural Colectividade Coiço. Um destaque especial para o Centro Cultural da Freguesia, no qual a Freguesia desenvolve diversas actividades culturais e recreativas
Ao nível desportivo, Oliveira do Mondego oferece aos seus habitantes várias infra-estruturas desportivas, como polidesportivos para a prática e futebol de 5 e também campos de futebol em terra batida
Saúde e Educação
Com o objectivo de combater o isolamento e a solidão, permitindo um envelhecimento activo e saudável, a Freguesia está dotada de um Centro de Dia, o qual, em parceria com a Fundação Mário da Cunha Brito,, promove o acesso aos cuidados básicos necessários ao bem-estar e qualidade de vida, reforçando os laços familiares na participação activa da vida dos idosos enquanto residentes.
Ao nível da saúde, Oliveira do Mondego é servida pelo Centro de Saúde Penacova, onde é possível o atendimento ás mais diversas necessidades da população, nomeadamente o rastreio do colo do útero, saúde Infantil (Enfermagem), saúde materna/planeamento Familiar (Enfermagem), Vacinação Crianças e adultos, etc. É também na sede de Concelho, Penacova, que se encontram os serviços farmacêuticos, onde é possível recorrer ao mesmo 24 horas por dia, 365 dias por ano.
Já no que à educação diz respeito, actualmente a Freguesia não tem nenhuma escola activa, dada a escassez de alunos, sendo que as crianças da terra tem ao seu dispo escolas na sede de Concelho, com rede de transporte escolar.
A Freguesia nasceu da desanexação da matriz de Penacova, vindo a ser um curato da apresentação do prior daquela, passando mais tarde a reitoria. Esteve integrada no concelho de Farinha Podre até 31 de Dezembro de 1853, data em que este foi extinto, transitando então para o de Tábua.
Em 24 de Outubro de 1855 foi definitivamente anexada ao concelho de Penacova.
A Igreja paroquial de invocação de Santa Marinha foi bastante alterada ao longo dos tempos por sucessivas obras de remodelação. Sob o frontal de madeira do altar do Evangelho corre um silhar de azulejos, quinhentistas, de aresta sevilhana.
Da imaginária destaca-se a formosa escultura de 55 centímetros de altura, figurando a padroeira, esculpida em calcário.
Como povoação é antiquíssima bem como os lugares que a compõem, a história é avára em dar-nos relatos factuais, mas num aspecto é certa, todas as referências ao modo de vida, apontam para o rio Mondego.
Para o transporte ou pesca, o rio foi o lugar onde lutaram pelo sustento e a garantia do pão diário. Porto da Raiva foi a terra de maior movimento fluvial, tendo tido uma importância no comércio da região, pois era uma espécie de escala obrigatória para todo o trânsito do rio, numa altura em que a ligação do litoral para o interior, entre as vilas e as aldeias era muito difícil, senão quase impossível.
Com a abertura da linha dos caminhos de ferro da Beira, acabou essa espécie de "interposto" que tantos dividendos deu a esta pequena povoação ribeirinha. A rapidez dos comboios o seu poder de penetração no território nacional (ao tempo), a sua frequência de horários, condenaram de uma vez por todas, a vida dos ronceiros e vagarosos transportes do rio Mondego e o número de barcos que prestavam esses serviços foi desaparecendo lentamente até nos dias de hoje ser um conto das avós para os netinhos...
Pinho Leal diz-nos, que Oliveira de Cunhedo tinha 91 fogos em 1757 e 220 em 1875. Foi um aumento reduzido em relação ao tempo, e isso fala-nos das dificuldades e do isolamento em que se encontrava a terra. No entanto, em 1960 o número de habitantes era de 1009 em 304 fogos, o espanto cresce.
O ritmo de crescimento diminuiu em relação ao passado. Hoje segundo nos dizem, o número de habitantes anda à volta dos 800. A desertificação do interior está em toda a parte. Não perdoa.
O Cura era apresentado pelo Prior de Penacova e tinha apenas 20 000 réis e o pé de altar, o que não era demais para o tempo.
Nos meados do século XIX, pertencia ao concelho de Farinha Podre e à Comarca de Arganil. Mais tarde passou ao concelho de Tábua e à comarca de Midões em 1853. Nos fins do século passou a fazer parte do concelho de Penacova e da comarca de Coimbra.
Patrimônio
A Igreja Matriz de Oliveira, dedicada a Santa Marinha, foi bastante alterada, ao longo dos anos, devido às sucessivas obras de beneficiação de que foi sendo alvo. Tem três retábulos de talha dourada do final da época de D. Pedro II, provavelmente oriundos de algum convento extinto. Sob o frontal de madeira do altar do Evangelho corre um silhar de azulejos, quinhentistas, de aresta sevilhana. A imagem da Padroeira, do século XV, esculpida em calcário, é muito graciosa, com seu bordão de pastora, coroa de rosas e rebanho de ovelhas figurado na peanha. Do seu interior destacam-se ainda as imagens da Senhora com o Menino (escultura gótica) e de Santa Bárbara (setecentista)LENDAS E TRADIÇÕES
Lenda do encontro dos rios Alva com o Mondego
O Porto da Raiva é uma povoação com um passado muito importante. Do nome, destaca-se a palavra Raiva, do latim rabies, e supõem-se que faça alusão à intensidade da corrente do rio que outrora passava impetuosamente naquela zona. para além disso, e segundo a lenda, o encontro dos dois irmãos, o Mondego e o Alva, sentindo-se este último humilhado pela preponderância do primeiro no que à descida da Serra da Estrela diz respeito, era (e ainda é, em épocas de pluviosidade intensa) um encontro pouco amistoso.
Fazem parte da memória dos mais velhos, os serões bem passados nas descamisadas do milho, actividade rural durante a qual o milho rei servia de desculpa para se roubar um beijo da rapariga mais bonita da terra, com a qual se tentava dançar no "bailarico" que encerrava os trabalhos
De acordo com documentos antigos, recuperaram-se os trajes de lavrador, de lenhador, de pescador do Mondego e do barqueiro serrano, entre outros, outrora divulgados pelo Rancho Folclórico e Etnográfico de Paredes, actualmente, inactivo.
Tradicionais: No passado, eram muitos e variados os jogos que animavam a infância de quem é hoje avô ou pai. Eram poucos os recursos financeiros de então, pelo que bastava um grupo de jovens, alguns materiais de reserva e muita imaginação.
Desse universo lúdico, recuperou-se o jogo da malha, ainda muito apreciado pelos naturais mais antigos desta Freguesia.
Dados os fracos recursos e a vida rural que se vivia ainda nas primeiras décadas do século passado, os objectos e as peças de vestuário que pertenciam a cada família eram cuidadosamente manufacturados por mãos hábeis, actividades que por vezes se transformavam em verdadeiras artes.
Hoje os tempos são outros e outras são as nossas necessidades. As peças de então, actualmente, parte integrante do que se denomina por Artesanato, escasseiam e poucos são os artesãos que se dedicam a esses ofícios.
HIDROGRAFIA
Rio Mondego
Com um um comprimento total de 234 quilómetros, o Rio Mondego, quinto maior rio português e o primeiro de todos os que têm o seu curso inteiramente em Portugal, atravessa a Freguesia de Oliveira do Mondego. A sua nascente situa-se na Serra da Estrela, no concelho de Gouveia, no sítio de Corgo das Mós (ou ‘’Mondeguinho’’), a uma altitude de cerca de 1425 metros e tem a sua foz no Oceano Atlântico, junto à cidade da Figueira da Foz.
Rio Alva
O Rio Alva é um afluente do Mondego, nascendo na encosta sudoeste da Serra da Estrela, percorre cerca de 105 km até desaguar no Rio Mondego, o que ocorre na localidade de Porto de Raiva, Freguesia de Oliveira do Mondego, Concelho de Penacova no Distrito de Coimbra, após o Mondego ser quebrado pela Barragem da Aguieira.
A história conta que o Rio Alva e Rio Mondego são rios irmãos, nascentes da mesma mãe (Serra da Estrela) embora em vertentes opostas, sendo o Rio Mondego mais calmo e maduro. O Rio Alva, mais jovem e rebelde, rompeu pelas encostas escarpadas da Serra da Estrela, no ímpeto de apanhar o seu irmão. Ambos se confrontam em fúria na localidade que hoje tem esse nome (Porto da Raiva).
No seu leito percorre um caminho sinuoso entre as encostas da Serra da Estrela e da Serra do Açor, sendo quebrado em São Martinho da Cortiça com a barragem de Fronhas após ter percorrido 87 km
Mini-Hidrica do Porto da Raiva
Esta Mini-Hidrica, tendo entrado em funcionamento em 1999 e tem como objectivo o aproveitamento hidroeléctrico das descargas efectuadas pelas barragens a montade do Coiço e Agueira.
Barragem do Coiço
A barragem do Coiço está situada dentro dos limites da freguesia, a jusante da barragem da Aguieira, destinando-se a criar-lhe embalse, sendo a água que represa bombeada para esta quando há necessidade e nos períodos de menor consumo de energia.
A barragem fica situada no meandro da Raiva, o maior do Mondego, onde o rio percorre 7.670 metros entre dois pontos que distam entre si 760 metros.
Aqui se situa também o Porto da Raiva, outrora muito importante e que no séc. XIX seria o porto mais importante do Mondego a montante de Coimbra. É utilizada pelos adeptos de desportos como o Windsurf, Vela, Remo, Motonáutica e Jet ski, bem da pesca desportiva (truta, achigã, enguias e lagostim-vermelho).
O percurso que vai da barragem até Coimbra é um dos mais conhecidos dos praticantes portugueses de canoagem
FESTAS E ROMARIAS
Festa de Paredes (em honra de S. Miguel, realiza-se em Setembro)
Festa de Lavradio (em honra de S. Vicente, realiza-se em janeiro)
Festa de Cunhedo (em honra de Santo Amaro, realiza-se em Fevereiro)
Festa de Coiço (em honra de S. António, realiza-se em Junho)
Orago: Santa Marinha
A vida de Santa Marinha é fabulosa e questionável, como aliás a de todos os santos, santinhos e mártires da primitiva Igreja e até no nome divergem.
Alguns afirmam que o seu verdadeiro nome seria Margarida ou até Santa Pelágia, mas tamanha confusão de identificação deve-se ao seu martírio em tudo similar às das referidas santas. Naqueles tempos a imaginação e as vidas lendárias corriam livremente a toda brida por terras de França e Aragança, daí esta profusa confusão.
Santa Margarida de Antioquia, cuja vida lendária e fabulosa decorre nos séculos III, era uma formosa filha dum pagão de má catadura, mas fora educada na fé cristã por amparos e meneios de uma ama.
Estando noiva dum alto funcionário do Estado, Olíbrio de sua graça, daqueles noivados cozinhados como então se faziam, recusou-se obstinadamente a casar para não abjurar da sua fé, nem sacrificar o tálamo virginal.
Naqueles tempos bárbaros, recusar casório equivalia a uma sentença de morte, e a menina foi submetida a tratos de polé, sendo depois decapitada. Mas a sua segunda e definitiva morte ocorreu séculos depois quando o seu nome e devoção foram retirados a mata-cavalos do santoral romano por se duvidar a sua existência. Mas estas coisas não fazem duvidar um cristão, nem causam dor de alma.
Santa Marinha de Antioquia, nascera nos idos séculos III ou IV, tanto monta, segundo reza a lenda, lá para os lados misteriosos e longínquos dos gentios de Antioquia, que era a capital da província romana da Síria, abrangia então uma porção da Turquia meridional, ali no Médio Oriente, uma importante urbe da Antiguidade.
Um dia, Santa Marinha, filha das melhores famílias, lindíssima e airosa, mas recatada e pudica, viu-se cercada por uma horda da soldadesca imperial de Roma, uns sacripantas.
Para evitar o ultraje contra a sua fé, mas acima de tudo contra a sua pureza virginal, antes a morte que tal sorte, num ai-jesus atirou-se do alto das muralhas, embora haja quem jure que foi do telhado da sua casa.
Quando Santa Marinha de Antioquia se atirou muralha abaixo, caiu num fosso onde estava um dragão, não o animal mitológico, mas o próprio mafarrico, chifrudo, a cheirar a enxofre, artimanhas que o diacho, aquela cousa-má, usa para enganar as almas distraídas.
Porém a nossa miraculosa serva de Deus, armada da fé, duma cruz e duma espada, certamente tirada a um soldado, venceu e derrotou o demónio. Não enfadará saber que escapou ao demónio, mas caiu nas vis garras do governador romano, criaturo infame que se chamava, enfim, Olíbrio, de sobrolho carregado, a cujas mãos padeceu martírios sem conta e cruel morte. Ganhou assim, a merecida palma de martírio, de santa e castíssima virgem.
A sua representação iconográfica conhece algumas variáveis, com atributos distintos. Por vezes é representada com uma palma de martírio numa mão e a espada mata-dragões na outra, embora nas versões mais elaboradas aparece-nos a cravar uma cruz na bocarra do dragão, ou até arrastando o hediondo animal, trazendo-o cingido pelo seu cinto de castidade. Na cabeça, para além da auréola de santidade, traz uma coroa de pérolas, e por vezes empunhava também uma tocha e uns ferranchos, aparelhos da sua tortura.
O seu culto foi de grande importância para o povo gemebundo doutras eras, fazendo parte do número dos 14 santos auxiliares da Santa Madre Igreja. Teve uma fervorosa popularidade, duradoira e intensa durante a Idade Média, progressivamente a resfriar quando acabaram as trevas medievais.
Por isso mesmo pode-se afirmar, sem receio de contraditório, que são antiquíssimas as paróquias das quais é padroeira, porque a sua veneração já não é moderna.
Desponta a Primavera, nascem as mimosas, aquece o sol e apetecem os outros sabores do rio, as trutas grelhadas, os peixinhos fritos.
Depois, com os tons outonais, provam-se os enchidos e as castanhas, aquecendo o paladar para a chanfana, as nevadas e os deliciosos pasteis de amêndoa do Lorvão.
Pratos Regionais:
Arroz de Lampreia (nos meses de Fevereiro e Março)
Arroz de Miscaros (meses de Outubro e Novembro)
Peixe do rio
Bacalhau com migas
Chanfana à Penacova
Doces Conventuais:
Nevadas
Pasteis de Lorvão
Lampreia doce de Lorvão
Beijinhos do Lovrão
Ingredientes:
500 g de açúcar,
50 g de amêndoa,
8 gemas de ovo
Preparação:
1. Faz-se uma calda de açúcar deixando-se num ponto leve.
2. Nessa calda deita-se a amêndoa que já deve estar pelada e moída.
3. Quando a massa estiver num ponto forte, tira - se do fogo,
4. deixa-se arrefecer e deita-se-lhes as gemas, levando novamente ao lume só para estas se cozerem.
Depois da massa esfriar, tendem-se bolinhas que se embrulham em papel de seda de várias cores. RELAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DA AGUIEIRA E VIAS E COMUNICAÇÃO
Para o desenvolvimento das vias de acesso e do turismo da região, muito contribuiu a construção da barragem de Aguieira, uma espectacular obra de engenharia que veio pôr cobro às catastróficas cheias do Mondego, com a vantagem de poder gerar energia eléctrica. A sua albufeira forma um lago de grandes dimensões que se estende 30 quilómetros pelo vale do Mondego e 20 pelo rio Dão, até São João de Areias e Santa Comba Dão. Por outro lado, esta superfície lagunar artificial, oferece ainda óptimas condições para a prática de desportos náuticos e pesca desportiva
PORTO DA RAIVA "VISTA" PELO HISTORIADOR NELSON CORREIA BORGES, EM 1989
Por motivos naturais, a estrada é obrigada a abandonar a margem do Mondego para, uns quilómetros mais à frente, o exigente curso de água voltar a acompanhar a Raiva, assim descrita por Nelson Correia Borges, no seu trabalho intitulado Coimbra e Região: "A Raiva é hoje uma pitoresca povoação onde, ainda não há muito, as pessoas se podiam deliciar com a sua famosa lampreia, agora, devido às obras de regularização do rio, em sério risco de desaparecer.
O seu nome deverá radicar no latim “rápida”, relacionando-se com a corrente do Mondego, que noutro tempo ali corria mais impetuosa. Antigamente, foi o mais importante porto de todo o curso navegável do Mondego, mas viu chegar o declínio no momento em que começou a , funcionar a linha férrea da Beira Alta. Aqui se fazia o embarque de quase todo o vinho da região do Dão e do alto distrito de Coimbra, com destino à Figueira
Turismo
O património natural, histórico, cultural e arqueológico de uma Freguesia é o resultado de um esforço conjunto por acompanhar a evolução dos tempos sem nunca se esquecer as raízes e a identidade de cada região. Oliveira do Mondego é um belo exemplo da preservação de zonas verdejantes e de edifícios que exalam um pouco da sua história e da sua cultura, por isso, neste espaço, referem-se apenas alguns dos seus principais monumentos e lugares de interesse turístico.
É impossível falar da Freguesia de Oliveira do Mondego sem que se dê o devido destaque à lampreia à moda das suas gentes e ao Rio Mondego. Ex-libris e manifestação última da tradição gastronómica aliada à história e ao património cultural de um povo e de uma região, a afamada iguaria é pretexto para colocar esta terra no roteiro de muita gente que se move pelos prazeres da boa mesa e pelas belas paisagens naturais.
Lugares de Interesse:
- Albufeira da barragem do Coiço
- Porto da Raiva
- Capelas de Nossa Senhora da Piedade, de Santo António e de Nossa Senhora da Boa Viagem
- Padrão das Almas
- Igreja Paroquial
A Matriz de Oliveira, dedicada a Santa Marinha, foi bastante alterada, ao longo dos anos, devido às sucessivas obras de beneficiação de que foi sendo alvo. Tem três retábulos de talha dourada do final da época de D. Pedro II, provavelmente oriundos de algum convento extinto. Sob o frontal de madeira do altar do Evangelho corre um silhar de azulejos, quinhentistas, de aresta sevilhana. A imagem da Padroeira, do século XV, esculpida em calcário, é muito graciosa, com seu bordão de pastora, coroa de rosas e rebanho de ovelhas figurado na peanha. Do seu interior destacam-se ainda as imagens da Senhora com o Menino (escultura gótica) e de Santa Bárbara (setecentista).
Cultura e Desporto
Terra culturalmente rica com um fervilhante espírito associativo, fez surgir aqui várias colectividades ao longo dos tempos, onde as populações se foram organizando em associações ou colectividades, perseguindo finalidades e objectivos bastante diversificados, sempre a elevar a sua cultura e o bem-estar social, onde com muita competência e orgulho, efectuam um excelente trabalho de promoção dos valores e talentos da sua terra natal, assim como a recuperação, preservação e divulgação da cultura rural ancestral. São disso exemplo as várias colectividades/Associações pertencentes á Freguesia, nomeadamente a Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Oliveira do Mondego, a Associação Porto da Raiva, a União Desportiva de Paredes e o C5 - Centro Convívio Cultural Colectividade Coiço. Um destaque especial para o Centro Cultural da Freguesia, no qual a Freguesia desenvolve diversas actividades culturais e recreativas
Ao nível desportivo, Oliveira do Mondego oferece aos seus habitantes várias infra-estruturas desportivas, como polidesportivos para a prática e futebol de 5 e também campos de futebol em terra batida
Saúde e Educação
Com o objectivo de combater o isolamento e a solidão, permitindo um envelhecimento activo e saudável, a Freguesia está dotada de um Centro de Dia, o qual, em parceria com a Fundação Mário da Cunha Brito,, promove o acesso aos cuidados básicos necessários ao bem-estar e qualidade de vida, reforçando os laços familiares na participação activa da vida dos idosos enquanto residentes.
Ao nível da saúde, Oliveira do Mondego é servida pelo Centro de Saúde Penacova, onde é possível o atendimento ás mais diversas necessidades da população, nomeadamente o rastreio do colo do útero, saúde Infantil (Enfermagem), saúde materna/planeamento Familiar (Enfermagem), Vacinação Crianças e adultos, etc. É também na sede de Concelho, Penacova, que se encontram os serviços farmacêuticos, onde é possível recorrer ao mesmo 24 horas por dia, 365 dias por ano.
Já no que à educação diz respeito, actualmente a Freguesia não tem nenhuma escola activa, dada a escassez de alunos, sendo que as crianças da terra tem ao seu dispo escolas na sede de Concelho, com rede de transporte escolar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário