domingo, 8 de janeiro de 2012

AO NUNO - CRISTOVAM PAIVA

  ao Nuno

Não fugir. Suster o peso da hora
Sem palavras minhas e sem os sonhos,
Fáceis, e sem as outras falsidades.
Numa espécie de morte mais terrível
Ser de mim despojado, ser
Abandonado aos pés como um vestido.
Sem pressa atravessar a asfixia.
Não vergar. Suster o peso da hora
Até soltar sua canção intacta.
CRISTOVAM PAVIA 

Nenhum comentário:

Postar um comentário