sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

FREGUESIA DE SÃO FRANCISCO DA SERRA



REGIÃO                    ALENTEJO
SUB-REGIÃO            ALENTEJO CENTRAL
DISTRITO                 EVORA
CIDADE                   SANTIAGO DE CACEM
FREGUESIA             SÃO  FRANCISCO DA SERRA



Armas – 
Escudo de prata, quatro ramos de sobreiro de verde, landados de ouro, com casculhos de negro, postos em pala e alinhados em faixa, entre uma corça de azul, passante, em chefe e um monte de três cômoros de verde, movente da ponta. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ SÃO FRANCISCO DA SERRA “.






Bandeira
para hastear em edifícios (2x3) 



Localização:

 Atravessam a freguesia a 


E.N.120 e o IP8/IC33. Embora 


seja uma freguesia de 


características rurais tem sido 


berço de artistas que se têm 


destacado não só a nível local como nacional. 


Destacam-se: António Chainho, António Parreira, Tonia 


e Célia David.


Roncão e Cruz de João Mendes são lugares da freguesia onde se concentra grande parte da população.
Santo Padroeiro: S. Francisco



História




A testemunhar a presença do homem pré-histórico, encontram-se algumas antas na Herdade das Antas e da Salema, locais que foram escavados pela equipa do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal. Parte deste espólio pode ser observado no Museu Municipal de Santiago do Cacém.





A formação da freguesia remonta ao período medieval e deve-se à Ordem de Santiago de Espada, tal como a generalidade das freguesias mais antigas do concelho de Santiago do Cacém.

O seu pároco era freire professo da Ordem de Santiago sendo possível observar a sepultura de Diogo Dias Simões, falecido em 28 de Julho de 1742.



Junto à serra, por ordem de D. João V, datada de 12 de Dezembro de 1709, mandou o conde de Vila Verde abrir minas de chumbo na Herdade das Minas, descrito no ano de 1709 no livro de registo da Câmara Municipal.



Durou pouco o trabalho de exploração porque o seu produto não dava para as despesas. O mesmo aconteceu em 1846, quando uma empresa particular tentou esta exploração.

Em 1740 foi mandada construir a ermida dedicada a Nossa Senhora do Livramento. O rude caminho que nos leva ao cimo da serra é compensada pelo magnífico horizonte que dela se desfruta.

Por informação dos "Annaes do Município" do padre António Macedo, em 1863 a freguesia tinha 800 habitantes e a agricultura era a mais desenvolvida do concelho.



Património


Existem determinados locais de interesse turístico que constituem grande parte do seu património cultural. Destaca-se a 


                                                 fábrica de cortiça, 
                                                      Igreja Matriz, 
                                               moinhos de vento, 
Dólmen da Palhota e os Frescos de S. Francisco.




Actividades Económicas

A agricultura, pecuária, comércio, serviços e a extracção de cortiça constituem as principais actividades económicas, sendo esta última, que serve de base para um dos trabalhos feitos no artesanato da freguesia, nomeadamente, as miniaturas e quadros em cortiça, além das miniaturas em madeira, inseridas em garrafas de vidro e a imitação dos tapetes de Arraiolos.




Gastronomia

Rica em produtos regionais, a gastronomia da freguesia é constituída pela tradicional açorda de alho, lombo de porco em banha e mioleira de porco com pão ralado. Em termos de doçaria típica, apresenta o mel de rosmaninho, e os licores de poejo, mortinho, café, tangerina e amora.


Acorda de Alho

Ingredientes para 2 pessoas:

350gr de pão duro
4 dentes de alho
1/2 molho de coentros
sal q.b.
azeite q.b.
água quente
1 ovo

Preparação:

1.   Começe por partir o pão em fatias finas.
2.   Reserve.
3.   Deixar ficar 2 dias.
4.   Depois escaver o pão, aproveitando o miolo para fazer a açorda e a "casca" para servir de recipiente para a servir.)
5.   Num almofariz coloque os dentes de alhos previamente descascados, o sal e esmague bem.
6.   Leve um tacho ao lume com azeite e coloque a mistura do alho, deixe fritar um pouco e junte as fatias de pão.
7.   Envolva com a mistura de azeite e alho, acrescente metade dos coentros e vá acrescentando a água quente de modo a amolecer o pão.
8.   Vá acrescentando água e mexendo com a colher de pau de modo a ir formando uma papa, que não deverá ficar nem muito sólida, nem muito líquida.
9.   Assim que a açorda estiver no ponto rectifique os temperos, e acrescente o ovo batido sem parar de mexer a açorda.
10.               Polvilhe com os restantes coentros e sirva de imediato.




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