segunda-feira, 24 de setembro de 2012

FABRICIO CARPINEJAR


Primeira colina - poema 8

Reconheci a antigüidade do rosto
pela fumaça apressada do prado
- ela encorpava,
ardilosa,
uma cobra que endurece
o couro
na estocada da faca.

Oitava colina - poema 1

As laranjas prematuras,
lâmpadas queimadas,
boiavam no esgoto
do pátio,
com o suco parado,
isoladas da eletricidade.

Nona colina - poema 3

A vida amou a morte
mais do que havia
para morrer.
fabricio carpinejar 

Nenhum comentário:

Postar um comentário