quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

FREGUESIA DE LEIRIA


REGIÃO                   CENTRO
SUB REGIÃO            PINHAL INTERIOR
DISTRITO                 LEIRIA
CIDADE                    LEIRIA
FREGUESIA            LEIRIA
Heráldica
Brasão, bandeira e selo branco
Torna pública a ordenação do brasão, bandeira e selo branco da freguesia de Leiria, tendo em conta o parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses da 1 de Julho de 1996, que foi aprovado, sob proposta da Junta de Freguesia na sessão n.º 19, de 3 de Setembro de 1996, da Assembleia de Freguesia de 27 de Setembro de 1996.:

 Brasão
Escudo de prata, águia bicéfala de negro, segurando nas garras à dextra um componedor e à sinistra uma almofada de tinta, tudo de ouro; em chefe, flor-de-lis de azul entre duas fontes heráldicas e, em ponta, uma folha de papel de vermelho, enrolada nas extremidades. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas: «FREGUESIA DE LEIRIA»;

Bandeira –
Vermelha. Cordão e borlas de prata e vermelho;
Selo
Nos termos da lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Leiria».”

Extracto do Diário da República nº 255/96 de 4 de Novembro, III Série
Leiria é uma cidade sede de freguesia portuguesa do concelho de Leiria, com 6,85 km² de área e 14 909 habitantes (2011). Densidade: 2 176,5 hab/km².
A freguesia é limitada a norte com a freguesia de Marrazes, a leste com a freguesia de Pousos, a sul com as freguesias de Cortes e Barreira, e a leste com as freguesias de Barosa e Amor. Sendo enquadramento aproxima-se dos paralelos 39º43’ e 39º44’ Norte e dos meridianos 8º47’ e 8º49’ Oeste.


História

A cidade de Leiria foi fundada por D. Afonso Henriques no ano de 1145. Foi a partir da Freguesia da Matriz de Nossa Sª da Pena, situada dentro das muralhas do Castelo, que surgiram grande parte das freguesias do concelho de Leiria e os concelhos da Batalha e Marinha Grande


Embora a cidade tenha sido residência de reis, é sua escolha como cátedra de bispado que a eleva oficialmente a categoria de cidade, sendo a diocese criada a pedido do rei D. João III, ao Papa Paulo III, que lha concedeu através da bula "Pro excellenti", expedida a 22 de Maio de 1545.
Segundo os registos paroquiais anteriores às invasões francesas, em Outubro de 1810, a população desta freguesia era de 2.715. Em 1732 a freguesia teria cerca de 3.529 habitantes, vindo a aumentar, registando em 1981 11.502 habitantes em 1981 e 2001 já continha 13.946 habitantes.
Património
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     Castelo de Leiria











         Sé de Leiria
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    Igreja e convento de Santo Agostinho (Leiria) e antigo Seminário
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     Edifício Escola do antigo Colégio do Dr. Correia Mateus









A Igreja de São Pedro ou Capela de São Pedro situa-se perto do castelo de Leiria, na cidade de Leiria, distrito de mesmo nome, em Portugal.
A atual Igreja de São Pedro começou a ser construída nos últimos anos do século XII, sendo referida pela primeira vez em documentos de 1200 relacionados a uma disputa entre o bispo de Coimbra e o Mosteiro de Santa Cruz sobre o domínio eclesiástico da cidade. A conclusão dos trabalhos deve haver ocorrido nas primeiras décadas do século XIII.]
Leiria foi designada sede de bispado em 1545, e por um curto período de tempo a igreja de São Pedro serviu como catedral da cidade até a conclusão da atual Sé de Leiria, em 1574. 
O templo serviu de igreja paroquial e passou por algumas reformas nos séculos XVII e XVII. No século XIX chegou a ser usado como teatro, celeiro e até prisão.[3] Em 1910 foi designada Monumento Nacional[2] e em 1933 restaurada pelo DGEMN.]
Características
 Igreja de S. Pedro: Detalhe das arquivoltas do portal principal mostrando as figuras românicas.
De estilo românico, foi construída em calcário e alvenaria entre os séculos XII e XIII e é a única das igrejas românicas de Leiria que ainda existe.

Apesar de algumas alterações e do desgaste que sofreu com o tempo, a igreja ainda possui a fachada e a ábside românicos originais. De maneira geral, São Pedro de Leiria mostra influências da arte românica de Coimbra e Lisboa, especialmente da primeira.[3]
A fachada principal possui um portal de calcário inserido num corpo saliente (alfiz) típico de muitas igrejas portuguesas medievais.
A cornija na parte superior do corpo saliente possui uma série de modilhões com figuras de animais como em várias igrejas de Coimbra.[3] O portal principal possui várias arquivoltas de volta perfeita; a parte mais externa do portal é decorada com um friso vegetalista. Já as arquivoltas do portal possuem pequenas figuras escultóricas apoiando-se sobre as arquivoltas. Apenas suas mãos, torsos e cabeças são visíveis. Muitas destas figuras estão já muito erodidas mas revelam terem sido executadas por um escultor muito competente.
 Estes misteriosos personagens podem representar pecadores que buscam chegar à parte celestial do conjunto escultório, neste caso o tímpano, que infelizmente se perdeu.
Este tipo de decoração é pouco comum em Portugal mas muito frequente na arte anglo-normanda.,[3] revelando a possível influência de comunidades de britânicos estabelecidas na região após a Conquista de Lisboa, em 1147.[2]
O interior, que sofreu muitas reformas ao longo do tempo, é simples e sóbrio. A cabeceira possui uma capela-mor e dois absidíolos, todos cobertos por abóbadas. Apesar da cabeceira tripartida, a nave é única, o que é muito incomum em Portugal.[2] A decoração escultória dos capitéis das capelas indicam a influência de Coimbra,[2] mas alguns também mostram influência de Lisboa.

A Sé de Leiria 
Localiza-se no centro da cidade de Leiria, no distrito de Leiria, em Portugal.
A igreja foi construída entre 1550 e 1574, sob o projecto do arquitecto Afonso Álvares. A cidade tinha sido elevada a diocese em 1545, a pedido de D. João III ao Papa Paulo III, e face ao facto das igrejas da Nª Srª da Pena e de São Pedro serem demasiado pequenas para a população, tornou-se necessária a construção de uma nova igreja adequada para a recente diocese. A primeira pedra fora lançada em 11 de Agosto de 1550.
A igreja ao longo do tempo sofreu sucessivas alterações devido à sucessão dos bispos da diocese.
Também foi parcialmente destruída no terramoto de 1755, pelo que de seguida sofreu algumas intervenções que levaram ao seu aspecto robusto actual. Na fachada frontal, da construção original apenas resta os 3 frontais à entrada, dos quais o central é o maior.
A igreja foi ainda destruída durante as Invasões Francesas, pelo que em 1811 as tropas de Napoleão lhe atearam fogo que destruiu grande parte da ornamentação interior.
A sé Catedral é um dos grandes edifícios do Renascimento tardio do nosso país.
A igreja combina os estilos maneirista e barroco, pelo que a fachada tem uma aparência pesada e fria e o interior é simples e tem duas séries de grandes e robustos pilares e 3 naves decoradas com abóbadas, acentuando a sobriedade e harmonia da igreja, influenciado pela Contra-Reforma.
Da inexistência de ornamentos e grandiloquência espacial das naves surge em oposição as 3 capelas rectangulares, com retábulos setecentistas. Destaque para a capela-mor, da autoria de Baltasar Álvares e frei João Torriano: o seu altar contém talha dourada e painéis da autoria do pintor Simão Rodrigues, executados entre 1605 e 1615, bem como 2 tribunas datadas do século XVII nos lados da mesma. Podemos ainda observar a Capela do Baptistério na nave lateral esquerda, de estilo barroco e com uma pia baptismal monolítica.
Nas capelas podemos encontrar várias lápides, pelo que na nave lateral direita podemos encontrar algumas da autoria de Ernesto Korrodi.
Atrás da catedral, a Este da mesma, situa-se o claustro, constituído por 3 galerias e um austero pátio interior construído em pedra, no qual podemos encontrar um poço.
A sacristia, situada na galeria lateral direita do claustro, é decorada com azulejos do século XVII e tem ainda um fontanário de mármore.
A Sé tem um grande adro à sua frente, com escadaria ondulada. Este fora mandado construir em 1603-1604 pelo bispo D. Pedro de Castilho, o qual também mandou construir os claustros.
À esquerda podemos ainda verificar a existência de 3 arcos, que segundo a lenda foi num dos arcos que um senhor muito rico da cidade escondeu a sua riqueza, divulgando que nos outros dois estaria a doença e a fome (assim ninguém se atreveria a ir buscar as riquezas ao local por desconhecer em qual dos 3 arcos ela estaria).
A Se de Leiria é das únicas que tem a torre sineira separada da mesma.
O Mercado Santana, mais propriamente de Sant'Ana, é um edifício localizado no centro da cidade de Leiria, Portugal.
O edifício foi projectado por Ernesto Korrodi, e construído em 1929. O edifício iria servir de mercado municipal, até aí instalado na Praça Rodrigues Lobo.
Foi nesse local (juntamente com a Fonte Luminosa e o edifício do ex-Banco Nacional Ultramarino, também este da autoria de Ernesto Korrodi) que existiu a Igreja e Convento de Santana, que acabaram por ser demolidos em 1916. 
Destes apenas restam portais que foram trasladados e incorporados na Casa do Guarda do castelo de Leiria.O espaço depois de sofrer obras de recuperação hoje é centro cultural, com um palco instalado no extremo sul do edifício. Na ala oeste do edifício também se encontra instalado o Teatro Miguel Franco, com lotação para mais de 200 lugares. O mercado Santana encontra-se actualmente em fase de classificação de Património Cultural.
 A Capela de Nossa Senhora da Encarnação, ou Santuário de Nossa Senhora da Encarnação, situa-se em Leiria, Portugal.
A igreja foi construída no monte de São Gabriel, sobre uma ermida com o mesmo nome.
Reza a lenda que a igreja foi construída porque em 1588 uma mulher inválida, de nome Susana Dias, ter sida levada para a ermida lá existente, tendo levantado e começado a andar assim que entrou nela. A população imediatamente juntou-se para aumentar a ermida para a capela que hoje vemos.
 A igreja actual foi construída em 1588, tendo uma construção neoclássica , com altar de talha dourada e pinturas evocativas à Virgem e a São Gabriel e composta por azulejos seiscentistas - os azulejos não são os originais, uma vez que esses foram destruídos durante as Invasões Francesas.
 A planta é em cruz latina com nave abobadada e capela-mor terminada em cúpula. Na capela-mor existe um lanterim (fresta) que deixa entrar a luz. A igreja é rodeada por uma galilé de 12 arcos, e a entrada apresenta um frontal com uma escultura quinhentista de S. Gabriel. Notímpano[desambiguação necessária] da porta principal encontra-se uma escultura de faiança da padroeira.[3] Anexado ao santuário existe ainda uma sala onde estão guardados ex-votos e pinturas dedicadas à padroeira.[4]
A igreja é acessível de automóvel, mas podemos optar pela escadaria de arte barroca, construída no século XVIII a mando do bispo bispo D. Frei Miguel de Bulhões e Sousa, com 162 degraus. No topo desta, num dos quais se encontra uma imagem quinhentista de São Miguel.
No alto do monte podemos ter uma vista panorâmica sobre a cidade e o castelo.
Foi classificada pelo IPPAR em 1982 como Imóvel de Interesse Público.
A Nossa Senhora da Encarnação é a padroeira da cidade, pelo que no dia 15 de Agosto são realizadas as festas em sua honra, nas quais se organiza um procissão da igreja de Santo Agostinho até à capela.
A igreja e convento de São Francisco é um complexo fixado em Leiria, surgindo descontextualizado na zona mais recente da cidade.
O convento de São Francisco foi fundado em 1232, altura em que existia no Rocio de Leiria (onde hoje encontramos o Jardim Luís de Camões). O convento seria relocalizado do Rocio para o local actual, com o aval do rei D. João I, porque o seu local original sofria muito com as inundações do rio Lis (na altura ainda não tinha o leito controlado). O convento mudou-se então para perto do rio Lis e do Olho do Pedro que mais tarde seria designado por Fonte Quente - este último servia para abastecer com água o convento e a igreja. A igreja foi inaugurada em 1562, segundo inscrição no local. Tanto o convento como a igreja sofreram remodelações nos finais do século XVIII.
O convento pertencia à custódia de Lisboa, mas depois da extinção das ordens religiosas este foi dotado ao abandono, acabando por ser entregue à Câmara Municipal em 2 de Julho de 1851 para o demolir e aproveitar os materiais. Em vez disso a câmara considerou a instalação dos Paços do Concelho, tribunal e cadeia no local (até o momento encontrava-se na praça Rodrigues Lobo). 
De facto por algum tempo o convento serviu de prisão, mas projeto de instalar lá também os Paços do Concelho não foi avante e estes foram construídos no local atual, frente à Vila Portela, que na altura ainda era afastado da cidade. Em 1861 a igreja voltou para os franciscanos, mas em 1904 encomendaram uma nova igreja e convento a Nicola Bigaglia - esta seria instalada ao lado da Câmara Municipal, pelo que constitui o que hoje é chamado de Igreja e Convento da Portela.
O Convento foi então cedido em 1921 a um grupo de empresas que aí instalaram a Companhia Leiriense de Moagem, acabando por modificar o convento sob projecto de Ernesto Korrodi - a fachada do convento foi totalmente alterada, restando dele apenas os claustros.
Já a igreja foi encerrada em 1950, e perante o estado avançado de degradação esta sofre obras de restauro em 1992, dirigidas pelo arquitecto João Roda, que trazem à luz raros e belos frescos quatrocentistas, ocultados durante séculos por reboco.
A igreja tem uma fachada simples com uma galilé renascentista, muito detalhada, duas janelas e um nicho com a imagem do santo. O interior é constituído por uma única nave, com cobertura de madeira e altares quinhentistas. Anexo ao coro encontra-se a capela da Ordem Terceira, construída em 1719 que fazia ligação ao convento.
Actualmente a igreja encontra-se aberta, pelo que para além de ser um local de culto nela também se realizam vários eventos culturais (exposições, concertos, etc.).
Castelo e Paço Real de Leiria
Do castelo, o que resta remonta, na maior parte, à reconstrução feita por Dom João I. No cimo do morro ergue-se a soberba torre de menagem que parece ser da fundação dionisíaca; do paço real há uma ou outra janela gótica geminada e pedaços de arcos das galerias

 Parque Municipal de Leiria
Inclui o clube ténis de Leiria, campos de basquetebol e de andebol, um parque infantil e pequenos lagos. O Parque Municipal possui restaurante e café, assim como mesas e bancos para os adeptos de piqueniques.

Convento de Santo António dos Capuchos em Leiria
O Convento de Santo António dos Capuchos, em Leiria, foi fundado no século XVIII, evidencia-se pelo claustro e pela galilé coberta. Em 1864 foi adaptado a hospital militar.


 Convento de Santo Agostinho e antigo Seminário
Monumento mandado construir pelo bispo D. Gaspar do Casal, cerca de 12 anos após a elevação de Leiria a cidade e diocese, por volta do ano de 1557. A oposição do Cabido da Sé fez com que a obra se arrastasse até ao início do século XVIII. No interior, encontram-se as lápides sepulcrais de D. Frei Gaspar do Casal e D. Frei de Santa Maria, dois bispos de Leiria. Durante a primeira metade do século XX, o Convento e a Igreja de Santo Agostinho serviram de instalações a um aquartelamento do exército. O claustro do convento e a fachada barroca ladeada por duas torres merecem um olhar atento.

Casa de habitação burguesa, de clara influência pombalina, com alçado principal marcado por portal. Construído em finais do século XVIII, o edifício foi adquirido por E. Korrodi no início do século XX, tendo então albergado a Escola Industrial Domingos Sequeira. Em 1910 foi vendido ao Dr. Correia Mateus. Após a sua morte, a sobrinha, sua herdeira, fundou o colégio ao qual atribuiu o nome do tio.

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GASTRONOMIA
Polvo a Lagareiro
Ingredientes
800 gr de polvo limpo
4 a 5 dentes de alho
1 folha de louro
azeite
coentros
1 cebola com casca
batatinhas para assar
sal grosso q.b.
Modo de Preparo
1.   Deixe cozer o polvo na panela de pressão por 15 ou 20 minutos,
2.   junte-lhe uma cebola com casca e sem sal, para que o polvo não fique duro.
3.   Entretanto lave muito bem as batatas com casca, salpique-as com sal grosso e leve a assar num tabuleiro.
4.   Quando o polvo estiver cozido,ponha-o num tabuleiro de barro com os dentes de alho esmagados, 1 folha de louro, coentros picados grosseiramente e azeite até quase cobrir o polvo. 
5.   Leve ao forno durante 30 minutos.
6.   Quando as batatas já estiverem assadas dê um murro em cada uma e disponha-as à volta do polvo, regando-as com o azeite quente.

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