sexta-feira, 2 de março de 2012

FREGUESIA DE FAJOZES







REGIÃO                    NORTE
SUB-REGIÃO            GRANDE PORTO
DISTRITO                 PORTO
CIDADE                   VILA DO CONDE
FREGUESIA             FAJOZES




Brasão:
Escudo de prata, uma faia arrancada de verde, entre duas rodas dentadas de negro; em campanha, arado de vermelho, realçado de negro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «FAJOZES».




Bandeira: 
Verde. Cordão e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.

Selo: 
Nos termos da Lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Fajozes - Vila do Conde».

História



De Fajozes eram alguns cavaleiros da corte de Dº Afonso Henriques,pelo que lhe foi concedida a distinção de “Protectorado Real”;isto é não estava debaixo da autoridade do Clero e por conseguinte dos Conventos mas sim da autoridade directa do Rei.
Dista cerca de 4,5 Km da sede do concelho, ocupando uma área aproximada de 700 ha. 
O topónimo tem origens ancestrais, ligado certamente à flora — terra de faias. 


A história da freguesia de Fajozes remonta à época anterior à fundação da nacionalidade. 
O documento mais antigo que se conhece referente à freguesia de S. Pedro de Fajozes é do ano de 1069 e cita a venda efectuada por três presbíteros do Mosteiro de Macieira a Vermundo Gonçalves de uma leira no lugar de Tourão. 
Eram naturais de Fajozes cavaleiros dos tempos afonsinos como João Esteves Botelho. 
A freguesia pertencia à Terra da Maia e chegava ao mar por uma faixa de bouças e areias e foi benefício do padroado Real. Pelo privilégio desta condição, não pertenceu a mosteiro nem a jurisdição de senhor nobre. 
No século XVIII, a construção da igreja atesta a riqueza da comunidade e dá-lhe o relevo de paróquia importante. 

Pertence ao concelho de Vila do Conde desde a divisão administrativa de 6 de Novembro de 1836. 
Há nesta freguesia uma lenda sobre uma sepultura antiga, onde se dizia ter sido enterrado um preto, morto barbaramente por ter posto fogo a uma seara. Lenda, aliás, comum a outras freguesias. 
É terra com tradição de boa agricultura e abastados lavradores, possui unidades industriais e estabelecimentos de comércio, antigos e modernos. 
A sua economia acompanha as principais vertentes do progresso, até porque os seus jovens empresários agrícolas têm, em métodos e gestão tecnológica, acompanhado as várias vertentes do progresso. 
A população activa distribui-se por fábricas e oficinas dentro e fora da freguesia, com muitos dos seus habitantes em trabalho por conta própria ou empregados no sector de serviços nas cidades vizinhas. 

No passado como no presente, Fajozes tem filhos ilustres como o benfeitor Bernardino Alves, a quem se deve a igreja, e António Azevedo Santos (fundador da escola-cantina), ou António Azevedo Maia e seu sobrinho Jorge Azevedo Maia, lentes médicos da Universidade do Porto, ou ainda o 
Pe. Reinaldo Pelayo, director e fundador do Grande Colégio de S. José, em Vila do Conde.
A Festa do Santíssimo Sacramento, em Fajozes, a 20 de Agosto, de carácter religioso, com comunhão solene e profissão de fé, que decorre na Rua da Igreja, é relevante em termos concelhios. 

Em 1527, a freguesia registava 116 habitantes, e em 1890 este número era de 594 habitantes. Os censos de 1991 contabilizam 1457 habitantes correspondentes a 425 fogos. 
Nas últimas décadas, Fajozes ganhou uma nova paisagem de características urbanas, que convive com o seu cunho ainda marcadamente rural.




Etimologia


O nome é único no vocabulário toponímico português, sendo também pouco comum a sua terminação "ozes". Pela proximidade fonética, a primeira hipótese que nos surge para a origem do topónimo poderá ser feijão, através do latim faseolus. No entanto, analisando referências ao nome da freguesia em textos antigos (e.g: Fagioses, Fagozes, Faiozes, Fahiozes) podemos nos inclinar para uma origem mais próxima à raiz latina fagus, que corresponde à actual Faia.
Outra hipótese refere Fajozes como tendo origem no plural de fajó, que por sua vez seria um diminutivo de Fajã. O termo Fajã é usado para descrever um terreno plano cultivável situado à beira-mar, descrição que se adequa à geografia e história da freguesia.


Praia de Fajozes


Faz parte de Fajozes um estreita faixa de terra que se esticava até ao mar. Este terrenos são presentemente tidos como pertencentes a Mindelo, mas tendo em conta razões históricas esta faixa de terra devia fazer parte da freguesia de Fajozes.

Sociedade e Educação


                        Escola Primária de Fajozes

Património Edificado

                            Cruzeiro de Fajozes
                     Igreja de São Pedro de Fajozes


GASTRONOMIA


Petinga à moda das Caxinas



E uma Caldeirada de Petinga com batata acompanhada de farinha de pau que usa uma diversidade enorme de ingredientes que lhe conferem um sabor típico e único. Cebolas às rodelas, alho picado, tirinhas de pimentos, salsa picada, loureiro e massa de to mate juntam-se às rodelas da batata e em conjunto com a petinga são confeccionados com a arte e dedicação do povo das Caxinas. O tempero baseia-se no sal, vinho maduro e azeite. A tradicional farinha de pau é feita usando a calda da petinga, o que lhe transmite um gosto excepcional.




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