REGIÃO ALENTEJO
SUB REGIÃO SANTAREM
DISTRITO LISIRIA DO TEJO
CIDADE CHAMUSCA
FREGUESIA PARREIRA
HERALDICA
Brasão
Escudo de ouro, um sobreiro de verde, arrancado e folhado do mesmo, descortiçado de negro, entre dois cachos de uvas de púrpura, sustidos de verde; em ponta, quatro burelas ondadas de azul e prata. Coroa mural de prata de três torres.
Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: "PARREIRA - CHAMUSCA".
Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: "PARREIRA - CHAMUSCA".
Selo:
Nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Parreira - Chamusca"
Bandeira:
Verde, cordões e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro.
A Parreira é uma freguesia do concelho de Chamusca, de cuja sede dista cerca de 24 km, no distrito de Santarém. Estando situada a sul do concelho, está edificada junto a duas ribeiras:
a Ribeira de Muge e a Ribeira do Chouto. Embora seja ainda de instituição muito recente, a Freguesia da Parreira foi criada a partir do Decreto-Lei 106/85, datado de 4 de Outubro de 1985.É no entanto de povoamento antigo, pois esteve até aquela data, anexa à freguesia de Vale de Cavalos, de modo que, a sua história lhe esteve sempre associada, tendo contudo pertencido, durante cerca de sete anos, ao concelho de Alpiarça (1919-1926).
A Freguesia de Parreira teve a sua origem, como reza a sua história, em dois Casais: um denominado de Casal da Parreira o outro Casal do Salvador.
Em outros tempos vieram de vários lugares pessoas para trabalhar no campo (corte de mato, arroteias de milho e outros cereais, para as tiradas de cortiça, etc) entre os quais das Zonas de Montargil e Ponte de Sôr principalmente, que se foram fixando nestes casais, iniciando-se assim a aldeia de Parreira, onde em outros tempos não muito atrasados existia a praça, lugar esse onde se contratava o pessoal para o trabalho e onde também se realizava o bailarico, única distracção a não ser a feira da Ponte (em Ponte de Sôr) ou a feira de São Martinho (na Golegã) existente neste lugar.
Não deixe de visitar a Freguesia de Parreira, na certeza porém de poder desfrutar da beleza da floresta, apreciar o sossego dos verdes prados, praticar desportos ao ar livre. Participar em jornadas de caça e pesca, nos passeios todo terreno, bem como saborear os vários pratos típicos de caça e peixe da nossa gastronomia. Prazeres ao seu alcançe num ambiente saudável e sem poluição.
A Natureza como Património
Foi da caça que vivemos, milhares e milhares de anos, muito tempo antes de sermos agricultores ou pastores ou outra coisa qualquer.
Nesse tempo, como hoje, havia mais quem caçasse. Mas todos os animais, o Homem incluído, respeitavam, sem disso se aperceberem, a mais elementar regra da convivência das espécies: o equilíbrio entre o caçador e a presa, rigorosamente mantido pelo tempo fora, de modo que ao caçador nunca faltasse alimento e à caça não se negassem formas de se defender e sobreviver.
Foi o Homem, o Homem do nosso tempo, que veio desfazer esse equilíbrio desrespeitando as normas da Natureza e introduzindo alterações nos ciclos da reprodução e do abate das presas que põem em causa não só a própria caça, que é uma actividade cada vez mais difícil de praticar, como a sobrevivência de algumas espécies.0 mal não está na caça. Está na forma de caçar. Na consciência ou na falta dela por parte do caçador. Tendo deixado de ser uma actividade básica para a sobrevivência do Homem, a caça é actualmente, no essencial, um desporto, uma actividade de ar livre, um pretexto para se tomar contacto directo com a Natureza - a terra, as plantas e, claro, os animais.
Só que o Homem caçador de hoje dispõe de armas e de processos de caça que a sua inteligência e o seu engenho criaram, com uma capacidade de extermínio que os animais não são capazes de contrariar. Instalou-se, assim, uma luta absolutamente desigual entre o caçador e a caça que, se não for gerida com prudência e bom senso, levará ao desaparecimento dos dois: da caça porque se extingue, do caçador, porque fica sem nada para caçar.

Caçar não é apenas matar. Não é sobretudo matar. É antes de mais, conhecer as espécies e os seus hábitos, respeitar a sua existência e o seu modo de viver, aceitar o princípio de que o Homem não é o único ser da Criação e muito menos o dono absoluto de tudo o que existe sobre a Terra. Há, felizmente, muitos caçadores que comungam destes princípios e que fazem da caça uma actividade saudável, digna e respeitável. Mas também há os que não...
Na floresta da nossa charneca e também nos terrenos de cultivo ainda abundam algumas das espécies que a lei permite que se cacem e das outras, das que devem ser preservadas. Coelhos, lebres, perdizes, codornizes, rolas, pombos, patos, galinholas, tordos, para além de raposas e javalis que são alvo de batidas especiais, representam a nossa maior riqueza em termos venatórios.
De espingarda ao ombro e a matilha ao redor, com um grupo de companheiros de jornada, a caça ainda pode ser uma forma interessante e saudável de passar um dia na liberdade do espaço natural e um pretexto para se caminhar, respirar a pureza do campo e conviver com os amigos. É do caçador e só dele, que depende o futuro do seu desporto favorito. A charneca, pela sua parte, não deixará de ser generosa.
Locais a Visitar
A Igreja de Nossa Senhora de Fátima
Reservas de Caça na Machuqueira, Brunheira do Grou e Mata Fome
(Patos Selvagens, Lebres, Coelhos, Perdizes, Codornizes, Rolas, Pombos...)
Casa Mortuária
Campo de Jogos "Manuel do Junco" (com revaldo), e

Campo de Jogos de Murta-Marianos
Passeio Panorâmico na Estrada Principal
Gastronomia
Marinada de Caça
| A carne de caça fica mais saborosa e macia se for marinada. Prepare uma marinada com Ingredientes 5 dl de vinho tinto, 5 dl de água, um pouco de vinagre, 2 cenouras e 1 cebola em rodelas, 1 pé de tomilho, 2 folhas de louro, pimenta em grão, 2 dentes de alho e 2 cravinhos. Preparo 1. Introduza a peça de caça, inteira ou em bocados, nesta marinada de modo a ficar completamente coberta. 2. Tape o recipiente e deixe ficar em local fresco durante 24 a 48 horas, virando a carne de vez em quando. 3. Escorra a carne e enxugue-a com papel absorvente. 4. Aqueça a margarina (100 g por 500 g de caça), introduza a carne e deixe alourar de todos os lados. 5. Entretanto, ferva a marinada até reduzir para metade. 6. Passe a marinada por um passador e junte-a à caça. 7. Tape e deixe cozer suavemente até a carne estar macia. |


















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