REGIÃO CENTRO
SUB-REGIÃO BEIRA INTERIOR SUL
DISTRITO CASTELO BRANCO
CIDADE IDANHA A NOVA
FREGUESIA LADOEIRO
Brasão:
Escudo de azul, um chafariz de ouro, lavrado de negro; chefe de prata, carregado com uma cruz da Ordem de Cristo, entre duas torres de vermelho, lavradas e iluminadas de prata; campanha de burelas ondeadas de prata e azul. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: "LADOEIRO".Bandeira:
Branca. Cordão e borlas de ouro e azul. Haste e lança de ouro.Selo:
Nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Ladoeiro - Idanha-a-Nova".
HISTÓRIA |
Povoação detentora de alguns vestígios Romanos e que, segundo José Hormigo, até 1505 se chamava Esporão.
Foi rebaptizada de Ladoeiro devido aos inúmeros charcos e lodeiros que abundavam na região. O repovoamento conhecido por Ladoeiro faz-se à volta do ano de 1541 (no Reinado D.João III), onde foi sede de concelho com Câmara e Justiça próprias e entrou em decadência, a partir do séc.
XVIII, devido aos ataques ferozes do exército durante a Guerra da Restauração, agudizado pelo facto de não possuir nem castelo nem muralhas.
XVIII, devido aos ataques ferozes do exército durante a Guerra da Restauração, agudizado pelo facto de não possuir nem castelo nem muralhas.
Actualmente, é das freguesias mais prósperas do concelho, caracterizada por um considerável dinamismo económico que se deve sobretudo, da actividade agro-pecuária e da Indústria transformadora.
São particularmente conhecidas as suas plantações de tabaco, melancia, pimento e melão, fontes de rendimento e trabalho para as gentes locais e terras vizinhas.
Lendas
Santa Catarina
Andava um honrado lavrador a amanhar a terra com uma junta de vacas no sítio da Antinha, conta-se que um dos animais morreu repentinamente. Aflito e desgostoso com a perda de tão útil como necessário animal pôs-se o lavrador a chorar a sua pouca sorte, pois, acabava de perder o "ganha-pão" da sua numerosa e necessitada família e implorava, por isso, o auxílio divino.
Apareceu-lhe , então, Santa Catarina que devolveu a vida ao animal e lhe ordenou para ir ao povoado contar o sucedido e dizer do seu desejo que naquele preciso local fosse eriguida uma capela em sua honra, mas com o alpendre voltado a poente.
Acudiram os habitantes a satisfazer prontamente o pedido mas virando o alpendre a nascente como era costume na época, pensando que o lavrador vidente se havia equivocado. No dia seguinte, porta e alpendre estavam caídas no chão. Refizeram a obra deixando na mesma o alpendre dirigido a nascente e de novo ele voltou a ruir. Convenceram-se, então, os habitantes de que o lavrador não se havia enganado e executam a obra segundo as indicações recebidas. E ainda hoje podemos apreciar a capela com a porta e o alpendre voltados a poente e, estamos certos, a fé dos ladoeirenses jamais deixará cair por terra este pequeno templo que tanto carinho e estima infunde ao povo do ladoeiro.
Gastronomia
passados.
Características da aldeia, construídas em adobe e cantaria, algumas destas habitações ainda contêm traços da era quinhentista.
São particularmente conhecidas as suas plantações de tabaco, melancia, pimento e melão, fontes de rendimento e trabalho para as gentes locais e terras vizinhas.
Lendas
Santa Catarina
Andava um honrado lavrador a amanhar a terra com uma junta de vacas no sítio da Antinha, conta-se que um dos animais morreu repentinamente. Aflito e desgostoso com a perda de tão útil como necessário animal pôs-se o lavrador a chorar a sua pouca sorte, pois, acabava de perder o "ganha-pão" da sua numerosa e necessitada família e implorava, por isso, o auxílio divino.
Apareceu-lhe , então, Santa Catarina que devolveu a vida ao animal e lhe ordenou para ir ao povoado contar o sucedido e dizer do seu desejo que naquele preciso local fosse eriguida uma capela em sua honra, mas com o alpendre voltado a poente.
Acudiram os habitantes a satisfazer prontamente o pedido mas virando o alpendre a nascente como era costume na época, pensando que o lavrador vidente se havia equivocado. No dia seguinte, porta e alpendre estavam caídas no chão. Refizeram a obra deixando na mesma o alpendre dirigido a nascente e de novo ele voltou a ruir. Convenceram-se, então, os habitantes de que o lavrador não se havia enganado e executam a obra segundo as indicações recebidas. E ainda hoje podemos apreciar a capela com a porta e o alpendre voltados a poente e, estamos certos, a fé dos ladoeirenses jamais deixará cair por terra este pequeno templo que tanto carinho e estima infunde ao povo do ladoeiro.
Gastronomia
O concelho de Idanha-a-Nova é detentor de uma gastronomia muito semelhante de freguesia para freguesia, com uma culinária, simples, que traz consigo o gosto milenar de gerações passadas.
Sem esgotar toda a vossa variedade, salientamos algumas iguarias dignas de ir à mesa do rei.
Não deixe de provar os apetitosos pratos confeccionados à base de carne, como a sopa da matança, a caldeirada de borrego, o ensopado de javali, ensopado de veado, pernil de javali ou arroz de lebre, ou uns deliciosos espargos silvestres. E o que me dirão de um bom borrego assado no forno? (famoso em todo o concelho)
Apesar da distância à costa marítima, poderá saborear óptimos pratos de peixe (água doce) que o deixarão maravilhado: achigã frito com arroz de tomate ou umas migas de peixe.
Doçarias: Borrachões, broas de mel, bolos de leite, esquecidos, bolos de azeite, bolo doce da Páscoa, etc…
Consideradas de sobremesa e por isso só aparecem à mesa após saboroso repasto, temos as deliciosastigeladas cozidas em forno de lenha, o arroz doce, as papas de carolo (feitas à base de sêmola de milho moído), entre muitas outras delicias.BORRACHÕES
INGREDIENTES
* 2,5 dl de vinho branco
* 2,5 dl de aguardente
* 5 dl de azeite
* 5 dl de açúcar
* farinha
* 2 ovos
* açúcar e canela
* 2,5 dl de vinho branco
* 2,5 dl de aguardente
* 5 dl de azeite
* 5 dl de açúcar
* farinha
* 2 ovos
* açúcar e canela
MODO DE PREPARO
1. Mistura-se o vinho com o azeite, o açúcar e a
aguardente e, depois, amassando,
aguardente e, depois, amassando,
2. junta-se a farinha necessária até se obter uma massa que possa ser tendida.
3. Tendem-se os borrachões em forma de ferradura,
4. picam-se com um garfo,
5. pincelam-se com os ovos batidos e
polvilham-se com açúcar e canela.
Levam-se a cozer em forno bem quente, devendo ficar bempolvilham-se com açúcar e canela.
passados.
PATRIMONIO
É desconhecido o ano da sua construção, supõem-se que foi construída no séc.XVIII, a avaliar pelos seus altares em estilo barroco. Tendo caído em ruínas no séc.XIX, e foi restaurada em 1905. Voltando a ser restaurada em 1995.
O interior salienta-se pelo interesse das talhas em estilo barroco, causando a admiração de quem as contempla.
No exterior contempla-se a imponente torre sineira.
FONTE GRANDE
Trata-se de uma fonte datada de 1571, no reinado de D. Sebastião, o lugar de esporão fora dotada com uma belíssima obra de arte em cantaria ao que puseram o nome de Fonte Grande que constitui e construí motivo de orgulho dos habitantes.
Numa das laterais da fonte pode-se verificar um brasão, que é designado como brasão da Fonte Grande, no topo da fonte encontra-se um pergaminho, com as cinco quinas de Portugal.
Este monumento que é hoje ex-líbris da Ladoeiro encontra-se representado no brasão da aldeia.
RIBEIRO
Este local une factores histórico-sociais com uma imensa beleza natural, era neste mesmo ribeiro que se lavava a roupa noutros tempos resultado da não existência de outros meios á época.
Características da aldeia, construídas em adobe e cantaria, algumas destas habitações ainda contêm traços da era quinhentista.
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