SUB-REGIÃO MINHO LIMA
DISTRITO VIANA DO CASTELO
CIDADE ARCOS DE VALDEVEZ
FREGUESIA SABADIM
Brasão:
Escudo de azul, monte de prata movente de campanha diminuta ondada de azul e prata de três burelas ondadas e encimado por dois leões, o da dextra volvido, sustendo um mundo crucífero, tudo de ouro e realçado de negro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “SABADIM”.
Bandeira:
Amarela. Cordão e borlas de ouro e azul. Haste e lança de ouro.
Selo:
Nos termos da Lei, com a legenda: “Junta de Freguesia de Sabadim – Arcos de Valdevez”.ASPECTOS GEOGRÁFICOS
Sabadim, ocupando uma área de cerca de 899 ha, estende-se desde as idílicas margens do rio Vez até aos locais mais elevados do Monte de Sabadim e Santo Amaro, na direcção poente onde confronta com a freguesia de Vascões do concelho de Paredes de Coura. Por sua vez a norte, confronta com as freguesias de Mei e Aboim das Choças; a sul, com a Freguesia de Senharei e a nascente, com as freguesias de Vilela e Rio de Moinhos e, já na outra margem do rio Vez, que também está a nascente, tem-se a Freguesia de São Cosme Damião.RESENHA HISTÓRICA
A primeira referencia conhecida de Sabadim, acontece em 1187 devido à doação que o rei D. Sancho I fez a F.Fernandes da metade do reguengo de Sabadim.
Em 1258 Santa Maria do Monte de Sabadim, é citada como sendo uma das igrejas pertencentes ao bispado de Tui.
Em 1546 o mosteiro de Sabadim foi avaliado em 60mil réis. Houve aqui um mosteiro de templários que depois passou para os beneditinos.
No século XV passou a comendatários, os Limas, viscondes de V. N. de Cerveira. Do mosteiro não restam quaisquer vestígios e apenas consta por tradição que a igreja matriz é a que foi do convento, parte do qual foi utilizado como residência paroquial
O abade era apresentado pelos viscondes de Vila Nova de Cerveira.No século XV passou a comendatários, os Limas, viscondes de V. N. de Cerveira. Do mosteiro não restam quaisquer vestígios e apenas consta por tradição que a igreja matriz é a que foi do convento, parte do qual foi utilizado como residência paroquial
O topónimo Sabadim tem origem árabe e data do século VIII.
Sabe-Eddim é nome próprio árabe que significa leão da fé, ou da religião. É composto de sabe (o leão), do artigo al, e de din, religião.
Foi antigo senhor desta freguesia, D. Nuno Sella, de V. N. de Muia, também padroeiro de outras igrejas.
A LENDA DA MOURA
Reza uma velha lenda, a Lenda da Moura, que a poucos metros destes penedos, chamados Penedos da Aguinadoira, havia o desaparecido Lugar da Lama, no alto deste monte, a confinar com a Freguesia de Vascões.
O lugar desapareceu em 1109. Um enorme terramoto destruiu 12 fogos e tudo que ali havia. As pessoas daquela época sobreviviam da caça e da lavoura. Coziam o pão numa telha de barro na lareira. Forno...? nem se ouvia falar..., não existia!...
Morava lá uma senhora muito generosa, que gostava de ajudar os mais pobres.
As pessoas todos os dias à noite mugiam o gado. Um dia por semana, essa senhora, mandava a filha, rapariga dos seus 25 anos, levar um saco de milho a moer ao moinho, que ficava junto ao ribeiro que nascia nesse lugar, chamado Rio do Frango e incumbia a filha de, sempre que fosse ao moinho, levar um pedaço de pão da telha e uma caneca de leite a uma pessoa mais desfavorecida que morava numa casinha, já destruída, junto ao moinho.
O itinerário da rapariga era sempre o mesmo. Ia por um carreiro antigo que passava pelo meio destes penedos. Como sempre, desceu todo este monte pôs o moinho a moer o milho e, entregou a caneca de leite e o pão ao pobre velho que morava sozinho e desamparado. Voltou para casa, mas ao passar novamente no meio dos dois penedos, surgiu uma menina toda vestida de branco que lhe pediu:
Resposta da rapariga: - Dou.
-Mas, para isso tenho de pedir à minha mãe.
-Esperas aqui que eu vou a casa e volto já.
E assim foi. A rapariga foi a casa, contou o sucedido à mãe, encheu novamente a caneca de leite, partiu mais um pedaço de pão da telha e voltou aqui aos penedos. Só que quando chegou a este local, procurou a menina por todo lado mas não a encontrou. Toda entristecida voltou para casa, e quando se apressava para entrar novamente no carreiro batido, surge a menina do lado direito deste penedo.
E gritou: - estou aqui não me vês!.. a rapariga apreensiva reparou que a menina tinha na mão uma caneca com as mesmas características da sua. Aproximou-se dela e disse: - Olha, em troca do pão e do leite que de dás, vou-te dar esta caneca mas, recomendo-te que não tires o pano de cima da dela até chegares a casa e a entregares à tua mãe. A rapariga aceitou, mas a curiosidade era tanta que ela não resistiu, em ver o que estava dentro da caneca, e ao chegar junto da Capela da Senhora do Loreto, hoje de Santo Amaro, havia lá uma carvalheira enorme.
Junto ao pé, existia a fonte do lugar. A rapariga sentou-se, tirou o pano que cobria a caneca e reparou que o que levava dentro eram carvões negros. Despejou a caneca na água e toda enfurecida pelo sucedido, correu para casa a contar à mãe o que lhe tinha acontecido. Por sua vez, a mãe, achou diabólico e muito estranho o caso que estava a acontecer à filha.
Junto ao pé, existia a fonte do lugar. A rapariga sentou-se, tirou o pano que cobria a caneca e reparou que o que levava dentro eram carvões negros. Despejou a caneca na água e toda enfurecida pelo sucedido, correu para casa a contar à mãe o que lhe tinha acontecido. Por sua vez, a mãe, achou diabólico e muito estranho o caso que estava a acontecer à filha.
Voltaram as duas novamente à fonte para se inteirarem da verdade.
E, ao chegarem à fonte, repararam que os carvões tinham desaparecido.
Existiam, isso sim, pequenos vestígios de ouro puro na água corrente.
Existiam, isso sim, pequenos vestígios de ouro puro na água corrente.
Foi aí que a mãe e a filha se aperceberam que a menina tinha-lhes recompensado a caneca de leite e o pão da telha, por barras de ouro.
A partir desse dia os penedos ficaram conhecidos pelos Penedos da Moura. Por muitos e longos anos as pessoas deixaram de cá passar.
Tinham arrepio que a Moura voltasse a aparecer. Gastronomia:
Cozido à Portuguesa.
Ingredientes
750 g de Carne de Vaca para Cozer
550 g de Toucinho
970 g de Entrecosto (costelinhas)
1 Orelheira Fumada
500 ml de Água
Sal
1 Chouriço
2 Pernas de Frango
4 Cenouras
2 Couves (usei das brancas)
10 Batatas pequeninas
480 g de Orelheira cozida
400 ml de Água
1 Farinheira
1 Morcela
1 Cacholeira
520 g de Feijão Branco (1 lata grande)
Arroz
Modo de Preparo.
1. Na panela de pressão colocar a carne, o toucinho, o entrecosto e a orelheira fumada (à excepção da orelheira,
2. todas as restantes carnes estavam congeladas).
3. Juntar a água e temperar com sal.
4. Tapar e, depois de começar a "apitar", deixar cozinhar durante 20 minutos.
5. Desligar o lume, deixar sair a pressão e juntar o chouriço e o frango.
6. Voltar a tapar e, depois de "apitar", deixar cozinhar durante 10 minutos.
7. Desligar o lume, deixar sair a pressão e juntar as cenouras, cortadas longitudinalmente, e as couves, cortadas em 4.
8. Voltar a tapar e, depois de "apitar", deixar cozinhar durante 15 minutos.
9. Por fim voltar a desligar o lume, deixar sair a pressão e juntar as batatas, cortadas longitudinalmente, e a orelheira já cozida.
10. Juntar também mais água e temperar com sal.
11. Voltar a tapar e, depois de "apitar", deixar cozinhar durante 10 minutos.
12. Na altura em que se introduz as cenouras, retirar um pouco do caldo para cozinhar um pouco o feijão e para fazer o arroz.
13. Há parte cozinhar os restantes enchidos (farinheira, morcela e cacholeira) em água temperada com um pouco de sal, tendo o cuidado de os espetar com uns palitos para que não rebentem.
Valores Patrimoniais e Aspectos Turísticos:
Igreja matriz,
Casa da Arroteia,
Santa Marinha e
AMO MUITO A TERRA ONDE NASCI...
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