REGIÃO NORTE
SUB-REGIÃO GRANDE PORTO
DISTRITO PORTO
CIDADE GONDOMAR
FREGUESIA BAGUIM DO MONTEBrasão:
Escudo de prata, um pé de videira de dois ramos, folhado de verde, frutado de púrpura, nascente de um monte de negro movente da ponta e carregado de quinze besantes de ouro postos, um, dois, três, quatro e cinco; em chefe, cálice de púrpura realçado de ouro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: “ BAGUIM DO MONTE “.
SIMBOLOGIA
A videira alude à origem do topónimo “Baguim”, constituindo as folhas o símbolo vegetal da imortalidade e da perene juventude.
Os cachos recordam o antiquíssimo cultivo da vinha e o reconhecido valor dos seus vinhos.
O cálice representa o copo de prata descrito no primeiro documento sobre Baguim, o qual menciona a doação destas terras.
Os besantes simbolizam os quinze saldos, antiga moeda portuguesa, mencionados no referido documento de doação de Baguim.
O ouro, como metal nobre, significa a fidelidade no comportamento e a constância do seu devotamento total.
A prata significa a pureza na fidelidade ao conceito de verdade procurada na riqueza dos testemunhos encontrados.
O verde representa a orla verdejante feita de frondosos arvoredos, sendo o esmalte da abundância, da esperança e da fé num desenvolvimento constante.
O negro representa a terra fértil e significa a constância na adversidade num combate, tantas vezes, árduo e penoso.
A púrpura significa o respeito pelos outros e o dever consciente de cumprir sempre manifestado pelas suas gentes.
HISTORIA Foram estas terras habitadas desde tempos muito remotos, anteriores à nacionalidade. Pela configuração da pequena colina onde se situa a Igreja de S. Brás adivinha-se a localização de um crasto, origem da antiga povoação. A primeira notícia histórica das terras de Baguim consta de uma «Carta de doação que Froila faz a Leodorigo e esposa», datada de 6 de Abril de 994, na qual é mencionada «uma herdade que tenho na vila de Sevilhães e Baguim, abaixo do monte de Gondomar, por onde passa o rio de Campanhã, perto do rio Douro». Orgulhosa de um rico passado histórico e de Filhos ilustres que ao longo dos tempos a enobreceram, a freguesia de Baguim do Monte é hoje uma Terra em franco progresso, à conquista do futuro. Dentro dos seus limites vive uma população que aumenta dia a dia, gente pacífica, laboriosa e empreendedora, sendo de salientar a agricultura e a indústria. À beleza natural da paisagem verde (mais de um terço do território) juntam-se modernos e belos edifícios, num crescimento harmonioso da Freguesia que muitos escolhem para viver. Quinta do Paço No ano de mil e seiscentos e vinte e três, havia somente duas capelas nesta Freguesia, como consta do catálogo dos bispos do Porto. A primeira de Nossa Senhora de Agosto, que não existe. Esteve junto às tullas e se arruinou, tendo ido a imagem para a Igreja onde se venera e tem festa a dezanove de Agosto. A Capela de São Brás de Baguim do Monte: dela sai o Santíssimo Proviático aos enfermos daquela aldeia por ficar distante da Igreja. Sua festa é a três de Fevereiro, tem orago a que concorrem algumas freguesias vizinhas; e principalmente os moradores de Valongo, por ficar quase ao pé da Serra do mesmo lugar. Porém da parte da Freguesia de Rio Tinto tem mais esta capela São Clemente, São Silvestre, Santa Bárbara, as quais se lhes faz suas festas na Igreja. Estas três capelas pertencem ao povo morador nesta Freguesia mas há também as que pertencem a particulares e que são estas: Na Quinta do Paço, sita em Baguim do Monte está a capela de Santa Ana que no ano de 1723 foi eregida, por autoridade ordinária do Dr. Gualter Antunes Pereira da Cidade do Porto, sendo Governador do Bispado o Dr. João Guedes Coutinho, que concede a licença ao Venerável Padre Manuel Viegas da Congregação do Oratório para benzer e dizer a primeira missa, com efeito disse, no dia de S. José – 19 de Março de 1732. Como se mostra na mesma licença está com todo o asseio. De frontaria e pia baptismal em pedra de granito trabalhada, é parcialmente revestida a azulejos românicos. Tem mais a Imagem de S. Gualter, S. Bento, Santa Maria Madalena e Santa Marta. A quinta é antiga, de bom recreio e rendimento. A Ermida de Santo Ignácio de Layola está no meio da aldeia de Baguim do Monte, sendo seu administrador Inácio da Costa, professor no hábito de cristo, que a mandou fazer como testamenteiro e herdeiro do Padre Pedro da Silva, para nela se dizer a missa dos pegureiros, nos Domingos e Dias Santos, que ele deixou.
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Eu amo a minha terra aonde nasci, cresci e me fiz há vida, a partir dai, mas meu coração continua a pertencer há terra aonde nasci, Baguim do Monte sempre vou gostar de ti.
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