sábado, 8 de janeiro de 2011

FREGUESIA DE RABAÇAL

REGIÃO                CENTRO
SUB  REGIÃO        beira interior           
DISTRITO              guarda
CIDADE                 meda
FREGUESIA                   Rabaçal
A freguesia do Rabaçal integra o concelho da Meda desde 1872, e só desde então por, após a Revolução Setembrista de 1836, ter continuado no concelho de Marialva e ter dependido da sorte deste, entretanto extinto e integrado no de Vila Nova de Foz Côa, de onde saiu, para o da Meda, na sequência do decreto de 19 de Dezembro de 1872.

A localidade está no extremo do concelho da Meda, ao lado da Estrada Nacional nº 102 (futuro IP2), junto a terras do concelho de Trancoso. Aa seu lado passa o ribeiro do Prado que, nas proximidades da Barreira, se vai juntar à ribeira de Marialva, enriquecendo o rio Massueime, a caminho do Côa e do Douro.

Tem-se como certo que o nome de "Rabaçal" provenha, como sucede com outras localidades com idêntica denominação, do facto de, nas suas cercanias existir um ribeiro onde haveria muitas rabaças (planta umbelífera, lat. rapatia). Há sinais de muita antiguidade na freguesia. Aqui se podem encontrar ainda troços da estrada romana que seguia para o Pocinho e daí para Chaves e Astorga.

Era curato de apresentação do Abade de Santiago de Marialva. Por orago tem S. Paulo Apóstolo e, no século XVIII, segundo indicação de D. Joaquim de Azevedo, fidalgo Capelão da Casa Real e Abade de Cedovim, para além de duas capelas particulares, havia, fora do povo, capelas das invocações de São sebastião e Nossa Senhora dos Prazeres. A localidade era já, nessa altura, relativamente populosa, pois contava 128 fogos e 316 almas. Tenha-se em conta que em 1900 a freguesia tinha 592 almas, atingindo o seu pico mais alto em 1940 com 772 habitantes. Partindo deste número e até 1981, o Rabaçal perdeu 39% da sua população, uma vez que então, tendo 472 habitantes, poucos mais tinha do que em 1708 (com 408).
 O Século XVIII, na sequência da prosperidade geral do País, foi determinante quanto ao desenvolvimento da freguesia do Rabaçal. É desse período a vistosa Igreja Matriz, de estilo rocoó e de fachada voltada a poente. Como elementos do referido estilo, no templo apresentam-se a torre sineira, terminada por uma cúpula bulbosa, à maneira da Europa Central e Oriental, aqui talhada com o duro granito da região. Entre as várias e numerosas peças artísticas, a Igreja possui duas belas cruzes processionais.

Desse período são também os dois solares existente na freguesia, ambos da Família Sampaio e Melo.
Um deles, conhecido como a Casa do Redondo, ou Casa Grande, na Quinta da Bacelada, adoçada á povoação, é hoje pertença de D. Arminda Sampaio e Melo e do médico, seu marido, Dr. Eurico Inocêncio. Foi restaurado e encontra-se adaptado para exploração turística, na modalidade de agro-turismo. Com este empreendimento tem sido possível realizar no Rabaçal algumas interessantes iniciativas de ordem cultural, trazendo pessoas que, repousando uns dias no ambiente local, ficam a conhecer melhor a região, saboreiam a gastronomia e beneficiam da alegria dos costumes e das tradições das gentes locais. O tecto de uma sala da Casa do Redondo ostenta pinturas em madeira representando quatro continentes: Europa, Ásia, África e América.
Desse período são também os dois solares existente na freguesia, ambos da Família Sampaio e Melo.
Um deles, conhecido como a Casa do Redondo, ou Casa Grande, na Quinta da Bacelada, adoçada á povoação, é hoje pertença de D. Arminda Sampaio e Melo e do médico, seu marido, Dr. Eurico Inocêncio. Foi restaurado e encontra-se adaptado para exploração turística, na modalidade de agro-turismo. Com este empreendimento tem sido possível realizar no Rabaçal algumas interessantes iniciativas de ordem cultural, trazendo pessoas que, repousando uns dias no ambiente local, ficam a conhecer melhor a região, saboreiam a gastronomia e beneficiam da alegria dos costumes e das tradições das gentes locais. O tecto de uma sala da Casa do Redondo ostenta pinturas em madeira representando quatro continentes: Europa, Ásia, África e América.
As habitações tradicionais, de forma geométrica simples, são de pedra, com poucas aberturas para o exterior. Ajustam-se à topologia local e algumas possuem pequenas escadas de acesso ao piso principal, uma vez que o piso inferior era, no passado, destinado á recolha de animais. Quem quiser apreciar casas típicas deste extremo da Beira Alta encontra na localidade muitas e variadas moradias que são verdadeiros modelos.

Gastronomia

Omelete de Aspargos

Ingredientes
3 ovo
1 colher de creme de leite,
 1/2 colher[sopa] de ervas frescas.
 Sal e pimenta do reino a gosto,
 30 gramas de queijo camembert,
60 gramas de aspargos,
 20 gramas de presunto cru.

Modo de Preparo

1.   Em uma Tijela misturar delicadamente (sem bater) os ovos, o creme de leite, sal, pimenta do reino e ervas.
2.   Colocar um fio de azeite numa frigideira (de preferência antiaderente) e cobrir todo o fundo com a mistura da tijela.
3.   Colocar o queijo e os aspargos no centro da mistura, distribuir o presunto crú e dobrar as pontas para o meio.
4.   Servir com uma saladinha verde e torradas no prato.


Um comentário:

  1. RABAÇAL É UMA TERRA DE GENTE BOA AGRADEÇO A DEUS POR TER NASCIDO NO rabaçal

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