REGIÃO norte
SUB REGIÃO TRAS-OS-MONTES
DISTRITO bragança
CIDADE VINHAIS
FREGUESIA Edrosa
Brasão: escudo de prata, cinco lisonjas de vermelho e, em orla, um ramo de castanheiro de verde frutado de ouro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «EDROSA – VINHAIS».
Bandeira: de vermelho. Cordão e borlas de prata e vermelho. Haste e lança de ouro.
Selo: nos termos da Lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Edrosa – Vinhais».
Parecer emitido pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, nos termos da Lei nº 53/91, de 07 de Agosto. Lisboa 11 de Abril de 2001.
Bandeira: de vermelho. Cordão e borlas de prata e vermelho. Haste e lança de ouro.
Selo: nos termos da Lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Edrosa – Vinhais».
Parecer emitido pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, nos termos da Lei nº 53/91, de 07 de Agosto. Lisboa 11 de Abril de 2001.
A freguesia de Edrosa fica situada no concelho de Vinhais, próxima da margem da ribeira de Vilares em pleno Nordeste Transmontano, na zona limítrofe da serra da Nogueira, a cerca de 700 metros de altitude.
Dista cerca de 20 quilómetros da sede do concelho e 23 kms de Bragança (capital do distrito).
Tem por vizinhas as freguesias de Penhas Juntas, Celas, Zoio, Ousilhão, Nunes e Vilar de Peregrinos.
A sede da freguesia é atravessada pela E.N. 206 que a liga a Bragança, podendo entrar, em Bragança no IP 4, com ligação a Espanha e ao Porto.
Durante muito tempo esta freguesia esteve anexa à freguesia de Santo André de Ousilhão, sendo curato de apresentação do reitor dessa freguesia.
Até 1853 pertenceu ao concelho de Izeda, altura em que este foi extinto.
É dado adquirido que nesta zona houve, outrora, uma apreciável quantidade de minério.
Demograficamente, esta freguesia, como a quase generalidade das freguesias do interior tem vindo a decrescer, como o atestam os últimos censos de 2001, que registam apenas 180 residentes, tendo-se verificado 258 nos censos de 1991.
Património Arquitectónico:
Igreja Matriz
- Situada no Bairro da Mina, no fundo da aldeia.
Igreja de Mêlhe
- Situada no centro da aldeia, no lugar da Barreira.
Capelas:
- Capela de Santa Catarina; situada em Edrosa;
- “7 capelinhas do Senhor dos Passos”, todas elas espalhadas pela aldeia de Edrosa, representando as “Estações” da Via Sacra.
Igreja Matriz
- Situada no Bairro da Mina, no fundo da aldeia.
Igreja de Mêlhe
- Situada no centro da aldeia, no lugar da Barreira.
Capelas:
- Capela de Santa Catarina; situada em Edrosa;
- “7 capelinhas do Senhor dos Passos”, todas elas espalhadas pela aldeia de Edrosa, representando as “Estações” da Via Sacra.
Festa de Santa Eulália
Realiza-se no último Domingo de Julho, em Edrosa.
Esta é a festa principal da freguesia.
Representa, até pela época do ano em que tem lugar, uma oportunidade de reencontro dos naturais desta terra, espalhados por vários locais, em Portugal e no mundo.
É uma festa de cariz religioso mas, também fortemente marcada por aspectos profanos, com animação de grupos musicais.
Esta festa conta sempre com uma grande afluência de gentes, quer pela sua animação, quer pelo facto de se realizar numa época do ano em que as pessoas já estão com saudades das festas do Verão anterior.
Festa do Divino Senhor dos Passos
Tem lugar de 7 em 7 anos, em Edrosa.
É uma festa exclusivamente religiosa, que representa o caminho de Jesus até ao calvário, a sua morte na cruz e a sua ressurreição.
Enquanto a procissão vai passando, vai também percorrendo as 7 Capelinhas do Senhor dos Passos.
Festa do Ramo
Realiza-se em Fevereiro, em Edrosa.
Enfeita-se um tronco de um pinheiro alto com fumeiro da terra, bolos caseiros, “pão de ló”, e outros alimentos recolhidos, pelos mordomos, uns dias antes da festa, andando de casa em casa.
No dia da festa faz-se um leilão do ramo e os casados e os solteiros licitam ao desafio, tentando qualquer das partes “ganhar” o ramo.
Tem lugar de 7 em 7 anos, em Edrosa.
É uma festa exclusivamente religiosa, que representa o caminho de Jesus até ao calvário, a sua morte na cruz e a sua ressurreição.
Enquanto a procissão vai passando, vai também percorrendo as 7 Capelinhas do Senhor dos Passos.
Festa do Ramo
Realiza-se em Fevereiro, em Edrosa.
Enfeita-se um tronco de um pinheiro alto com fumeiro da terra, bolos caseiros, “pão de ló”, e outros alimentos recolhidos, pelos mordomos, uns dias antes da festa, andando de casa em casa.
No dia da festa faz-se um leilão do ramo e os casados e os solteiros licitam ao desafio, tentando qualquer das partes “ganhar” o ramo.
A parte que fica com o ramo divide-o depois com o outro grupo e qferecem a forasteiros, em ameno convívio. Em tempos idos, só o grupo que arrematava o “ramo” ficava com ele, não permitindo que a aparte perdedora com ele confraternizasse.
Festa do Santíssimo Sacramento
Comemora-se na Terça-Feira de Páscoa, em Mêlhe.
Festa do Desposório de Nossa Senhora
Comemora-se a 23 de Janeiro, em Mêlhe.
As pessoas da freguesia reúnem-se para cantarem os “Reis” aos mordomos da festa que acolhem generosamente os “cantadores” com todo o tipo de comida e bebida.
Comemora-se na Terça-Feira de Páscoa, em Mêlhe.
Festa do Desposório de Nossa Senhora
Comemora-se a 23 de Janeiro, em Mêlhe.
As pessoas da freguesia reúnem-se para cantarem os “Reis” aos mordomos da festa que acolhem generosamente os “cantadores” com todo o tipo de comida e bebida.
Fogueiras de Edrosa e Mêlhe
Tanto em Edrosa como em Mêlhe, existe a tradição de fazerem grandes fogueiras no adro da Igreja, no Sábado de Aleluia que duram até ao dia seguinte.
Em tempos os troncos de castanheiro eram levados por rapazes em carros de bois durante a madrugada, para acordarem toda a população com a “chiadeira” que faziam estes carros velhos.
Depois das pessoas se levantarem, dirigiam-se à fogueira para comerem e beberem durante o resto da noite.
Tanto em Edrosa como em Mêlhe, existe a tradição de fazerem grandes fogueiras no adro da Igreja, no Sábado de Aleluia que duram até ao dia seguinte.
Em tempos os troncos de castanheiro eram levados por rapazes em carros de bois durante a madrugada, para acordarem toda a população com a “chiadeira” que faziam estes carros velhos.
Depois das pessoas se levantarem, dirigiam-se à fogueira para comerem e beberem durante o resto da noite.
Gastronomia
FIGADO ESTUFADO
INGREDIENTES:
1 fígado
1 xicara(sopa) de salsinha bem batidinha
2 colheres(sopa) de gordura de porco
1 xicara(sopa) de farinha de trigo
3 colheres(sopa) de azeite fino
1 copo de vinho branco
2 dentes de alho socados
1 pitada de canela em pó
pimenta do reino
caldo de carne
sumo de ½ limão
2 cebolas
2 gemas
sal
MODO DE PREPARO:
1. Limpar e preparar o fígado.
2. Lavar bem.
3. Temperar, inteiro, com vinho, limão, alho, salsinha, canela, sal e pimenta do reino.
4. Deixar nestes temperos durante algumas horas.
5. Levar ao fogo uma panela com o azeite, a gordura e as cebolas bem batidinhas.
6. Quando estas estiverem bem douradas, tirar o fígado do molho e colocar no refogado.
7. Deixar fritar, virando de vez em quando.
8. Quando estiver dourado, juntar caldo de carne e deixar ferver, até cozinhar bem.
9. Dissolver a farinha em um pouco de caldo, colocaras gemas, o molho em que descansou o fígado, préviamente, coar e despejar tudo na panela em que está cozinhando o fígado, deixando ferver, até engrossar.
10. Sirva acompanhado por um Pure de batatas.
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