REGIÃO norte
SUB REGIÃO TRAS-OS-MONTES
DISTRITO bragança
CIDADE bragança
FREGUESIA Gimonde
Área: 15,442 Km2
Distância à sede de concelho: 7 Km
Actividades económicas
Agricultura, pecuária e comércio.
Festas e Romarias
Nossa Senhora da Assunção (15 de Agosto), Santa Colombina, Santo António (3.º Domingo de
Setembro) e festa dos Casados (Sábado e Domingo Gordo).
Património
Igreja matriz, capelas de Santa Colombina e de santo António, ponte romana, castro de Gimonde,
moinho, fonte de mergulho e forno comunitário, Castro de Gimonde, Ponte Romana e Marco
Miliário.
Outros locais
Paisagem natural do rio Sabor, Quinta das Covas.
Juntas de Freguesia
Câmara Municipal de Bragança
Gastronomia
Fumeiro, botelo com cascas, a truta, bacalhau assado na brasa, carnes de caça, folar da Páscoa, arroz doce, bolos económicos e vinho maduro tinto.
Artesanato
Tecelagem e meias feitas a partir de lã de ovelha.
Colectividades
AGIMO (Associação Ambiental e Recreativa de Caça e Pesca de Gimonde), Centro Cultural e
Recreativo de Santa Colombina e Comissão da Fábrica da Igreja.
Orago
Nossa Senhora da Assunção.
Pequena freguesia da periferia nascente brigantina, Gimonde é delimitada pelas congéneres Baçal (a norte), Babe (a leste), Milhão (a sudeste), Alfaião (a sul) e finalmente Santa Maria de Bragança (a ocidente). Ligando a freguesia de Gimonde à capital concelhia, numa distância estimada em sete quilómetros, está a E.N. 218.
Pelos limites ocidentais de Gimonde corre o Rio Sabor, o qual, mesmo junto à povoação daquele nome, vem receber as águas dos seus tributários rios Onor e Igrejas.
A freguesia, integrada na orla meridional do Parque Natural de Montesinho, é bem conhecida pelos seus atractivos turísticos, os quais se desdobram pelas vertentes paisagísticas, monumental, arqueológica e, inclusivamente, gastronómica.
Na pitoresca aldeia contabilizam-se diversos restaurantes, alguns deles afamados quer pelo atendimento, quer pelas iguarias tradicionais (sobretudo o soberbo fumeiro e deliciosas compotas).
O comércio local terá assim certo ascendente económico, conjugando-se com as actividades agrícolas (das quais ressalta o cultivo do lúpulo, de introdução recente) e pecuárias, justificando uma certa prosperidade desta freguesia, Gimonde conta-se, aliás, entre as escassas terras bragançanas que não acusou um decréscimo populacional assinalável – dos 376 habitantes contabilizados em meados do século terá passado para 343, em 1991.
Desde os finais do século passado, pelo menos, que aqui foi assinalado um povoado castrejo, conhecido toponimicamente por Arrabalde. Reconhecido e sumariamente prospectado por Pereira Lopo e, posteriormente, pelo Abade de Baçal, aquele arruinado recinto fortificado castrejo terá conhecido intensa romanização.
A influência do domínio romano no aro de Gimonde será responsável, aliás por diversos achados epigráficos – um marco miliário atribuído ao século III e uma estela funerária – e possivelmente, alguns vestígios de remota mineração. Magnífica obra de engenharia é a velha Ponte de Gimonde,
uma das três que se acham lançadas junto ao povoado. A estrutura, do xisto, integra seis arcos de volta redonda, suportando um tabuleiro em dorso levemente arqueado.
A montante do rio Onor pode apreciar-se ainda uma outra ponte em cantaria de granito, de múltiplos arcos abatidos (em número de sete). É esta porém obra bem mais recente, servindo a
E.N. 218.
Entre as duas pontes observa-se, por seu turno, uma pequena poldra permitindo a travessia apeada do rio. Sta. Maria (depois N. Sra. da Assunção) de Gimonde foi outrora um curato anexo à
reitoria de S. Pedro de Babe. O actual templo paroquial, estrategicamente erguido num pequeno alto que coroa o povoado, é uma estrutura de traça simples mas harmoniosa, erguida em granito de grão fino (cantarias).
No termo da freguesia contam-se ainda as capelas de Santa Columbina e de Sto. António. A “Villa” (propriedade agrária) de Gimonde surge já documentada nas “Inquirições” de 1258, reinando D. Afonso III. Era então foreira àquela monarca embora também aqui possuísse bens entre outros titulares, o mosteiro espanhol de Moreruela.
Tradições
Relativamente aos jogos tradicionais, constituem actividades lúdicas que convidam ao relaxamento e convívio dos habitantes nas suas horas livres, sobretudo nas tardes de Domingo. Alguns destes jogos, nos quais a freguesia está inserida destacam-se: o jogo do fito e o jogo da relha.
Estatísticas
Indicador Valor Unidade
População Residente - HM 386 Indivíduos
População Residente - H 196 Indivíduos
População Presente - HM 385 Indivíduos
População Presente - H 195 Indivíduos
Famílias Clássicas 135 n.º
Famílias Institucionais 0 n.º
Alojamentos Familiares - Total 191 n.º
Alojamentos Familiares - Clássicos 191 n.º
Alojamentos Familiares - Outros 0 n.º
Alojamentos Colectivos 0 n.º
Edifícios 186 n.º
Fonte: INE
Juntas de Freguesia
Câmara Municipal de Bragança
Gastronomia
Caldo de Castanhas
Ingredientes:
- 0,5 kg de Castanhas
- 1 Cebola
- 2 Batatas
- 1 Nabo
- 1 Colher de sopa de Azeite
- Pimento q.b.
- Cebolinho q.b.
- Sal q.b.
Modo de Preparo
- Rega-se com azeite as castanhas.
- Adiciona-se a cebola, o nabo, as batatas e o pimento aos bocados.
- Tempera-se com sal e deixa-se cozer bem.
- Quando estiver cozido passa-se muito bem a preparação, até ficar em creme.
- Ao servir polvilha-se com cebolinho picado.
folar
INGREDIENTES
- 1 kg de farinha
- 9 ovos grandes
- 2,5 dl de azeite
- 50 g de fermento de padeiro
- 1 dl de água morna
- 1 colher (sopa) de açúcar
- 1 colher (chá) de sal
- Farinha para polvilhar
- Azeite para pincelar
- Ovo batido para pincelar.
RECHEIO:
- 300 g de entrecosto frito
- 300 g de presunto
- 250 g de chouriço de carne.
MODO DE PREPARO
- Dissolva o fermento e o açúcar na água morna e deixe repousar durante 5 minutos.
- Deite a farinha em cima da mesa, abra-lhe uma cavidade, junte os ovos, o azeite, o sal e a mistura do fermento, misture muito bem e trabalhe bem a massa até se descolar da mesa e das mãos.
- Faça uma bola com a massa, coloque-a numa tigela polvilhada com farinha, cubra-a com um pano e deixe levedar, em local quente, até a massa triplicar o volume.
- Corte o entrecosto frito e o presunto em pedacinhos e o chouriço em rodelas.
- Deite a massa em cima da mesa polvilhada com farinha e estenda-a com o rolo em forma de rectângulo.
- Espalhe metade das carnes numa das pontas do rectângulo, dobre e cubra com a massa, disponha em cima o resto das carnes e cubra com a outra parte da massa.
- Aperte bem de modo a que as carnes fiquem bem escondidas e feche bem as extremidades.
- Coloque num tabuleiro de forno previamente untado com azeite, cubra de novo com um pano e deixe levedar mais 30 minutos.
- Entretanto, ligue o forno a 180 graus.
- Pincele toda a massa com ovo batido, leve ao forno durante 45 minutos, retire, deixe arrefecer um pouco, pincele com azeite e sirva morno ou frio.
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