quinta-feira, 28 de julho de 2011

CARMO VASCONCELOS - ESFERICO

ESFÉRICO 

Redondo é o ventre
que gera a vida
Redondo é o seio
que amamenta a cria
Redonda é a Lua
da imaginação
Redondo é o Sol
que germina o grão
Redondo é o Mundo
onde tudo vibra
Redondos os sonhos
bolas de sabão…

Redonda a existência
de ciclos sem fim
Redondo o abraço
que te cola a mim
Redondo o falo
da fecundidade
Redondos teus lábios
de sensualidade
Redondo teu corpo
de apelos carnais
Redondas as formas
que eu amo demais!

CHAPIM REAL - AVES DE PORTUGAL

Chapim-real
Parus major

O maior dos chapins portugueses ostenta uma magnífica plumagem colorida, que vale a pena procurar nas
nossas florestas e bosques

O chapim-real, tal como os seus congéneres, ostenta uma típica máscara facial, com colar preto, capucho
preto e faces brancas, e uma lista preta que se estende da garganta até ao abdómen, sendo esta lista mais
larga no macho que na fêmea. O tom das partes inferiores é amarelo, e cinzento-esverdeado no dorso, com
as asas azuladas. Tal como a maioria das espécies florestais, o chapim-real é mais fácil de detectar
auditivamente que visualmente. Ainda assim, como não é uma espécie tímida, pode ser seguida através
das vocalizações permitindo aproximações.

Onde observar
Pode ser visto em qualquer zona arborizada de norte a sul do país.

Entre Douro e Minho – presente na serra da Peneda, na serra de Arga, no pinhal do
Camarido (estuário do Minho) e nas lagoas de Bertiandos.



Trás-os-Montes – pode ser visto em Miranda do Douro, na serra do Gerês, na serra da
Nogueira e nas serras de Montesinho e da Coroa.

Litoral centro – o chapim-real encontra-se em locais como o baixo Mondego, o pinhal de
Mira, os pinhais junto às lagoas de Quiaios e o pinhal de Leiria, sendo relativamente
comum nestes locais.


Beira interior – sendo relativamente comum na maioria das zonas florestadas desta
região, pode ser encontrado em locais como a região do Sabugal, a serra da Estrela, a
serra da Gardunha e o Tejo Internacional. Também se observa junto à albufeira da Marateca.



Lisboa e vale do Tejo – observa-se em parques e jardins de zonas urbanas,
nomeadamente na Tapada da Ajuda (Lisboa), assim como na serra de Sintra, na lagoa de Albufeira e na serra da Arrábida. Também ocorre em Pancas (estuário do Tejo).



Alentejo – no norte alentejano é comum e pode ser visto em Alpalhão, em Castelo de
Vide, na serra de São Mamede e na zona de Marvão; mais para sul ocorre na ribeira do Divor, na lagoa de Santo André e no estuário do Sado, onde é uma espécie comum.



Algarve – presente sobretudo nas serras de Monchique e do Caldeirão, podendo também
ser observado na Quinta do Lago, na ria de Alvor e na Rocha da Pena.


Abundância e calendário
Relativamente abundante em zonas florestadas de todo o
génerodesde pinhais e montados até olivais e matas ribeirinhas e
também em parques e jardins. Distribui-se de norte a sul do país,
ocorrendo durante todo o ano.

ZEFERINOS - DOCE

Zeferinos
Ingredientes:
  • 4 ovos
  • 50 grs. de Cacau em Pó Magro Nestlé 
  • 250 grs. de açúcar
  • 200 grs. de farinha de trigo
  • 100 grs. de manteiga
  • 125 grs. de natas
Confecção:
1.  Misturar os ingredientes todos, mexendo até completa ligação,
2.  deitar mais natas, se necessário, para ficar uma massa escorregadia.
3.  Deitar o preparado num tabuleiro untado com margarina,
4.  levar ao forno e quando cozido o bolo, mas não seco, desenformar rapidamente
cortar em losangos e passar por açúcar.

FADA VERDE - COQUETEL

Fada Verde

Ingredientes:
- 7 cl de suco de abacaxi
- 7 cl de suco de laranja
- 2,5 cl de vodka
- 2,5 cl de curaçau blue
Modo de preparar:
1.  bater os ingredientes na coqueteleira com gelo picado
2.  coe e sirva em copo long drink com gelo
decore com um triângulo de abacaxi

FREGUESIA DE SANTA BARBARA

rEGIÃO      CENTRO
SUB  REGIÃO   OESTE
DISTRITO LEIRIA
CIDADE    LOURINHA
FREGUESIA   Santa  Barbara



Brasão:
Escudo de prata, torre torreada de azul, lavrada do campo, aberta e iluminada de ouro, com grades de negro e entre seis telhas de vermelho, postas e alinhadas em duas palas, 3 e 3; pé ondado de verde e prata. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: "SANTA BÁRBARA - LOURINHÃ".

Bandeira:
Azul. Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro.
Selo:
 Nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Santa Bárbara - Lourinhã"

Símbolos


A Torre:
É o atributo de Santa Bárbara, a padroeira da freguesia.








Telhas:
Simbolizam a indústria cerâmica de barro vermelho que foi fluorescente na Freguesia.
Parecer favorável da Associação dos Arqueólogos Portugueses a 27 de Julho de 1999
Registado na Direcção-Geral das Autarquias Locais com o n.º 158/2000 de 21 de Junho
Publicado em Diário da República n.º 14, III Série, de 18 de Janeiro de 2000

Historia


Composta por três lugares de grande importância sócio-económica, Marquiteira, Ventosa e Pregança, a freguesia de Santa Bárbara integra, também, uma série de outros pequenos lugares, como Casais de Porto Dinheiro, Barrocas, Fonte Lima, Pia de Mestre, Santa Bárbara, Casal Vale Jameira, Casais do Araújo e Casal Vale da Cruz. Alguns dos nomes das localidades acima referidos, e que constituem hoje a freguesia, vêm citados já em documentos do século XVI, facto que prova a antiguidade do seu povoamento.

Segundo o Cadastro da População do Reino, de 1527, ou simplesmente Numeramento de D. João III, a freguesia de Santa Bárbara teria perto de 90 habitantes: quinze em Pregança, dezoito em Ventosa e Fonte Lima, vinte e quatro em Marquiteira, doze em Alqueidão, doze em Atalaia, e apenas seis em Porto Dinheiro. Este era o lugar menos povoado da actual freguesia.

O nome da freguesia demonstra o forte sentimento de religiosidade da população que decidiu consagrar a sua terra à santa. É um culto muito antigo, facto que está relacionado com a antiguidade desta instituição paroquial.
Foi nesta freguesia que decorreu em parte a célebre batalha do Vimeiro, durante a terceira Invasão Francesa a Portugal.





A luta decorreu entre a as tropas de Junot e as de Wellesley, num vasto terreno que compreendia as encostas de Ventosa e os Casais de Fonte de Lima e que ia até ao rio Alcabrichel, no Vimeiro. 




Santa Bárbara é uma das mais recentes freguesias deste concelho, pelo menos a nível da independência administrativa. A sua criação ocorreu apenas em 16 de Outubro de 1956, através do desmembramento do território da freguesia de Nossa Senhora de Anunciação da Lourinhã.


De todos os monumentos desta freguesia, destaca-se a capela da Marquiteira, uma construção seiscentista algo modificada desde o século XV. Consagrada a Santa Bárbara funcionou durante algum tempo como igreja paroquial. A actual matriz foi inaugurada em 13 de Agosto de 1961 por D. Manuel Gonçalves Cerejeira, o célebre patriarca de Lisboa.

Projectada por Licínio Cruz para responder às necessidades espirituais da população da freguesia, apresentava características sumptuosas e dignas de Santa Bárbara, à qual foi também consagrada. Custou cento e cinquenta contos, à época, na sua totalidade obtidos através de subscrição pública. Erguida num local elevado pode ser vista em qualquer ponto do concelho.

Em termos económicos, Santa Bárbara beneficia de excelentes condições orgânicas para o seu desenvolvimento. A construção civil, a agricultura, a pesca e o comércio são as principais actividades dos mais de mil e quinhentos habitantes da freguesia.

Um número que tem vindo a decrescer, factor que se relaciona com a procura de outras paragens no estrangeiro e em território nacional.
Uma actividade a potenciar é o turismo, na medida em que se encontram magníficas paisagens naturais por terras de Santa Bárbara.





Gastronomia
Amendoados
Ingredientes
Modo de Preparo
1.Bata as claras em castelo firme, e adicione-lhes o açúcar, continuando sempre a bater, durante algum tempo.
2.A seguir, junte a margarina amolecida, a farinha e metade da amêndoa moída, miturando bem.
3.Com o preparado encha forminhas de papel até 2/3. Espalhe por cima as restantes amêndoas mas lâminadas.
4.Coloque as formas num tabuleiro, e leve a cozer em forno pré aquecido a 240º C, durante 20 minutos.
5.deixe arrefecer.


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