rEGIÃO NORTE
SUB REGIÃO MINHO LIMA
DISTRITO VIANA DO CASTELO
CIDADE mONCAO
FREGUESIA Longos ValesHeráldica
Publicada no Diário da República III Série de 09/06/2003.Parecer emitido em 30 de Dezembro de 2002, pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses.
Brasão
Escudo de verde calçado de ouro, com agnus dei de prata, nimbado de ouro, sustendo haste cruxifera de prata, com lábaro do mesmo carregado de cruz firmada de vermelho e um cacho de uvas de ouro, folhado de prata, tudo alinhado em pala. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “LONGOS VALES - MONÇÃO”
Bandeira
Historia
A antiga freguesia de S. João Baptista de Longos Vales era vigairaria da apresentação do colégio da Companhia de Jesus, em Coimbra, e depois da Universidade, no termo de Monção. Passou mais tarde a reitoria. Segundo Pinho Leal, o padroeiro apresentava um vigário que tinha cem mil reais de rendimento.
Dentro dos seus limites existem duas citânias: uma no antigo lugar da Cividade, em frente à antiga estrada romana Valadares – Arcos-Braga, e a outra no monte de S. Caetano. O seu nome – que também foi Longovales – poderá derivar de este ser um território de veigas e longos vales férteis. No reinado de D. Afonso III pertencia ao julgamento da Penha da Rainha e couto do mosteiro de Longos Vales. No século XVI tinha já a actual circunscrição territorial.
Aqui houve, de facto um mosteiro de frades crúzios, fundado, segundo a tradição, por D. Afonso Henriques, em 1140, que lhe concedeu muitas rendas e privilégios, que os seus sucessores aumentaram. D. Sancho I (estando na cidade do Porto) coutou o mosteiro em 1197.
Na carta de encoutamento diz que “lhe fez esta mercê pelo assinalado serviço que o prior D. Pedro Pires lhe fez em fundar à sua custa a torre e fortaleza da vila de Melgaço”.Com o tempo passou o cenóbio para o poder de comendatário, sendo o último D. Duarte, filho bastardo de D. João III, que morreu com 22 anos, em 11 de Novembro de 1542.
O cardeal D. Henrique (depois rei) fez com que este mosteiro, dependências e rendas fossem dadas aos Jesuítas, por bula do papa Júlio II, em 1551.
A igreja, com o seu corpo reformado no século XVII, conserva a primitiva capela-mor românica, uma das mais personalizadas construções deste estilo em Portugal… uma arquitectura potente, de forte arcada e grossas colunas, adossadas, enriquecida por variada e volumosa decoração tanto interno como externamente. Nos seus capitéis e na cachorrada, cheios de escultura, dominam os temas humanos e animalescos, como o Sagitário, o de bichas-mouras, o da cabeça de touro ou de animais lutando. Sobre um colunelo do arco-cruzeiro está esculpida a imagem de S. Pedro com a chave dependurada sobre o peito
Historia
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Patrimonio
Paisagens
Paisagens
Junta da Freguesia
Citania
Polidesportivo
Associacoes
Fotos Aereas
Gastronomia
Arroz de Cabrito
Ingredientes:
750 gr. arroz;
500 gr. costeletas de cabrito (não substituir por borrego);
2 cebolas picadas;
4 colheres sopa de azeite;
100 gr. presunto;
1 colher chá de açafrão;
4 dentes de alho picados
Confecção:
- Faz-se o refogado com a cebola, o azeite, o alho e o presunto cortado em cubos.
- Logo que a cebola esteja loira deita-se as costeletas préviamente lavadas, temperadas de sal e limão e deixa-se aloirar bem, mexendo sempre.
- Vai-se então acrescentando pouco a pouco água, até se obterem 12 dl de calda.
- Junta-se o arroz e deixa-se ferver.
- Quando estiver meio cozido adiciona-se o açafrão (que deve estar sêco) dissolvido num pouco de sumo de limão e 2 colheres de sopa de calda (que se retiraram antes de se colocar o arroz).
- Mexe-se com um garfo despeja-se num recipiente de barro e leva-se ao forno a acabar de cozinhar.
Este mesmo recipiente vai para a mesa, para dar realce à tipicidade do prato
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