Aquila Chrysaetos
A águia-real é praticamente inconfundível, apenas podendo ser difícil a sua distinção da muito mais rara
águia-imperial-ibérica. As asas são grandes e largas e a cauda proporcionalmente comprida, com a cabeça
projectada, exibindo a tonalidade pálida da nuca, que pode ir do castanho claro ao dourado quase branco.
No restante da plumagem, o tom dos adultos é no geral escuro, ao contrário dos juvenis e imaturos, que
exibem “janelas” brancas nas asas e uma banda branca larga na cauda, bastante visíveis à distância. A
grande envergadura desta espécie só é ultrapassada pelas do grifo e do abutre-preto.
águia-imperial-ibérica. As asas são grandes e largas e a cauda proporcionalmente comprida, com a cabeça
projectada, exibindo a tonalidade pálida da nuca, que pode ir do castanho claro ao dourado quase branco.
No restante da plumagem, o tom dos adultos é no geral escuro, ao contrário dos juvenis e imaturos, que
exibem “janelas” brancas nas asas e uma banda branca larga na cauda, bastante visíveis à distância. A
grande envergadura desta espécie só é ultrapassada pelas do grifo e do abutre-preto.
Abundância e calendário
Como espécie ameaçada que é, a águia-real é rara e de distribuição muito localizada, quase
exclusivamente restringida ao interior do território, encontrando-se sobretudo nos vales encaixados e pouco
acessíveis. Ocorre durante todo o ano, sendo mais fácil a sua observação no início da Primavera, quando
efectua as paradas nupciais.
efectua as paradas nupciais.
Litoral Norte – rara nesta região, pode ser vista unicamente na serra da Peneda. |
Trás-os-Montes – os vales do Douro Internacional e dos seus principais afluentes | ||
albergam a maioria da população nacional de águia-real, podendo a espécie ser vista com relativa facilidade na zona de Miranda do Douro e também junto a Barca d'Alva. Localmente ocorre também na serra da Coroa. |
Beira interior – o Tejo Internacional, onde nidificam vários casais, é provavelmente a | ||
Alentejo – nidifica em números reduzidos junto à fronteira, sendo a zona de Barrancos a | ||
mais favorável à sua observação. Por vezes é vista nas planícies de Castro Verde e no vale do Guadiana, junto a Mértola. |
Algarve – muito rara na zona, aparece irregularmente junto ao Cabo de São Vicente, fora | ||
da época de nidificação. |
A águia-real é a maior das águias portuguesas, ocorrendo em zonas inóspitas do interior. Trata-se de uma ave poderosa que surpreende pela agilidade do voo
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