Alma-de-mestre
ou Painho-de-cauda-quadrada
Hydrobates pelagicus
Surpreendentemente, esta ave marinha de pequenas dimensões resiste a temporais fortes. A sua
capacidade de manobra é tal, que pode planar em cima da água, deixando ver as manchas brancas
características por debaixo das asas
Identificação
Trata-se de uma ave marinha de reduzidas dimensões, tal como os restantes painhos. Distingue-se fundamentalmente pela presença de uma mancha branca na parte inferior das asas, completamente ausente nas restantes espécies que ocorrem nos mares de Portugal.
No restante, apresenta também a banda branca na zona do uropígio, embora apresente a cauda
não-forcada, em que só se assemelha ao painho-casquilho.
Extremamente difícil de ser observado, ocorre sobretudo junto a terra durante temporais, ou imediatamente a seguir.
não-forcada, em que só se assemelha ao painho-casquilho.
Extremamente difícil de ser observado, ocorre sobretudo junto a terra durante temporais, ou imediatamente a seguir.
Nem sempre os padrões de plumagem são perceptíveis, sobretudo se se tratarem de aves a larga distância do observador.
Abundância e calendário
Os padrões de ocorrência desta espécie ao longo da costa portuguesa não são inteiramente conhecidos, sendo a melhor época de observação desta espécie entre Junho e Outubro.
Durante o mês de Novembro podem ser ainda observados alguns bandos ao largo da costa do Algarve. No entanto, trata-se de uma espécie raramente observada a partir de costa
Abundância e calendário
Os padrões de ocorrência desta espécie ao longo da costa portuguesa não são inteiramente conhecidos, sendo a melhor época de observação desta espécie entre Junho e Outubro.
Durante o mês de Novembro podem ser ainda observados alguns bandos ao largo da costa do Algarve. No entanto, trata-se de uma espécie raramente observada a partir de costa
Onde observar
A sua pequenez, aliada ao tipo de voo muito rente à superfície do mar, pausado, fazendo com que
a ave se «esconda» frequentemente atrás das ondas, tornando esta uma espécie raramente
detectável a partir do pontos de observação em promontórios, por exemplo.
Entre Douro e Minho – esta espécie ocorre regularmente frente ao litoral de Esposende. |
Litoral centro – existem registos da presença da espécie junto ao cabo Mondego e ao | ||
cabo Carvoeiro, pelo que estas são as melhores opções de detecção da espécie. |
Lisboa e Vale do Tejo – o alma-de-mestre é registado com regularidade frente ao cabo | ||
Raso, especialmente durante o Verão. |
Sagres, onde este painho ocorre regularmente durante o Verão e o Outono. Também pode ser avistado frente à ponta da Piedade, onde existem alguns registos. |
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