Abetarda
Otis tarda
Uma das espécies mais emblemáticas do Alentejo, a abetarda é a mais pesada das aves europeias, mas
também uma das mais difíceis de observar
Otis tarda
Uma das espécies mais emblemáticas do Alentejo, a abetarda é a mais pesada das aves europeias, mas
também uma das mais difíceis de observar
Identificação
Muito grande. Os machos chegam a pesar 16 kg, as fêmeas são um pouco mais pequenas, sendo a
diferença visível quando estão perto dos machos. A plumagem é castanha e o pescoço esbranquiçado.
Devido ao seu comportamento muito arisco, as abetardas raramente se deixam ver a pequena distância,
pelo que estes aspectos nem sempre são fáceis de observar.
Abundância e calendário
Pouco comum e com uma distribuição muito localizada, a abetarda muito difícil de encontrar fora dos seus
locais habituais de ocorrência.
Muito grande. Os machos chegam a pesar 16 kg, as fêmeas são um pouco mais pequenas, sendo a
diferença visível quando estão perto dos machos. A plumagem é castanha e o pescoço esbranquiçado.
Devido ao seu comportamento muito arisco, as abetardas raramente se deixam ver a pequena distância,
pelo que estes aspectos nem sempre são fáceis de observar.
Abundância e calendário
Pouco comum e com uma distribuição muito localizada, a abetarda muito difícil de encontrar fora dos seus
locais habituais de ocorrência.
A espécie conta hoje em Portugal com uma população de cerca de 1000 indivíduos (metade dos quais se encontram nas planícies de Castro Verde). Frequenta sobretudo grandes extensões abertas e dificilmente tolera aproximações de pessoas a menos de um quilómetro. Embora a espécie seja sobretudo residente, é habitual haver alguma dispersão de indivíduos nos meses de Verão,
havendo então observações esporádicas de abetardas noutras regiões do país
havendo então observações esporádicas de abetardas noutras regiões do país
Onde observar
É nas planícies alentejanas que é mais fácil observar esta espécie. No Inverno se formam-se
bandos que podem reunir muitas dezenas de indivíduos.
Beira interior – a abetarda é rara para norte do Tejo, sendo a campina de Idanha o melhor | ||
local da região para observar esta espécie. |
Lisboa e Vale do Tejo – rara e irregular, não nidifica nesta zona; por vezes observa-se no | ||
estuário do Tejo (em especial na Ponta da Erva) durante os meses de Verão. |
Alentejo – a região de Castro Verde reúne a maior concentração de abetardas do país e é | ||
o melhor local do território nacional para observar esta espécie; outros locais favoráveis para ver abetardas situam-se nas zonas de Cuba, Mourão, Elvas, Évora e Alter do Chão. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário