Alcaravão
Burhinus oedicnemus
O misterioso alcaravão é uma ave difícil de observar. A maioria dos contactos com esta espécie envolve
indivíduos a fugir ou observados a grande distância.
Identificação
Grande limícola de aspecto acastanhado. Caracteriza-se pela plumagem críptica, que faz com que
facilmente se confunda com a paisagem envolvente. As patas são amarelas, o bico é amarelo com a ponta
preta. Em voo nota-se a ponta das asas pretas com dois pequenos quadrados brancos. O seu chamamento
assobiado, que se faz ouvir à noite ou ao crepúsculo, é um dos principais sinais da sua presença.
Grande limícola de aspecto acastanhado. Caracteriza-se pela plumagem críptica, que faz com que
facilmente se confunda com a paisagem envolvente. As patas são amarelas, o bico é amarelo com a ponta
preta. Em voo nota-se a ponta das asas pretas com dois pequenos quadrados brancos. O seu chamamento
assobiado, que se faz ouvir à noite ou ao crepúsculo, é um dos principais sinais da sua presença.
Abundância e calendário
Contrariamente à maioria das limícolas, o alcaravão é uma ave de hábitos terrestres, só raramente
aparecendo perto de água. Embora não sendo raro, o contacto com esta espécie é dificultado pelos seus
hábitos furtivos, o que contribui para transmitir uma ideia de grande escassez. Durante a Primavera surge
isolado ou aos pares, mas no Inverno os alcaravão reúne-se em bandos que podem ser compostos por
dezenas ou mesmo centenas de indivíduos. A espécie está presente em Portugal durante todo o ano, mas
julga-se que alguns indivíduos sejam migradores, que apenas nos visitam no Inverno.
Contrariamente à maioria das limícolas, o alcaravão é uma ave de hábitos terrestres, só raramente
aparecendo perto de água. Embora não sendo raro, o contacto com esta espécie é dificultado pelos seus
hábitos furtivos, o que contribui para transmitir uma ideia de grande escassez. Durante a Primavera surge
isolado ou aos pares, mas no Inverno os alcaravão reúne-se em bandos que podem ser compostos por
dezenas ou mesmo centenas de indivíduos. A espécie está presente em Portugal durante todo o ano, mas
julga-se que alguns indivíduos sejam migradores, que apenas nos visitam no Inverno.
Habitos
Os hábitos crepusculares desta espécie tornam a sua observação bastante difícil.
Trás-os-Montes – muito raro na região, conhecem-se registos da sua presença na zona | ||
de Miranda do Douro. |
Beira interior – a zona de Vilar Formoso, a campina de Idanha e o Tejo Internacional são | ||
os locais onde esta espécie pode ser observada. |
Lisboa e Vale do Tejo – o estuário do Tejo (Pancas) parece ser o único local da região | ||
onde a espécie tem sido registada com regularidade. |
Alentejo – tem uma distribuiao ampla, mas é mais comum e por isso mais fácil de | ||
encontrar na metade interior da região; pode ver-se no norte alentejano, nomeadamente junto à barragem da Póvoa e na zona de Nisa; mais para sul aparece com regularidade nas zonas de Évora e Mourão, na lagoa dos Patos e nas planícies de Castro Verde e Mértola. |
Algarve – o sapal de Castro Marim e a ria de Alvor são dois dos locais onde a espécie | ||
parece ser mais regular; durante o Inverno também já foram observados bandos junto ao cabo de São Vicente |
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