quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FREGUESIA DE INSALDE



REGIÃO                    NORTE
SUB-REGIÃO            MINHO LIMA
DISTRITO                VIANA DO CASTELO
CIDADE                   PAREDES DE COURA
FREGUESIA             INSALDE

Brasão:
Escudo de ouro, semeado de ramos de folhas de carvalho, frutados de negro, com um castelo do mesmo, aberto, frestado e lavrado de prata; em campanha, faixa abaixada, ondada de azul e prata de três peças. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “INSALDE”.

Bandeira: 
Verde. Cordão e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro.

Selo:
Nos termos da Lei, com a legenda: “ Junta de Freguesia de Insalde – Paredes de Coura”.


Em 1258, na lista das igrejas situadas no território de Entre Lima e Minho, elaborada por ocasião das Inquirições desse ano, Santa Maria de Insalde é citada como uma das igrejas pertencentes ao bispado de Tui. 


Neste documento, cujo original encontra-se na Torre do Tombo, denomina-se “Ecclesia de Meca”. Meca é hoje um dos lugares compreendidos por esta freguesia.
Em 1320, no catálogo das igrejas do território de Entre Lima e Minho, pertencentes ao bispado de Tui, que o rei D. Dinis mandou elaborar, para determinação da taxa a pagar por cada uma delas, Insalde, então denominada
 “Santa Maria de Exaudi”, foi taxada em 40 libras.
 Em 1444, as terras de Coura passaram para o bispado de Ceuta.
Quando, em princípios do século XVI, as freguesias de Entre Lima e Minho foram incorporadas na diocese de Braga, D. Diogo de Sousa mandou avaliar os 140 benefícios da comarca eclesiástica de Valença. “Emsalde” tinha nessa época de rendimento 23 réis, meia libra de cera e 13 alquieres de pão meado.
Pertencia ao julgado de Coira e Fraião.
 Em 1546, no Memorial feito no tempo de D. Manuel de Sousa, estava enquadrada na Terra de Coura, rendendo 40 mil réis.
 O Cesual de D. Frei Baltasar Limpo, na cópia de 1580, recolhida pelo P. Avelino Jesus da Costa no seu trabalho “A Comarca Eclesiástica de Valença do Minho”, refere que Santa Maria de Insalde era apresentada num terço 
 pelo mosteiro de Ganfei e nos restantes por padroeiros. No mesmo documento diz-se que o arcebispo D. Diogo de Sousa confirmara umas doações feitas por padroeiros ao visconde de Vila Nova de Cerveira.
Segundo o P. António Carvalho da Costa, esta igreja foi abadia da apresentação dos descendentes de Gabriel Pereira de Castro. 
 Todavia, na Estatística Paroquial, de 1862, diz-se que este direito pertencia ao convento de Ganfei e aos sucessores daqueles, Teles Vieiras.
Em termos administrativos, esta freguesia fez parte da comarca de Monção, em 1839, e, em 1852, da de Valença.
Em 1878, passou a pertencer à comarca de Paredes de Coura.





Património cultural e edificado: 



        Igreja paroquial,
                Capelas de S. Pedro e dos Prazeres,
                              Serra da Boalhosa,
                   Nascente do Rio Coura e moinho

GASTRONOMIA

                      Trutas do RIO COURA

Ingredientes:
Trutas,
presunto,
sal,
cebola,
salsa,
vinagre e
azeite 

Preparação: 

1.   Arranjam-se as trutas como o outro peixe,
2.   temperam-se de sal e depois de bem limpas, enfia-se-lhes no degoladouro uma fatia de presunto gordo e vão a grelhar na chapa do fogão.
3.   Depois de grelhadas, colocam-se numa travessa e levam por cima uma fatia de presunto cru.
4.   São servidas com molho verde e batatas cozidas.

Molho Verde:
5.   pica-se para uma malga, bastante cebola e salsa,
6.   deita-se vinagre, azeite e um pouco de sal refinado.
7.   Mexe-se muito bem e está pronto a servir.








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