segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

FREGUESIA DE BADIM


REGIÃO             NORTE
SUB REGIÃO   MINHO LIMA
DISTRITO    VIANA DO CASTELO
CIDADE             MONÇÃO
FREGUESIA         BADIM




Brasão:
Escudo de prata, com uma faixa ondada de azul e prata de três tiras, acompanhada de um pé de batateira de verde, com tubérculos de vermelho, em chefe e um cacho de uvas de púrpura, folhado de verde, em campanha. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: "BADIM - MONÇÃO".
Bandeira: 
Azul. Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro. 
Selo: 
Nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Badim - Monção".


HISTORIA  
     A Freguesia de Badim dista cerca de doze quilómetros da Vila de Monção, a  sede do concelho a que pertence. Confronta, a Norte, com a Freguesia de Sá e a Freguesia de Valadares. A Sul, com as freguesias de Riba de Mouro, Tangil e Podame. A nascente, com a Freguesia de Penso e a Freguesia de Cousso (ambas pertencentes ao concelho de Melgaço). Por Poente, com a Freguesia de Segude, a Freguesia de Ceivães e o rio Mouro, tendo na outra margem a Freguesia de Barbeita.
Os seus principais lugares são: Badim de Cima, Torre, Riocovo e Val,  que ocupam os cerca de 710 ha  que compõem a sua área territorial, desde as margens do rio Mouro até aos pontos mais elevados dos seus limites com as freguesia vizinhas anteriormente referidas, em plenas faldas da serra da Peneda. 


Existia nesta freguesia o couto de Vila Boa, que pertencia aos Abreus, por concessão do rei D. Fernando. Em 1370.
     As famílias dos Abreus e os Vilarinhos, ambas descendentes de Arção de Cotos, um cavaleiro dos primeiros tempos da nacionalidade, foram muito influentes nestas terras.


 Fundamental importância tem, também, nesta freguesia, a Casa da Porteleira, com a nobreza do brasão dos Soares de Tagilde composto em escudo francês carregado de uma brica, no canto direito, e três flores-de-lis, no canto esquerdo.
     Consta-se que Badim foi primeira freguesia do concelho a instituir a Lei do Gado ao Vento, que considerava que o gado que fosse encontrado abandonado passava a ser do direito real, e quem o encontrasse tinha dez dias para avisar, de forma a não ser acusado de delito.

   A Capela de Nossa Senhora da Graça, localizada no Monte do mesmo nome, pertence à Freguesias de Badim e à Freguesia de Sá.
     Ainda a respeito da história desta  freguesia, no livro "Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo" diz textualmente:
     «No catálogo das igrejas de Entre Lima e Minho, organizado em 1320, Badin figura na terra de Valadares, sob a designação de "São Julião de Badim de Susã", com a taxa de 25 libras.
Em 1444, D. João I conseguiu do papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa deu ao bispo de Ceuta a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho.
 Em 1513, o papa Leão X aprovou a permuta.  Entre os anos de 1514 e 1532, no registo da avaliação dos benefícios eclesiásticos da comarca de Valença, São Julião de Badim, denominada "Abadinho" rendia 46 réis. No registo da avaliação feita no tempo do arcebispo D. Manuel de Sousa em 1546, Badim, que escolhera então para padroeiro, São João, era anexa a Ceivães. Nessa época, Ceivães chamava-se "São Salvador de Mouro Juzão".
     Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo, São Julião de Badim estava ainda anexa a Ceivães. Pertencia à terra de Valadares.
 Segundo Américo Costa, foi vigairaria da apresentação "ad nutum" do reitor de Ceivães, passando mais tarde para a Casa do Infantado. Em termos administrativos, a Freguesia de Badim, pertenceu ao concelho de Valadares, suprimido em 1855, por decreto de 24 de Outubro. Desde então, passou a integrar o de Monção.»



INFORMAÇÃO SUMÁRIA


Padroeiro:
S. Julião.

Actividades económicas:
Agricultura, pecuária, pequeno comércio, pequena indústria e exploração florestal.





Festas e romarias:
S. Julião (9 de Janeiro) e Senhora da Graça (Maio e Junho de 2 em 2 anos).



Património cultural e edificado:





Igreja Paroquial,






Capela da Senhora da Graça e



Casa da Porteleira.

Outros locais de interesse turístico:










Monte da Senhora da Graça








margens do rio Mourão.



Gastronomia:
Cabrito assado no forno.


CABRITO ASSADO NO FORNO

Ingredientes:
Carne de cabrito q.b. partida aos bocados 
5 colheres de massa de pimento doce 
1 colher de massa de pimento picante 
2 cebolas 
2 dentes de alho 
1 copo de whisky 
2 copos de óleo 
sal q.b.

Confecção:
1.      Na véspera, misturar o óleo, o whisky, os dentes de alho picados, as cebolas picadas, a massa de pimento doce e a de pimento picante.
2.      Tempera-se o cabrito com o sal e mistura-se o cabrito no  molho preparado, deixando descansar até o dia seguinte. 
3.      Quando for a altura de cozinhar, basta levar ao forno médio
cerca de 1 hora e meia.  
4.      Sirva acompanhado de batatas ou arroz a gosto
Este prato é muito simples mas fica muito gostoso.


Artesanato:



Tecelagem de linho.














































  

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