domingo, 4 de setembro de 2011

DINOSSAURO - JOÃO RUI DE SOUZA -



DINOSSAURO

Gélida, a noite transcrevia em vitrais
as suas gargalhadas.

E assim me agitava no furor do escuro.
Mas não desesperava.

E nascia. E crescia
no silêncio dos campos que era arma.

Dinossauro ao vento, eu resistia
para que ninguém esmagasse a minha alma.

                   (Enquanto a noite, a folhagem)

JOÃO RUI DE SOUSA

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