segunda-feira, 12 de setembro de 2011

FREGUESIA DE LAVRADIO


REGIÃO                   LISBOA
SUB REGIÃO            PENINSULA DE SETUBAL
DISTRITO                 SETUBAL
CIDADE                        BARREIRO
FREGUESIA               LAVRADIO


Heraldica
Símbologia

A cruz da Ordem de Santiago

A freguesia pertenceu ao padroado da Ordem, que é o rei D. Pedro II, concedeu a D. Luiz de Mendonça Furtado
Os cachos de uvas – Representam os vinhos de Lavradio, famosos até meados do século XX.
As faixetas ondeadas de azul – Representam o rio Tejo.

O arado – peças falante, ou seja, traduz um nome ou conceito. O arado que lavra a terra e entende-se por lavradio, uma terra de lavra ou terra lavravel.

Lavradio é uma antiga Vila e Concelho, cujo nome significa terra própria para lavrar, terra “ Chã” 

Lenda


Se quisermos dar ouvidos à fantasia e à tradição, encontramos outra resposta para justificar a denominação “Lavradio”.
Pois bem, passemos a descrever a Lenda do Lavradio.
“Há muito, muito tempo, havia poucas casas no Lavradio, no entanto, existiam em abundância terrenos agrícolas e vinhedos.
Havia um lavrador, que costumava lavrar a terra com o seu boi chamado Dio.
Enquanto lavrava, o lavrador dizia:
- Lavra… Dio, lavra… Dio.
As pessoas habituaram-se a ouvi-lo e iam repetindo também:           
 - lavra…Dio, ligando cada vez mais estas duas palavras.
Começaram então a chamar a estes 
terrenos “ LAVRADIO ”.



História
Desde sempre, o Lavradio foi um lugar onde as suas gentes se dedicavam à agricultura. Ainda hoje são referenciadas algumas dessas quintas:
    Quinta da Várzea     














    Quinta da Barra-a-Barra
    Quinta dos Lóios e do Serrado  
    Quinta da Paiva
    Quinta dos Arcos      
    Quinta do Morgado












O Lavradio pertenceu à  Vila de Alhos Vedros, vindo citado na Carta da Vila do Barreiro (1521), tendo tido até aos princípios do actual século uma feição acentuadamente rural.
Foi priorado da Ordem de Santiago e em 1670 foi elevado à categoria de Vila por D. Pedro II, que a doou a D. Luís de Mendonça Furtado, Vice-rei da Índia, passando por morte deste, para a coroa.
Em 1823, o Lavradio, era ainda um dos numerosos Concelhos da Estremadura, tinha 725 habitantes.



Nesse ano, após o movimento da “Vilafrancada”, foi mandado com residência fixa para o Lavradio, o poeta Nuno Álvares Pereira Pato Moniz, amigo íntimo de Bocage.

Na reforma administrativa de 1836, foram suprimidos 497 concelhos, entre os quais o do Lavradio. Esta Freguesia foi anexada ao Concelho de Alhos Vedros, ao qual já havia pertencido até 1670.
Quando o Concelho de Alhos Vedros foi, por sua vez extinto, a Freguesia do Lavradio passou a pertencer ao Concelho do Barreiro e a de Alhos Vedros ao Concelho da Moita.



O Lavradio foi “palco” de muitas estadias de personalidades da Corte real. Em 1496, podemos registar a presença da Rainha D. Leonor, que aqui se refugiou fugindo à peste. Em 1527 e 1531, também D. João II se instalou no Lavradio. Como estas, outras personalidades importantes também aqui estiveram.

É a partir de 1920/30 que o Lavradio vê a sua população residente aumentar significativamente, sendo nesta década que a freguesia teve a sua primeira grande taxa de crescimento populacional, devido à implementação da Companhia União Fabril (CUF) e dos Caminhos de Ferro, que trouxeram muita população para esta região.


O Lavradio foi elevado à categoria de Vila, em 25 de Setembro de 1985.



Actualmente, o Lavradio é uma das oito freguesias que compõem o Concelho do Barreiro. 

O Lavradio possui actualmente cerca de 20 000 habitantes e tem uma área de 579 Km2.
 Administrativamente é limitado: 
          A Norte, pelo rio Tejo;  
          
A Sul, pela freguesia de Santo André;
          
A Este, pelo concelho da Moita;
          
A Oeste, pela vala das Ratas, marinhas do Lavradio e Rua Miguel Bombarda.









GASTRONOMIA
Escondidinho de camarão
Ingredientes




1kg de camarões limpos
Sal a gosto
1 pitada de pimenta-do-reino
2 dentes de alho amassados
1 cebola grande picada
1 colher (sopa) de margarina
5 tomates sem pele e sem sementes
Coentro a gosto

Purê de Mandioca


1kg de mandioca descascada e bem cozida
4 xícaras (chá) de leite
2 colheres (sopa) de margarina
1 pitada de noz-moscada
Sal a gosto
1/2 lata de creme de leite
1 copo de requeijão cremoso ou catupiry




Modo de preparo

1.  Tempere os camarões com sal e uma pitada de pimenta-do-reino.
2.  Doure o alho e a cebola na margarina.
3.  Junte os tomates e deixe ferver até que fiquem macios.
4.   Acrescente os camarões e cozinhe por aproximadamente dez minutos, colocando por último o coentro para dar gosto.
5.  Depois de pronto, reserve.
6.  Para o purê, bata a mandioca no liquidificador com o leite.
7.  Transfira para uma panela e leve ao fogo.
8.  Junte a margarina, o sal e a noz-moscada e misture.
9.  Cozinhe, mexendo sempre, até tornar-se um creme consistente.
10.             Apague o fogo e acrescente o creme de leite.
11.              Para a montagem, unte um refratário com um pouco de margarina.
12.             Depois forre com o purê de mandioca e, por cima, coloque o camarão.
13.             Espalhe o catupiry ou requeijão e leve ao forno para gratinar.





























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