quinta-feira, 22 de setembro de 2011

FREGUESIA DE TORRE DE VILELA


REGIÃO                   CENTRO
SUB REGIÃO            BAIXO MONDEGO
DISTRITO                 COIMBRA
CIDADE                               COIMBRA
FREGUESIA                     TORRE DE VILELA





Brasão: 

Escudo de verde, um monte cosido de negro, sainte de um pé de água de três faixetas ondadas de prata e azul e rematado por uma torre sineira de prata com sino e badalo do mesmo, entre um cacho de uvas de púrpura folhado de ouro e uma roda dentada do mesmo metal; brocante, firmada nos flancos e no pé de água, uma ponte de três arcos de prata, lavrada de negro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda em maiúsculas a negro: «TORRE de VILELA».

Bandeira: 

Esquartelada de verde e amarelo. Cordão e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro.





Selo: 

Circular, com as peças do escudo sem a indicação de cores e metais, tudo envolvido por dois círculos concêntricos onde corre a legenda: «Junta de Freguesia de Torre de Vilela».





Entre as freguesias de Brasfemes, Souselas, Trouxemil e S. Paulo de Frades temos a de Torre de Vilela, lugar que dá o nome, que engloba as povoações de Vilela, Ribeiro de Vilela, Ponte de Vilela e Fornos. 

A nível económico, para além dos muito procurados restaurantes, possui a sede da Bascol e uma importante unidade da Olimpos, num total de cerca de 70 empresas, mas onde a crise também chegou, quer através da Ceres, quer dos Transportes Cardoso.

As perspectivas continuam a ser promissores na área económica, conforme dá conta o presidente da Junta de Freguesia de Torre de Vilela, Ricardo Rodrigues, com a futura construção do Parque Empresarial de Coimbra junto ao nó do IC2 com o IP3, uma iniciativa de um conhecido empreendedor da Figueira da Foz e cujo projecto se encontra em fase final de aprovação.


Como a preocupação são as pessoas, o autarca refere que a freguesia encontra-se bem servida através da Obra Social de Torre de Vilela, uma IPSS “bastante dinâmica e cuidada no tratamento dos problemas sociais” com as valências de lar de idosos, centro de dia, apoio domiciliário e ATL. 
Se a nível de creche existe uma lacuna, já quanto a jardim-de-infância este funciona na escola básica, recentemente remodelada numa parceria entre a Junta e a Câmara.



Com uma extensão do Centro de Saúde de Eiras, com médico de família, Ricardo Rodrigues espera que “não venha a acontecer o que ouviu, em tempos, sobre a perspectiva de encerramento”.



 No mesmo edifício decorrem obras de remodelação da sede a Junta de Freguesia, com a autarquia a avançar com a requalificação dos fontanários de Torre de Vilela e da Xíxara, do Largo da Capela e dos espaços verdes do nó do IC2, nos Fornos, ficando a mágoa de não se conseguir, neste mandato, o desejado parque infantil, apesar de já se ter desbloqueado o terreno necessário.


Torre de Vilela tem a Casa das Associações, edifício onde têm sede o Centro Cultural e Recreativo de Vilela (cuja classe de karaté tem tido excelentes resultados, inclusivamente um 3.º lugar no Campeonato Nacional de Seniores), a Filarmónica Adriano Soares (com escola de música) e a Juventude Desportiva de Vilela. 




Este clube tem três equipas do escalão de formação, com 60 atletas, as quais desenvolvem as actividades no campo propriedade da empresa Ceres, a título precário.





A este propósito, o presidente da Junta sublinha que a freguesia “continua a não dispor de nenhum equipamento desportivo, de prática formar ou informal”. “Esta é uma das lacunas, que já vem de há décadas e receamos que no presente também não venha a ter solução”, refere, para acrescentar que “a Câmara, ao longo dos últimos 30 anos, não soube adquirir na área da freguesia terrenos que permitissem a construção de equipamentos desportivos, nem isso tem estado contemplado no PDM”.

“Este é um sonho da população, cada vez mais premente”, diz Ricardo Rodrigues, para explicar: “com a proliferação de campos sintéticos relvados nas freguesias vizinhas (Souselas, Brasfemes, Trouxemil e Eiras), o Juventude Desportiva de Vilela tenderá, cada vez mais, a ter dificuldades em captar jovens para as equipas e tememos a extinção da associação”. “É tempo de quem tem responsabilidades nesta área arregace as mangas e, em parceria com a Junta e toda a população, resolva este problema”, remata.

Um dos problemas que, ciclicamente, tem afectado a freguesia tem sido as inundações. Segundo o presidente da Junta, perspectiva-se para este mês de Abril o início da obra de construção da vala paralela à Linha do Norte (Refer). Destaca, igualmente, pelo que leu na comunicação social, que o secretário de Estado das Obras Públicas disse que, também este mês, seria adjudicada a concessão na qual se integra a construção da nova passagem hidráulica sobre o IC2, nos Fornos.


Quanto às outras intervenções, a remodelação da rede de drenagem de águas pluviais na Rua de Alcorredores e a nova ponte na ex-EN1, nos Fornos, ainda não têm datas para o lançamento das respectivas concursos por parte da Câmara Municipal de Coimbra.


História administrativa/biográfica








Em 1708 esta paróquia estava anexa à de Brasfemes, sendo curato da apresentação do Mosteiro de Lorvão. Autonomizar-se-ia como freguesia independente em 1876.




História custodial


A incorporação da documentação paroquial da diocese de Coimbra no AUC iniciou-se a partir de 1921, oriunda primeiramente do Seminário de Coimbra e depois recolhida das diversas conservatórias de registo civil do distrito de Coimbra.


Modalidades de aquisição


Transferência obrigatória findos os prazos legais (100 anos) todos os cinco anos. Proveniente do Seminário de Coimbra, na 1ª fase, em 1921, e a partir de então, de forma mais ou menos regular, da Conservatória do Registo Civil de Coimbra, de acordo com a legislação aplicável. 






GASTRONOMIA


ARRUFADAS

Ingredientes
- 20 g de fermento de padeiro
- 500 g de farinha de trigo
- 4 ovos
- 150 g de açúcar
- 200 g de manteiga
- leite o suficiente

Modo de Preparo

1.  Aqueça o forno a (180ºC). 
2.  Unte um tabuleiro e forre-o com papel manteiga.
3.   Dilua ofermento em um pouco de água morna.
4.   Misture a farinha com os ovos, o açúcar e o fermento, amassando depois muito bem.
5.  Junte um pouco de leite morno, para que a
massa fique mais maleável.
6.  Quando esta estiver completamente ligada, adicione a manteiga derretida e amasse novamente.
7.  Cubra a massa com 1 pano branco de
algodão e, depois, com 1 cobertor de lã, deixando a massa repousar cerca de 20 horas.
Molde as arrufadas redondas, coloque em cada bola de massa um anel de massa e leve ao forno durante cerca de 50 minutos, até as arrufadas ficarem bem douradas.











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