segunda-feira, 29 de agosto de 2011

FREGUESIA DE TAIDE

REGIÃO                   NORTE

SUB REGIÃO            AVE
DISTRITO                 BRAGA
CIDADE                       POVOA DO LANHOSO
FREGUESIA             TAIDE

História
A freguesia de Taíde localiza-se no extremo sul do Concelho, na margem direita do Ave, sendo este que a separa das terras do concelho de Guimarães.



Com uma área de 6,375 Km2, dista da Vila da Póvoa de Lanhoso 6 Km que são percorridos na E.N 205 e na E.N 207, bem como pelas E.M 599 e 602-1.

Em termos populacionais esta é segunda freguesia com mais habitantes do concelho de Póvoa de Lanhoso.

De facto, a par do crescimento demográfico, esta freguesia vive um bom ritmo de crescimento económico devido, essencialmente,  à concentração de várias indústrias ligadas particular, mas não exclusivamente, ao ramo têxtil.
Também no que se relaciona com aspectos históricos, patrimoniais e monumentais a importância de Taíde se destaca. De facto a antiguidade do seu povoamento é atestada pela existência de um Povoado Fortificado da Idade do Ferro (Lugar de Santinho), a par de vestígios de Romanização.
Apesar da primeira referência documental datar de 1220, realça-se a importância que revela a Confraria de N.ª Sr.ª de Porto D'Ave e todo o complexo religioso, partindo do seu Santuário, o qual merece uma visita por todos para admirar a sua riqueza artística.  




Santuário Nossa Senhora de Porto d'Ave



Nos inícios do século XIX estiveram na paróquia de Taíde, próximo ao povoado de Lanhoso, na Arquidiocese de Braga, três missionários Capuchinhos espanhóis: frei Bernardino, frei Francisco e frei Manuel.


No último sermão pronunciado por frei Manuel, ouviram-se as palavras proféticas: "Esta paróquia, no decurso de alguns anos, será chamada por todo o reino de Portugal, porque sucederão aqui prodígios tais, que será um palco de maravilhas e objeto de admiração".





Era Arcebispo e Senhor de Braga, nessa época, o Dom José de Bragança.
Porém, tal "profecia" foi caindo no esquecimento, mas foi então que os habitantes de Taíde (e de todo o País) se aperceberam da corrente de acontecimentos que então se desencadeou.

Havia na igreja paroquial uma imagem de Nossa Senhora, muito deteriorada, de tal maneira que o respectivo pároco a guardou na sacristia por não julgá-la decente para estar à veneração pública.


Substituída a imagem por outra nova, mesmo assim um cônego visitador não consentiu que a imagem primitiva continuasse naquele abandono pouco edificante, e ordenou o seu enterramento.
A notícia desta determinação espalhou-se rapidamente, e logo um virtuoso franciscano secular, o Irmão Francisco Magalhães Machado, professor de instrução primária no lugar de Porto d'Ave, da mesma paróquia de Taíde, pediu que em lugar de a enterrarem lha dessem, para a veneração particular com os seus alunos, a quem, como professor, devia e desejava incutir o fervor religioso.
Uma vez de posse da imagem, o nosso confrade levou-a para sua casa, e pouco tempo depois construíu uma humílima ermida onde a alojou.
O professor Magalhães, todos os dias ali ajoelhado, com os seus alunos, fazia a sua oração e, no coração daquelas crianças desenvolvia-se progressivamente o amor e a devoção para com a Santíssima Virgem.
Durante um incidente ocorrido entre os rapazes, um deles fraturou uma perna, mas logo minutos depois, após insistentes súplicas dos seus companheiros à Virgem, ficou completamente curado, e à Senhora foi atribuída a invocação de "Nossa Senhora dos Milagres".
A fama das graças e milagres aumentou o número de devotos e romeiros, de tal maneira que, com as esmolas recebidas, o Irmão Magalhães construíu uma capelinha de pedra, auxiliado por muitos vizinhos que ajudavam com madeira, telha, carretos e mais esmolas. A obra ficou concluída em 1734.

Esta capelinha é a que se encontra em frente ao Santuário, próxima à escadaria, e evocando o Nascimento de Nossa Senhora.

Outro milagre aconteceu, então: tendo o professor Magalhães combinado com um santeiro de Guimarães a restauração da imagem e combinado um determinado dia para levá-la, nessse mesmo dia, ao entrar na capela, verificou que a milagrosa imagem se encontrava linda e fresca como se tivesse acabado de sair das mãos do artista!


O fundador deste agora majestoso Santuário, interiormente forrado de bela azulejaria e talha barroca, foi um humilde franciscano secular, e dessa presença franciscana, além de uma Fraternidade que já se extinguiu, ficaram duas imagens da "Visão de São Francisco": uma na entrada do atual acesso ao Museu de Arte Sacra, riquíssimo em ex-votos pintados, e outra no baldaquino existente na escadaria que dá acesso ao chamado "Terreiro do Fogo" e para o parque, onde se encontram dispostas pequenas capelas votivas de vários passos da vida da Virgem Maria.

De "Senhora dos Milagres" a Virgem Maria passou a ter a invocação de "Nossa Senhora de Porto d'Ave", lugar da paróquia de Taíde, onde o Irmão Magalhães cumpria o seu múnus de professor e onde iniciou esta piedosa devoção.



BACALHAU A NARCISA

Ingredientes


4 postas de bacalhau
2,5 dl de azeite
2 cebolas grandes
650 g de batatas
2 folhas de louro
1 colher (chá) de colorau
2 cravos da índia sal q.b.





Modo de Preparo

1.  Escalde o bacalhau, previamente demolhado,e frite-o uniformemente no azeite
2.  Corte as cebolas e as batatas em rodelas e de-lhes uma fritada
3.  Adicione o azeite da fritura ao louro cortado fininho misturando também o colorau e os cravos da índia inteiros
4.  Volte a levar ao lume , para ferver
5.  Coloque o bacalhau no centro de uma travessa; por cima disponha a cebola e, à volta as batatas
        6. Regue com o molho e sirva





















































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