terça-feira, 16 de agosto de 2011




ALEIJADINHO
Na pausa do cinzel e das ferramentas
declinas perguntas à pedra.
Teus profetas elegem o ar
conhecem o volteio dos dias
pisam o pergaminho das parábolas.
Doze vezes a pedra humanizada
respira o silêncio das colinas.
Tuas mãos em descanso emocionam
o tempo fixado.
Fernando Paixão

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