quarta-feira, 24 de agosto de 2011

FREGUESIA DE OLIVEIRA DO CASTELO



REGIÃO                   NORTE
SUB REGIÃO            AVE
DISTRITO                 BRAGA
CIDADE                    GUIMARÃES
FREGUESIA                     OLIVEIRA DO CASTELO


CASTELO DE GUIMARÃES





É um lugar por demais comum, mas inevitável, começarmos por nos referir a OLIVEIRA DO CASTELO como o berço da nacionalidade. Até porque foi assim e aqui que tudo começou…
E realmente é como cidade germinadora de todo o resto do território português que Guimarães é afamada, em Portugal e no Mundo.
As origens vimaranenses esfumam-se no recuar dos tempos e baseiam-se em relatos de historiadores que apontam a região como já tendo sido “citânia, vila romana, povoado bárbaro e cristão até ao século IX”.
Em meados do século X, nasce como povoado, pelas mãos de Condessagalega Mumadona Dias (viúva de Hermenegildo Mendes), crescendo em torno do Mosteiro de Santa Maria. Devido à ameaça permanente dos mouros e normandos, foi construído um castelo, na colina mais próxima.
Estavam assim formados dois núcleos, que foram entretanto ligados pela Rua Santa Maria, traçada já nesta época

O Mosteiro recebe privilégios e doações, ganha grande relevância e transforma-se num autêntico santuário de peregrinação, que atrai gente de todos os cantos.
Ávila vai-se alargando e tomando forma, sendo fortificada pelo Conde borgonhês – portucalense D. Henrique. 
Terá sido também por esta altura que o seu castelo, um dos mais completos exemplos de fortaleza medieval do Ocidente Europeu, tomou a forma que ainda hoje orgulhosamente ostenta. Apesar de todos estes desenvolvimentos, é no século XII que OLIVEIRA DO CASTELO vai ganhar toda a sua proeminência histórica, conquistando um lugar de relevância vitalícia no quadro de honra português.
Terá sido aqui, segundo a tradição, que terá nascido e baptizado em 1111, aquele que viria a ser o Primeiro Rei de Portugal, na consequência de uma célebre batalha também aqui travada. D. Afonso Henriques, 
armado cavaleiro em 1125 na Catedral de Zamora, vai combater e ganhar, contra a própria mãe ( D. Teresa), aliada ao Rei de Leão e Castela.






A Batalha de S. Mamede, em 24 de Junho de 1128, encerra este enorme significado de ter aclamado D. Afonso Henriques como primeiro rei do reino que entretanto nascia. O burgo vai crescendo a olhos vistos, com os dois núcleos originais já fundidos e a fisionomia a tomar a estrutura quase definitiva que se manteria desde o século XV até finais do século XIX. 
Isto apesar de várias e significativas edificações ( igrejas, conventos e palácios) da concepção do Largo da Misericórdia, o primeiro a ser urbanizado e a ter lugar principalmente entre os séculos XVII e XVIII.
Todo este processo perpassou a urbe, mas a onda de modernidade não foi exagerada e “poupou” a zona mais histórica da cidade, autêntica pérola vimaranense. O denominado Centro Histórico, epicentro do desenvolvimento de uma das mais importantes cidades nacionais, ficou imortalizado por todas as peripécias que aqui tiveram lugar, e conseguiu chegar praticamente intacto até aos nossos dias. 
A sua enorme relevância histórica, aliada à beleza e riqueza arquitectónica e monumental e ao bom estado de conservação de todos estes atributos, conduziram-no ao maior reconhecimento internacional, por parte da UNESCO, com a elevação a Património Cultural da Humanidade, a 13 de Dezembro de 2001.



Geografia
A Freguesia de Oliveira do Castelo é uma das mais históricas e bonitas de Portugal. Sendo a Freguesia sede do concelho de Guimarães, pertence ao distrito de Braga, na província do Minho, no Noroeste de Portugal. Distando cerca de 50 Km do Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro, 



Associações e Colectividades



    • Associação Cultural e Recreativa do ACADÈMICO de Guimarães
    • Associação Cultural e Recreativa o CONVIVIO
    • Associação Familiar Vimaranense (Socorros Mútuos)
    • Associação Artística “MARCHA GUALTERIANA
    • Grupo Cultural Recreativo TROVADORES DO CANO
    • Grupo Cultural Recreativo OS VINTE ARAUTOS
    • Grupo Desportivo OLIVEIRA DO CASTELO
    • Grupo Desportivo “UNIDOS DO CANO”
    Agrupamento de Escuteiros 331

Património

  • Castelo Medieval
  • Capela de S. Miguel do Castelo
  • Paços dos Duques de Bragança
  • Igreja/Colegiada Nossa Senhora da Oliveira
  • Muralha (resquícios)
  • Paços do Concelho (antigos)
  • Convento Santa Clara (Câmara Municipal)
  • Padrão do Salado
  • Centro Histórico
  • Cruzeiro de Nossa Senhora da Guia
  • Capela S. António
  • Capela de Santa Cruz

    Igreja de S. Dâmaso

    Igreja do Carmo


    Capela da Senhora da Guia

    Oráculo Senhor dos Desamparados
    Passos ( vários)
    Tanques


    Chafariz do Carmo


    Casa da Rótulas


    Casa do Laranjais



    Casa dos Lobos Machados
    Rua Santa Maria


    Rua Egas Moniz
    Rua da Arcela
    Rua da Rainha D. Maria II
    Praça S. Tiago


    Largo da Oliveira


    Museu Alberto Sampaio
    Museu Naif


    Biblioteca Raul Brandão


    Arquivo Municipal Alfredo Pimenta
    Oratório Nossa Senhora de Fátima
    Monumentos:


    Mumadona
    D. Afonso Henriques
    Martins Sarmento
    Alberto Sampaio
    João Franco
    Gil Vicente

    Castelo de Guimarães

    O castelo de Guimarães está simbolicamente associado à fundação do reino de Portugal, ainda que a sua construção seja anterior e remonte à condessa Mumadona (finais do século X). 

    Estrategicamente localizado, domina o centro histórico, do alto de uma colina. O edifício actual é o resultado de reconstruções sucessivas a partir da segunda metade do século XIII e que culminaram nas campanhas dos Monumentos Nacionais,

     nos anos 40. Aqui se fixaram D. Henrique e D. Teresa, pais de D. Afonso Henriques, que viria a ser o primeiro rei de Portugal.



     A muralha tem oito torres ameadas delimitando um pátio, em cujo centro se eleva a torre de menagem, com 27 
    metros de altura.



    Toucinho do Céu

    Ingredientes
    • 500 g de açúcar
    • 2 dl de água
    • 150 g de amêndoa picada (pode ser com ou sem casca)
    • 100 g de doce de abóbora chila
    • 20 gemas (há receitas que usam 18 gemas e 2 claras)
    • 1 colher de café de canela
    • margarina para untar a forma
    • farinha para polvilhar

    Modo de Preparo

    1.  Levar a água ao lume com o açúcar, deixando ferver em lume brando, até obter o ponto pérola (isto leva mais ou menos 10 minutos, e
    2.  quando se deixa escorrer a colher de pão forma-se uma pequena pérola).
    3.  Adicione a amêndoa e o doce de chila, misture e deixe voltar a ferver sem nunca deixar de mexer.
    4.   Retire do lume.
    5.  Entretanto separe as gemas das claras (reserve as claras para fazer outro doce) e junte um pouco do preparado da amêndoa às gemas previamente desfeitas com um garfo.
    6.  Depois junte tudo e mexa bem com a colher de pau até estar ligado, leve de novo a lume muito brando para engrossar sem nunca para de mexer e sem deixar ferver.
    7.  Unta-se uma forma  retangular com margarina e forra-se com papel vegetal que também se unta e polvilha-se abundantemente com farinha.
    8.  Deita-se lá dentro o doce e polvilha-se por cima mais um pouco de farinha.
    9.  Vai ao forno a 200º durante cerca de 45 minutos.
    10.              Mas para secar do que propriamente para cozer
    11.             Retira-se do forno, deixa-se arrefecer e desenforma-se  sacudindo o excesso de farinha, corta-se em fatias e polvilha-se com açúcar em pó.


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