ARAGEM
Como aragem perfumada
a mim te entregas, minha amada.
E não sei se existes ou se te sonho:
meu desejo te nomeia
pura brisa de folhagem.
Que aroma me envolve quando te despes?
Esta fragrância que me inebria
vem do teu corpo ao desnudar-se
ou da luz rosada que amanhece?
Gonçalo SalVado
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