REGIÃO NORTE
SUB REGIÃO MINHO LIMA
DISTRITO VIANA DO CASTELO
CIDADE PONTE DE LIMA
FREGUESIA REFOIOS DO LIMAHeráldica
Ordenação heráldica do brasão e bandeira publicada no Diário da República III Série de 09/09/1999
Brasão
Escudo de verde, torre sineira de prata, aberta de vermelho e com sino de ouro, entre três espigas de milho de ouro e um cacho de uvas de púrpura, folhado de prata; pé ondado de prata e azul. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda de negro, em maiúsculas: "REFÓIOS DO LIMA".
Bandeira
De amarelo, cordões e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro. RESENHA HISTÓRICA
Situada a uma dezena de quilómetros da sede do concelho, caminho de Arcos de Valdevez, a freguesia de Refóios do Lima consta em documentos desde os alvores da nacionalidade. Mas, os povoados romanos alvitram pela localidade, sendo a partir da Alta Idade Média povoação importante pelo seu Mosteiro ou Convento.
O Convento de Santa Maria de Refóios, dos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho, edifício com cerca de 10 mil metros quadrados de área coberta, foi fundado no século XII, por Afonso Ansemondes, nas imediações do seu solar. Dotou-o o seu filho e herdeiro Mendo Afonso com todos os seus haveres.
Coutou-o D. Afonso Henriques. Enriqueceram-no com raros privilégios, fazendo-o "imediato à Santa Sé", os pontífices Adriano IV e Alexandre III. Foi unido, em 1564, ao Mosteiro da Santa Cruz de Coimbra.
Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, a sua igreja transformou-se em matriz da freguesia, ao mesmo tempo que se vendiam, a particular, os grandes edifícios conventuais e a quinta. Já então nada restava do espólio artístico dos períodos mais remotos do mosteiro.
O antigo Convento guarda ainda no seu interior valores artísticos, como o refeitório, sala de música com belo tecto em estuque, aposentos do D. Prior com painéis de azulejos neo-clássicos, capela de S. Teotónio com painéis representando trajes das Casas da Ordem, cozinha velha, etc.
A capela de Santa Eulália, por seu lado, não obstante o seu carácter românico, deve tratar-se de um monumento arcaizante do século XIV. A porta principal limita-se a dois arcos redondos pousados sobre a encosta, com uma decoração de esferas na arquivolta exterior. Junto aos telhados corre uma série de modilhões esculpidos.
O Convento de Santa Maria de Refóios, dos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho, edifício com cerca de 10 mil metros quadrados de área coberta, foi fundado no século XII, por Afonso Ansemondes, nas imediações do seu solar. Dotou-o o seu filho e herdeiro Mendo Afonso com todos os seus haveres.
Coutou-o D. Afonso Henriques. Enriqueceram-no com raros privilégios, fazendo-o "imediato à Santa Sé", os pontífices Adriano IV e Alexandre III. Foi unido, em 1564, ao Mosteiro da Santa Cruz de Coimbra.
Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, a sua igreja transformou-se em matriz da freguesia, ao mesmo tempo que se vendiam, a particular, os grandes edifícios conventuais e a quinta. Já então nada restava do espólio artístico dos períodos mais remotos do mosteiro.
O antigo Convento guarda ainda no seu interior valores artísticos, como o refeitório, sala de música com belo tecto em estuque, aposentos do D. Prior com painéis de azulejos neo-clássicos, capela de S. Teotónio com painéis representando trajes das Casas da Ordem, cozinha velha, etc.
Outros monumentos importantes se destacam:
A capela de Santa Eulália, por seu lado, não obstante o seu carácter românico, deve tratar-se de um monumento arcaizante do século XIV. A porta principal limita-se a dois arcos redondos pousados sobre a encosta, com uma decoração de esferas na arquivolta exterior. Junto aos telhados corre uma série de modilhões esculpidos.
Torre dos Malheiros
E uma construção quadrangular, porventura dos fins do século XIV, que sobreviveu ao desaparecido solar em que primitivamente estava integrada. As suas paredes robustas e fechadas, as ameias e a porta única e estreita testemunham uma solução arquitectónica que vinha de trás, de quando em casas senhoriais, perante os perigos dos ataques dos infiéis, e, depois, dos nobres belicosos, necessitavam de uma torre defensiva. Sob tal aspecto, este documento é, pela sua raridade bastante valioso.
Embora permaneça na agenda de discussões da comunidade científica nacional, a atribuição cronológica das, geralmente, designadas por "sepulturas antropomórficas" tem sido ultimamente enquadrada entre os séculos VI/VII e o século XI, altura em que começaram em entrar em desuso, apesar de algumas permanências registadas até ao dealbar de trezentos. Não obstante, ainda são alguns os autores que persistem em balizar certos exemplares, como no caso em epígrafe, no âmbito genérico da "Proto-história" do Noroeste peninsular, posteriormente envoltas nas tradicionais interpretações populares, como reflexo indirecto de um processo de cristianização aprofundado durante a medievalidade do actual território português. E, neste caso concreto, a sepultura integrará a tipologia mais recente das sepulturas antropomórficas específicas dos meados do século IX, se aceitarmos que as mais antigas se reportarão às não antropomórficas. Em todo o caso, haverá que sublinhar que toda esta polémica decorrerá, antes de mais, da ausência de um contexto estratigráfico e de espólio associado, independentemente das suas causas.
E, de facto, apesar de já serem conhecidas algumas sepulturas com estas características no Sul do país, a realidade do terreno parece confirmar uma tendência para a sua concentração no Norte peninsular, a maioria das vezes perfazendo verdadeiras necrópoles, mesmo quando constituídas por apenas dois ou três sepulcros, possivelmente correspondentes a uma mesma comunidade, ou, até mesmo, a núcleos familiares mais alargados.
Casa da Boavista
Arquitectura civil privada maneirista. Solar maneirista, de planta comprida regular, com a comum divisão social do espaço: piso térreo para serviços; onde a fenestração é um pouco irregular, e o 2º com o andar nobre, a que se tem acesso por escada e terraço vazado inferiormente.
Frontispício desenvolvido no lado menor, com a capela adossada lateralmente, no lado maior, não acompanhando a profundidade da casa. Caracteriza-se pela sobriedade de linhas, valorizadas pelo contraste entre o amarelo e o granito, e tendo apenas alguns ornatos: as volutas "desenhadas" a cantaria no parapeito da escada e as 4 estatuetas nos cunhais do mesmo
E uma construção quadrangular, porventura dos fins do século XIV, que sobreviveu ao desaparecido solar em que primitivamente estava integrada. As suas paredes robustas e fechadas, as ameias e a porta única e estreita testemunham uma solução arquitectónica que vinha de trás, de quando em casas senhoriais, perante os perigos dos ataques dos infiéis, e, depois, dos nobres belicosos, necessitavam de uma torre defensiva. Sob tal aspecto, este documento é, pela sua raridade bastante valioso.
Penedo de São Simão
Classificada em 1982 como "Imóvel de Interesse Municipal", o "Penedo de São Simão" ergue-se na encosta junto à cumeeira do monte fronteiro ao povoado fortificado da Idade do Ferro, conhecido por "Castro de S. Simão".
A presente classificação reporta-se a uma sepultura antropomórfica de configuração sub-rectangular escavada no topo de um penedo (vide supra) granítico de grandes dimensões, de forma relativamente destacada na paisagem e sobranceira à sua envolvência. Com cerca de um metro e noventa de comprimento, quarenta e cinco de largura média e sessenta de profundidade, a sepultura apresenta um rebordo com aproximadamente nove centímetros de amplitude, possivelmente destinado à aposição de uma tampa, que a cobriria por completo na origem, ao mesmo tempo que impediam as infiltrações das águas pluviais. Classificada em 1982 como "Imóvel de Interesse Municipal", o "Penedo de São Simão" ergue-se na encosta junto à cumeeira do monte fronteiro ao povoado fortificado da Idade do Ferro, conhecido por "Castro de S. Simão".
Embora permaneça na agenda de discussões da comunidade científica nacional, a atribuição cronológica das, geralmente, designadas por "sepulturas antropomórficas" tem sido ultimamente enquadrada entre os séculos VI/VII e o século XI, altura em que começaram em entrar em desuso, apesar de algumas permanências registadas até ao dealbar de trezentos. Não obstante, ainda são alguns os autores que persistem em balizar certos exemplares, como no caso em epígrafe, no âmbito genérico da "Proto-história" do Noroeste peninsular, posteriormente envoltas nas tradicionais interpretações populares, como reflexo indirecto de um processo de cristianização aprofundado durante a medievalidade do actual território português. E, neste caso concreto, a sepultura integrará a tipologia mais recente das sepulturas antropomórficas específicas dos meados do século IX, se aceitarmos que as mais antigas se reportarão às não antropomórficas. Em todo o caso, haverá que sublinhar que toda esta polémica decorrerá, antes de mais, da ausência de um contexto estratigráfico e de espólio associado, independentemente das suas causas.
E, de facto, apesar de já serem conhecidas algumas sepulturas com estas características no Sul do país, a realidade do terreno parece confirmar uma tendência para a sua concentração no Norte peninsular, a maioria das vezes perfazendo verdadeiras necrópoles, mesmo quando constituídas por apenas dois ou três sepulcros, possivelmente correspondentes a uma mesma comunidade, ou, até mesmo, a núcleos familiares mais alargados.
Casa da Boavista
Arquitectura civil privada maneirista. Solar maneirista, de planta comprida regular, com a comum divisão social do espaço: piso térreo para serviços; onde a fenestração é um pouco irregular, e o 2º com o andar nobre, a que se tem acesso por escada e terraço vazado inferiormente.
Frontispício desenvolvido no lado menor, com a capela adossada lateralmente, no lado maior, não acompanhando a profundidade da casa. Caracteriza-se pela sobriedade de linhas, valorizadas pelo contraste entre o amarelo e o granito, e tendo apenas alguns ornatos: as volutas "desenhadas" a cantaria no parapeito da escada e as 4 estatuetas nos cunhais do mesmo
Setores Laboriais
Agricultura, pecuária, transformação de madeira. Panificação, doçaria e comercio tradicional
Festas e Romarias
Santissimo Sacramento
Santo Antonio
Senhora dos Aflitos
Santa Eulalia
Doce de creme com massa filo
A massa filo até é interessante e para produto comercial está aprovada (usei uma francesa, que comprei no continente, acho). Recheada com doce de ovos moles dá para fazer uns primos dos Pastéis de Tentúgal porreiros.Festas e Romarias
Santissimo Sacramento
Santo Antonio
Senhora dos Aflitos
Santa Eulalia
Artesanato
Cestaria e trabalhos em linho
Gastronomia
Polvo no Forno
Ingredientes
1 polvo com cerca de 1 Kg
2 cebolas
1 folha de louro
2 malaguetas
sal q.b.
azeite q.b.
salsa
pimenta q.b.
2 dentes de alho
10 batatinhas pequenas
Preparação:
1 polvo com cerca de 1 Kg
2 cebolas
1 folha de louro
2 malaguetas
sal q.b.
azeite q.b.
salsa
pimenta q.b.
2 dentes de alho
10 batatinhas pequenas
Preparação:
1. Coza o polvo na panela de pressão juntamente com 1 cebola, a folha de louro, a salsa e uma malagueta.
2. Deve escaldar primeiro o polvo (introduzindo-o na água a ferver, antes de o colocar a cozer na panela de pressão) e só depois o deve cozer cerca de 20 minutos.
3. Depois de cozido tempere de sal e deixe ferver mais uns minutos.
4. À parte dê também uma fervura nas batatinhas, cozendo-as com a pele durante alguns minutos.
5. Num tabuleiro que vá ao forno coloque a cebola cortada em meias luas, e tempere com um pouco de sal, pimenta, a malagueta e uma folha de louro.
6. Coloque os polvo cortado e rodeie com as batatinhas.
7. Regue abundantemente com azeite e tempere com o alho picado.
8. Leve ao forno até as batatainhas acabarem de cozer e o polvo estar tostadinho.
9. Sirva com uma salada ou legumes cozidos.
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