Fuselo
Limosa lapponica
Limosa lapponica
Eis um exemplo das adaptações das aves ao tipo de alimento que buscam. Neste caso, estamos na
presença de uma ave com bico curvado para cima e longo que utiliza para capturar invertebrados no lodo.
presença de uma ave com bico curvado para cima e longo que utiliza para capturar invertebrados no lodo.
Ao observador, a característica mais saliente desta espécie é o seu enorme bico, fino e ligeiramente
encurvado para cima. O aspecto geral é semelhante ao maçarico-de-bico-direito, diferenciando-se pelo
dorso mais malhado, patas e corpo mais pequenos. Em voo, são visíveis mais algumas diferenças, como a
cauda barrada e a ausência de painéis brancos nas asas. Na plumagem de Verão, o bico é escuro, assim
como o dorso. Nessa época, o macho e a fêmea apresentam diferenças nas tonalidades, sendo o primeiro
vermelho-ruivo nas faces, pescoço, peito e abdómen, enquanto a fêmea é mais pálida. Na plumagem de
Inverno, apresente uma plumagem acastanhada, com o dorso riscado.
encurvado para cima. O aspecto geral é semelhante ao maçarico-de-bico-direito, diferenciando-se pelo
dorso mais malhado, patas e corpo mais pequenos. Em voo, são visíveis mais algumas diferenças, como a
cauda barrada e a ausência de painéis brancos nas asas. Na plumagem de Verão, o bico é escuro, assim
como o dorso. Nessa época, o macho e a fêmea apresentam diferenças nas tonalidades, sendo o primeiro
vermelho-ruivo nas faces, pescoço, peito e abdómen, enquanto a fêmea é mais pálida. Na plumagem de
Inverno, apresente uma plumagem acastanhada, com o dorso riscado.
O fuselo é um migrador de passagem e invernante. A população invernante concentra-se quase unicamente
em apenas três ou quatro grandes zonas húmidas, enquanto que durante as passagens surge com mais
frequência em pequenas lagoas e estuários. O melhor período de observação situa-se entre os meses de
Outubro e Fevereiro, sendo esta uma espécie regular junto a grandes zonas estuarinas e sistemas
lagunares junto ao litoral. Ocorre também em alguns pauis e rias do nosso território.
em apenas três ou quatro grandes zonas húmidas, enquanto que durante as passagens surge com mais
frequência em pequenas lagoas e estuários. O melhor período de observação situa-se entre os meses de
Outubro e Fevereiro, sendo esta uma espécie regular junto a grandes zonas estuarinas e sistemas
lagunares junto ao litoral. Ocorre também em alguns pauis e rias do nosso território.
ONDE OBSERVAR
Esta limícola encontra-se sobretudo nas grandes zonas húmidas do país, sendo mais comum
na metade sul do território. É muito rara no interior do país.
na metade sul do território. É muito rara no interior do país.
Entre Douro e Minho – pouco frequente nesta região, pode, ainda assim, ser observada | ||
observação. Na lagoa de Óbidos podem ser observados alguns bandos, sobretudo na passagem migratória. |
dos melhores locais para a observação da espécie, sendo de referir nomeadamente: as lezírias da Ponta da Erva (incluindo os arrozais da Giganta), as margens lodosas perto de Pancas e o sapal de Corroios. O fuselo também é regularmente observado no Parque do Tejo. Por vezes aparece na lagoa de Albufeira. |
proporciona boas oportunidades de observação desta limícola, assim como a lagoa de Santo André, onde está presente durante a passagem migratória. |
pode ser observado com facilidade nas zonas lodosas e de sapal como nas proximidades de Quatro Olhos, de Cacela-a-Velha e nas salinas do aeroporto de Faro. Ainda como locais interessantes para a observação da espécie encontram-se a reserva de Castro Marim e a ria de Alvor; ocasionalmente esta limícola aparece na lagoa dos Salgados; na costa ocidental podem também ser visto na Carrapateira e na Ribeira de Aljezur, durante a passagem migratória. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário