sábado, 26 de fevereiro de 2011

FREGUESIA DE ZABUNJEIRA DO MAR


REGIÃO               alentejo
SUB  REGIÃO   Alentejo central              
DISTRITO         evora
CIDADE            odemira
Freguesia  
Zambujeira do Mar
História
É das freguesias mais recentes do concelho de Odemira.
Foi desanexada de São Teotónio e criada a 30 de Junho de 1989. É a mais pequena freguesia em área de todo o concelho.
Como o próprio nome indica, Zambujeira do Mar localiza-se junto ao litoral, a sul do Cabo Sardão, com uma costa recortada pelas falésias e pequenas praias de areia fina e clara, como a própria praia da Zambujeira, Alteirinhos, Nossa Senhora e Tonel.

Ao nível económico, a freguesia depende da agricultura, da pecuária, da pesca (encontra-se ali um dos quatro portinhos de pesca do concelho, a Entrada da Barca) e da construção civil.
À freguesia pertencem os lugares de Alpenduradas, Bencaniz, Vale Figueira, Valas, Carvalhal da Rocha, Sardanito, Entrada da Barca, Touril e Daroeira.
A padroeira da localidade é Nossa Senhora do Mar, a quem é dedicada a festa religiosa de 15 de Agosto.

A feira anual da Zambujeira realiza-se a 29 de Agosto, data em que, antigamente, se levava o gado ao “banho santo” no mar.

Na freguesia existe a Associação Cultural e Recreativa Zambujeirense e a Associação de Solidariedade Social de Zambujeira do Mar.

Numa visita a esta freguesia é de não perder as suas bonitas praias, bem como o Largo da Capela de Nossa Senhora do Mar e as fontes dos Amores e Santa Catarina.




FONTE DOS AMORES
 
Ano de fundação: 30 de Junho de 1989

Economia: Agricultura, pecuária, pesca, construção civil e turismo
Localidades: Alpenduradas, Bencaniz, Vale Figueira, Valas, Carvalhal da Rocha, Sardanito, Entrada da Barca, Touril e Daroeira





Curiosidades:
- Desde 1997 com a realização do Festival Sudoeste na Herdade da Casa Branca (freguesia de S. Teotónio), a freguesia de Zambujeira do Mar passou a ser a mais mediática do concelho, recebendo anualmente a visita de milhares de jovens de vários pontos do país e do mundo.

Esta é a freguesia mais pequena em área do concelho de Odemira.
- Na Zambujeira do Mar podemos encontrar a Entrada da Barca é um pequeno e abrigado porto de pesca, onde se pratica a pesca artesanal.




O turismo é a principal actividade económica, uma vez que a Zambujeira recebe milhares de veraneantes na época alta






O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina localiza-se no litoral sudoeste de Portugal, entre a ribeira da Junqueira em São Torpes e a praia de Burgau, com uma extensão de 110 km, numa área total de 74 414,89 hectares, correspondendo a área terrestre a 56 952,79 ha e a área marinha adjacente a 17 461,21 ha.
O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina abrange o litoral sudoeste de Portugal Continental, no sul do litoral alentejano e no barlavento algarvio em redor do Cabo de São Vicente. Inclui territórios de freguesias dos seguintes concelhos:
Para além da faixa costeira e da zona submarina de 2 km a partir da costa, o parque inclui o vale do rio Mira desde a foz até à vila de Odemira.
Na área do parque encontram-se diversos tipos de paisagens e habitats naturais e semi-naturais, tais como arribas e falésias abruptas e recortadas, praias, várias ilhotas e recifes (incluindo a ilha do Pessegueiro e um invulgar recife de coral na Carrapateira), o estuário do Mira, o cabo Sardão, o promontório de Sagres e Cabo de São Vicente, sistemas dunares, charnecas, sapais, estepes salgadas, lagoas temporárias, barrancos (vales encaixados com densa cobertura vegetal), etc.

As altitudes máximas são: 324 m, no interior (em São Domingos, Odemira); e 156 m, no litoral (em Torre de Aspa, Vila do Bispo). A profundidade máxima é 32 m, 2 km ao largo do Pontal da Carrapateira (Aljezur).
O clima é mediterrânico, mas com forte influência marítima. As temperaturas manteem-se amenas todo o ano excepto em periodos de ventos de levante, quando estas podem subir ou descer vertiginosamente.
O regime de ventos é um importante factor no clima da região. Os ventos dominantes são os do quadrante norte. Por vezes ocorrem ventos de sudoeste, principalmente no inverno, enquanto os de levante ocorrem com baixa incidencia o ano todo. Nas tardes de verão são comuns brisas maritimas intensas e carregadas de humidade.
As temperaturas aumentam de norte para sul; as médias anuais são de 16/17 °C em Monte Velho e Sines e de 17/18 °C em Vila do Bispo e Sagres, no verão ( junho a setembro) as medias mensais rondam os 20-23º e no inverno( dezembro a fevereiro) os 11/13º com picos anuais que podem variar entre os -4º ( no interior em janeiro) e os 40º em julho.

A zona do promontório de Sagres tem a menor amplitude térmica de Portugal Continental.
A precipitação máxima ocorre em Dezembro, sendo os valores médios anuais entre os 400 mm, na zona de Sagres e os 600/800 mm, nas serras do interior e no restante litoral a norte de odeceixe. Em geral, chove mais para norte e para o interior ( area serrana), a epoca chuvosa fixa-se entre novembro e abril.






 

A precipitação apresenta um caracter torrencial tipico do sul do pais e das restantes areas mediterraneas.
Os nevoeiros não são muito frequentes, acontecendo apenas em alguns dias do ano, mas a humidade do ar costuma manter-se elevada, mesmo em periodos mais quentes.
A insolação media anual é muito elevada, das mais altas do pais e da europa.

O mar apresenta-se, regra geral, mais revolto que o do algarve, mas mais calmo que o do litoral a norte do cabo raso, a ondulação predomina de NW/WNW com 2m. Quando fortes sistemas depressionarios se aproximam da costa ou atingem-na directamente, no periodo do inverno, podem ocorrer temporais de W/SW com ondulação até 10m.
A agua do mar é muito rica em biodiversidade e pura mas tambem fresca, dado o frequente upwelling, sendo que a temperatura varia entre os 14/15º em fevereiro e os 20/21º em setembro.

A flora do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina distribui-se por três tipos de ambientes geomorfológicos:
  • barrocal ocidental, no planalto vicentino a sul, com vegetação típica de solos calcários, numa zona de clima seco e quente;
  • planalto litoral, com vegetação mais diversificada, nas dunas, charnecas e áreas alagadiças.
  • serras litorais e barrancos, mais frescos e humidos, com densa vegetação arbórea e arbustiva ladeando as ribeiras.
Ao longo do parque ocorre uma mistura de vegetação mediterrânica, norte-atlântica e africana, com predominância para a primeira. Há cerca de 750 espécies, das quais mais de 100 são endémicas, raras ou localizadas; 12 não existem em mais nenhum local do mundo. Na área do parque encontram-se espécies consideradas vulneráveis em Portugal, assim como também diversas espécies protegidas na Europa.


Entre os endemismos há, por exemplo, plantas como: Biscutella vicentina, Scilla vicentina, Centaurea vicentina, Diplotaxis vicentina, Hyacinthoides vicentina, Cistus palhinhae, Plantago almogravensis. Outras espécies são consideradas raras, como o samouco (Myrica faya), a sorveira (Sorbus domestica) ou a Silene rotlunaleri. Entretanto a actividade agrícola já provocou a extinção de plantas como a Armeria arcuata.

A espécies arbóreas na área do parque dividem-se em componentes classificadas como naturais e artificiais. As primeiras são dominadas por quercíneas, como o sobreiro (Quercus suber) e o carvalho cerquinho (Quercus faginea), em especial nos barrancos. O medronheiro (Arbutus unedo L.) também é característico desta zona.
As espécies arbóreas classificadas como artificiais são principalmente os pinheiros-bravos (Pinus pinaster), os eucaliptos (Eucaliptus globulus) e as acaçias.


Aves

O parque é uma área de passagem para aves planadoras e para os passeriformes migradores transarianos, nas suas deslocações entre as zonas de invernada em África e de nidificação na Europa. É a última área de cria da águia-pesqueira na Península Ibérica

A nidificação em falésias e arribas marítimas é uma característica da área do parque, com destaque para a cegonha-branca, o falcão-peregrino e a gralha-de-bico-vermelho. É único local do mundo em que as cegonhas nidificam nos rochedos marítimos


Entre as aves encontram-se, entre outras, as seguintes: águia-pesqueira (Pandion Haliaetus), corvo-marinho (Phalocrocorax spp.), pombo-da-rocha, cegonha-branca (Ciconia ciconia), garça (Egretta garzetta), falcão-peregrino (Falco peregrinus), peneireiro-das-torres (Falco naumanni), gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax), melro-da-rocha ou melro-azul (Monticola solitarius), peneireiro (Falco tinnunculus), guarda-rios, galinha-de-água (Gallinula chloropus), corvo (Corvus corax), pombo-da-rocha (Columba livia), torcaz (Columba palumbus L.), gaivota (Laridae), gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax),

 açor (Accipiter gentilis), gavião (Accipiter nisus), mocho (Strigidae), coruja, rouxinol, pintassilgo (Carduelis carduelis), tartaranhão-caçador (Circus pygargus), tartaranhão-azulado (Circus cyaneus), alcaravão (Burhinus oedicnemus), sisão (Tetrax tetrax), abibe (Vanellus vanellus), narceja (Gallinago gallinago), bufo-real (Bubo bubo), águia-de-bonelli (Hieraaetus fasciatus), águia-cobreira (Circaetus gallicus), ogea (Falco subbuteo), bufo-pequeno (Asio otus), rola (Streptopelia turtur).


Os mamíferos presentes na área do parque incluem, entre outros: lontra (Lutra lutra), fuinha (Martes foina), texugo (Meles meles), raposa (Vulpes vulpes), gato-bravo (Felis silvestris), sacarrabos (Herpestes ichneumon), javali (Sus scrofa), ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus), lince-ibérico (Lynx pardinus), geneta (Genetta genetta).

As fuinhas, as raposas (também chamadas zorras), os texugos e os sacarrabos (ou escalavardos) são encontrados nas zonas dunares e falésias. Os texugos escavam as tocas nas falésias. Esta zona é a única em Portugal, e das últimas na Europa, onde se encontram lontras em habitat marinho.
As grutas, como a do Monte Clérigo e a gruta Amarela, são refúgios para importantes comunidades de morcegos (Chiroptera).

AnfíbiosVárias espécies de anfíbios reproduzem-se nas lagoas temporárias. Entre outros encontram-se o sapo (Bufo bufo), o sapo-de-unha-negra (Pelobates cultripes) e o sapinho-de-verrugas-verdes (Pelodytes punctatus). Nessas zonas húmidas também se encontram crustáceos como o Triops cancriformis mauritanicus e outros endemismos ibéricos.


Répteis

Entre os répteis encontram-se, por exemplo, a cobra-rateira (Malpolon monspessulanus) e a cobra-lisa-bordalesa (Coronella girondica).

Peixes

Nos cursos de água, paúis e sapais encontram-se peixes dulciaquícolas que são endemismos portugueses como o barbo-do-sul (Barbus sclateri) e a boga portuguesa (Chondrostoma lusitanicum) e também um endemismo local, o escalo-do-Mira (Leuciscus sp.). Na zona marítima do parque encontram-se as espécies de peixes e outros animais habituais no nordeste do Atlântico.


Arroz de Maricos
Ingredientes:
  • 500 grs de mexilhão
  • 400 grs de arroz
  • 500 grs de amêijoas
  • 500 grs de camarão
  • 4 bocas de sapateira
  • 4 colheres de sopa de azeite
  • 1 cebolas médias picadas
  • 50 grs de margarina
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 molhinho de coentros
  • picante q.b.
  • sal
  • 1 dl de vinho branco
Modo de Preparo:
1.  Limpe e lave os mariscos.
2.  Coza-os e descasque--os, aproveitando a água de todos eles, e deixando alguns camarões inteiros para decoração.
3.  Com as cascas e cabeças do camarão faça um bom caldo.
4.  Refogue os alhos picados e as cebolas no azeite e margarina, sem deixar queimar.
5.  Junte o caldo, e o vinho deixe levantar fervura e, junte o arroz (4 chávenas de caldo para 1 de arroz) deixe cozer por 12 minutos,
6.   junte os mariscos e os coentros picados, rectifique os temperos e deixe ao lume por mais 3 minutos.
7.  Retire o tacho do lume e decore com alguns camarões inteiros.
8.  Sirva de imediato.









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