Escreveu, em 1690, o "Diálogo fúnebre entre o Reino de Portugal e o Rio Tejo",
glosando o célebre soneto "Formoso Tejo meu, quão diferente te vejo e vi. .
Desgostoso com o frio acolhimento obtido pela sua tradução da "Jerusalém Libertada",
de Torquato Tasso, retirou-se para uma quinta, onde faleceu.
Em destaque, este belo soneto, que, segundo Alberto de Oliveira, está incluído, com o seu nome,
na "Fênix Renascida", vol. V, ano de 1728:
Alegre Pintassilgo, flor vivente,
não cantes, lisonjeia um desgraçado;
suave fontezinha, alma do prado,
não corras, acompanha um descontente.
Vejo que entre essas ramas, livremente,
festivo zombas do meu triste fado;
julgo que entre essas penhas, sem cuidado,
murmuras, rindo, do que peno, ausente.
Mas já que corres livre, sem demoras,
bate essas asas, acelera o passo,
e vai saber de um bem que ausente adoro.
E se queres chegar em breves horas,
voa com estas penas que aqui passo,
corre com estas águas que aqui choro.
¿Cómo poder leer el Diálogo fúnebre...?
ResponderExcluirAntonio Henríquez