quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

FREGUESIA DE EGA


REGIÃO               CENTRO
SUB  REGIÃO       BAIXO MONDEGO         
DISTRITO             COIMRA
CIDADE                 CONDEIXA A NOVA
FREGUESIA               Ega
O Brasão é composto por duas espigas de milho que representam a agricultura da região e no centro pelo pelourinho.Ega teve dois forais. O primeiro, concedido em  Setembro de 1231 por Frei Estevão de Belmonte, mestre da Ordem do Templo. O segundo, concedido por D. Manuel I, este último é que deu a Ega a dignidade perpétua de Vila, por isso o brasão é encimado por uma coroa de quatro torres.
Ega é terra muito antiga, cuja verdadeira origem se desconhece, julgando-se ser seu nome de origem Germânica.
O primeiro documento que se refere a Ega data de 1128, quando D. Teresa fez doação deste território juntamente com o de Soure à Ordem dos Templários, estes territórios encontravam-se despovoados e sob domínio dos mouros, tendo sido esta ordem que os povoaram e criaram as igrejas de Ega, Redinha e Pombal.
Já com D. Afonso Henriques no comando do Condado Portucalense, após ter vencido sua mãe, D. Teresa, na Batalha de S. Mamede em 1128, os Templários pela mão do Mestre D. Gualdim Pais, concede Foral à Vila de Ega em 1231, já o mesmo tinha feito à Vila da Redinha e mandado construir o Castelo de Pombal e concedido forais em 1174 e 1176, respectivamente.

Com a criação por D. Dinis, em 1319, da Ordem de Cristo que veio substituir a dos Templários uma nova época de desenvolvimento se verificou no território. No reinado de D. Manuel I o progresso acentuou-se ainda mais e este Rei concedeu em 1514 Foral novo à Vila de Ega. São desta época os únicos monumentos ainda existentes: a Igreja Matriz, o Paço dos Comendadores e o Pelourinho.

Em 1762 era Vila pertença à área de jurisdição de Leiria, antes de 1821 já era Sede de Concelho, que se manteve pelo menos até 1835, passando em 1838 a pertencer ao actual Concelho de Condeixa-a-Nova como Sede de Freguesia.

Nascente de Arrifana  Situada na localidade de Arrifana, junto a IC 2, no sopé da Serra do Sicó.
Igreja Matriz
Edificada por volta do ano de 1521 pelo arquitecto régio Marco Pires, tem um belo portal manuelino, a abóbada estrelada da capela mor é, porém, já obra de Diogo Castilho e data de 1530 ou ano próximo. Entre as obras de arte meritórias que a igreja encerra avulta o altar-mor, com o célebre tríptico mandado pintar em 1543 pelo comendador D. Afonso de Lencastre. O Painel central representa Nossa Senhora da Graça, tendo ajoelhado aos pés aquele comendador. Nos laterais vêem-se a conversão de S. Paulo e a queda de Simão Magno. Há ainda no templo dois retábulos seiscentistas, com pinturas e imagens, igualmente apreciáveis.

Pelourinho
Situa-se junto à estrada que segue para Soure. Construído pela Ordem de Cristo no Sec XVII, a coluna assenta numa base de quatro degraus e o capitel é enobrecido, de um lado pelas armas do reino (as quinas portuguesas) e do outro pela esfera armilar.
Foi considerado imóvel de valor concelhio pelo Dec. Nº 23 122, de 11.10.1933.

 O Paço dos Comendadore
Situa-se no cimo de uma colina com cerca de 60 metros de altura, foi construído por volta de 1510, é um típico palácio rural manuelino de forma rectangular, chegou a uma degradação acentuada na década de 90, até que em 2006 começaram as obras de restauro, estando hoje concluídas. Das janelas do nascente e norte desfrutam-se soberbas vistas sobre vales e montes abundantemente arborizados, onde até 1970 se encontravam os grandes olivais conhecidos por Lezeirões.







Gastronomia
Licor de Leite
Ingredientes
2 l. de leite bem fervido e frio
1 Kg de açúcar refinado
2 limões cortados em rodelas
3 col. De chocolate em pó ou 1 barra pequena
1 vidro de baunilha
1 garrafa de aguardente  (600 ml)
Modo de Preparo
1.  Deixe tudo num vidro, bem tampado, por mais ou menos um mês, sacudindo a mistura, 2 vezes ao dia.
2.   Depois desse tempo coe num pano limpo ou filtro de papel.
3.  Guarde bem tampado e pode consumir.

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