NORTE NORTE
SUB REGIÃO TAMEGA
DISTRITO PORTO
CIDADE AMARANTE
FREGUESIA PADRONELO
HISTORIA
Segundo alguns autores, Padronelo – ou Pradonello – é um topónimo relacionado com o domínio romano em Portugal. É diminutivo de padrão, aluindo talvez a algum marco miliário da estrada romana que por aqui passava.
Dista três quilómetros da sede do Concelho e é atravessada pelo rio Ovelha, que neste troço toma o nome do local Mendes.
Dista três quilómetros da sede do Concelho e é atravessada pelo rio Ovelha, que neste troço toma o nome do local Mendes.
Pequena freguesia do concelho de Amarante, é delimitada por cinco outras povoações: Lufrei, Madalena, Lomba, Jazente e Gondar.
Santo André de Padronelo foi Curato da apresentação do Convento de São Gonçalo de Amarante. Pertenceu ao extinto Concelho de Gestaço.
Da história mais recente de Padronelo, ressalta a fundação da Fábrica de Lanifícios Garcia e Ribeiro, que aqui se instalou em 1859, aproveitando a água do rio Ovelha.
Apenas a partir de 1940 Padronelo se escreve desta forma. Até aí, aparecia também registado como Padornelo.
O facto de ser atravessada por duas estradas de grande movimento mantém a terra em contacto permanente com o exterior. Ao contrário do que acontece com a maioria das freguesias rurais. Ao mesmo tempo, o aproveitamento de uma praia fluvial, na margem do Rio Ovelha, veio concretizar, as potencialidades turísticas da freguesia, até porque a mesma dispõe de uma série de infra-estruturas de apoio aos seus visitantes.
Lenda de Dona Loba
Conta-se que antigamente, quando S. Gonçalo edificava o seu convento, que não o actual, existia uma proprietária rica em terrenos e possuidora de grandes manadas de gado e detentora de um belo e enorme Solar de nome Dona Loba.
Deste edifício, segundo afirmação do povo, ainda possivelmente existirá, parte das suas ruínas, no lugar da Torre, da freguesia de Padronelo, do Concelho de Amarante.
Mas a referenciada senhora Dona Loba, além de vasta em haveres móveis e imóveis, era também vasta fisicamente.
Certo dia, S. Gonçalo busca o auxílio daquela, e pede-lhe algumas juntas de bois com a finalidade de transportarem a preciosa pedra para a sua obra religiosa arquitectónica.
A dona dos animais, Dona Loba, aceita o pedido do Santo, mas previne S. Gonçalo de que como os bois nunca foram habituados a laborar, seria uma "missão" muito difícil, considerando inclusivamente, impossível colocá-los no carro, pois os animais eram muito bravos, para a execução da tarefa pretendida.
Dona Loba, curiosa, sobre de que forma o Santo Evangelizador lidaria com os animais, interpela-o, perguntando-lhe, a solução para o problema.
S. Gonçalo, solicita à dona, um fio da sua roca, com que se encontrava a fiar, e responde-lhe que tudo se arranjará.
E perante o enorme espanto e admiração de Dona Loba e de todos os presentes, apenas com o uso de um fio tão frágil, os dois bois deixaram-se amarrar e atrelar ao carro, de tão dóceis que ficaram.
Também de acordo com a lenda, foi das fraldas do Marão que foi transportada toda a pedra para a construção do convento.
E assim, se finaliza a pequena lenda sobre Dona Loba.
ESCOLA EB1
A escola de Padronelo situa-se no lugar do Tojal e dista cerca de 4 km do centro da cidade de Amarante. Pertence ao agrupamento de escolas EB1 de Amarante.
É uma escola muito acolhedora, em bom estado de conservação. Actualmente tem duas salas, uma biblioteca onde os alunos podem ter acesso e uma cantina onde se serve alguns almoços, tanto para a primária como para o infantário.
Tem um espaço envolvente vedado e muito diversificado, pequenos canteiros com flores, baloiços e escorregas para as crianças brincarem. Para além disso, possui uma elevada área ampla onde os alunos podem correr, saltar, jogar...
Taco de Bacalhau com açorda de camarão, pudim de grelos e azeitonas |
Ingredientes |
1 posta bacalhau
6 camarões
2 pães biju ou padronelo
100 gr grelos
50 gr azeitonas
3 ovos
20 gr farinha
Modo de Preparo
1. Cortar o lombo do bacalhau e colocar numa assadeira com azeite e alho, levar ao forno a 90º C durante 1/2 hora.
2. Confitar o bacalhau, fazer uma açorda de camarão com o pão demolhado e um puxado de cebola e azeite, um pouco de molho marisco, mexer bem até fazer açorda e temperar com coentros.
3. Fazer um aparelho com os grelos triturados, os ovos, farinha, azeite e sal.
4. Picar a azeitona, fazer um pudim individual com o aparelho e levar ao forno durante 10 minutos a 160º C.
5. Empratar o bacalhau, a açorda e o pudim. Colocar uma gema de ovo cozida por cima do Bacalhau.
Tempo de confecção: 30 min.Fonte: In Concurso de Gastronomia e Vinhos Verdes - 1.ª Ediçã
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