sexta-feira, 28 de outubro de 2011

FREGUESIA DE OLDRÕES


NORTE                       NORTE
SUB  REGIÃO      TAMEGA
DISTRITO         PORTO
CIDADE           PENAFIEL
FREGUESIA        OLDRÕES





Heráldica

Brasão
Escudo de prata, um pano de muralha não ameiado, de negro, lavrado de prata, firmado nos flancos, encimado por duas palmas de verde com os pés passados em aspa e atados de vermelho; em campanha, um cacho de uvas de púrpura, folhado de verde. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro: «OLDRÕES - PENAFIEL».







Bandeira
 De vermelho. Cordão e borlas de prata e vermelho. Haste e lança de ouro.





Selo –

Nos termos da Lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Oldrões

HISTORIA


- Oldrões é-nos descrito por José Augusto Vieira no seu “Minho Pittoresco” da seguinte forma:
“Na estrada real fica-nos sobre a direita o modesto presbyterio de Santo Estevão de Oldrões, freguezia a que já nos temos referido, como sendo verdadeiramente o núcleo primitivo de Penafiel.
É aqui, próximo da quinta do Reguengo, o elevado monte do Castelo, o celebre agrupamento de penhas, onde foi o Castelo de Penafiel de Kanas”.
 Situada no centro eográfico do concelho de Penafiel, abrange no seu território a Citânia de Mozinhoou Cidade Morta de Penafiel (uma das mais vastas estâncias castrejas peninsulares).
Comum a várias Freguesias, e sendo parte integrante do Património edificado de Santo Estêvão de Oldrões, revela-nos um pouco o que foi a vida dos primitivos povos destas paragens.
A estação neolítica do Castro do Reguengo ou Castelo, que já na Idade do Ferro era uma importante povoação fortificada, mais tarde foi ocupada pelosRomanos e é local onde os Muçulmanos também deixaram vestígios.
Próximo do Lugar das Sete Pedras, primeiro acento dos “Homens Bons” desta região, ergue-se a Casa do Reguengo, construção de enormes dimensões, nunca concluída, que se destinava a albergar os senhores do reguengo real.
A antiga freguesia de Santo Estêvão de Oldrões (tambémOldrãos) era reitoria da apresentação da Mitra e comenda da Ordem de Cristo, no antigo Concelho de Penafiel de Sousa.




Foi aqui a Casa da Calçada, pertença de Gonçalo Peixoto Silva, “senhor dos direitos reais deste concelho e das armas que ferem”.
Com o aumento da população, surgiu a necessidade da construção de nova Igreja Paroquial.






 Lugar: Monte Mozinho

Descrição: Povoado castrejo de época romana, fundado no século I d.C. mas com uma ampla cronologia de ocupação, que chega mesmo a atingir o século V. Fortificado com duas linhas de muralhas, o castro possui uma extensa área habitada, com cerca de 22 hectares, e apresenta diversas reformulações urbanísticas, sendo possível observar vários tipos de construção, desde núcleos de casas-pátio de tradição castreja, com compartimentos circulares e vestíbulo, às complexas habitações romanas de planta quadrada ou rectangular. Na parte superior do castro destaca-se a muralha do século I, cuja entrada

 era flanqueada por dois torreões onde se encontravam duas estátuas de guerreiros galaicos, actualmente no Museu Municipal. O topo do castro é coroado pela acrópole, delimitada por um espesso muro e estéril em construções interiores. Aí se desenrolariam actividades várias, como jogos, assembleias, mercado, etc. As escavações no castro de Monte Mozinho tiveram início em 1943, retomadas em 1974, e desde então não mais pararam, podendo o espólio ser visto no Museu Municipal de Penafiel.

Classificação: I.I.P., Decreto N.º 37077, de 29 de Setembro de 1948




Gastronomia


BACALHAU COM BROA



Ingredientes para 4 pessoas:

500gr de migas de bacalhau previamente demolhadas
2 cebolas grandes
6 batatas médias
2 dentes de alho
azeite q.b.
1 folha de louro
sal e pimenta
miolo de broa q.b.

Preparação:

1.   Corte a cebola em rodelas finas e leve-as a alourar em azeite juntamente com o alho picado e a folha de louro.
2.   Quando a cebola começar a querer alourar, junte o bacalhau escorrido e deixe cozinhar 15 minutos, mexendo de vez em quando.
3.   Tempere com pimenta e sal, se necessário.
4.   Entretanto descasque as batatas e corte-as em rodelas com cerca de 0.3 mm de espessura.
5.   Leve-as a fritar em óleo quente, sem as deixar ficar demasiadamente louras. Escorra-as em papel absorvente.
6.   Começe então a montar a travessa: coloque na base de um prato de servir que possa ir ao forno as batatas fritas cobrindo todo o fundo.
7.   Por cima coloque a cebolada do bacalhau e cubra tudo com uma boa camada de miolo de broa esfarelado.
8.   Regue com um fio de azeite e leve a forno quente (200ºC) até a camada da broa estar lourinha.
Sirva com uma salada verde!

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