SUB REGIÃO PORTO
DISTRITO GRANDE PORTO
CIDADE POVOA DO VARZIM
FREGUESIA NAVAIS
Heráldica
GRUPO FOLCLORICO
História
A freguesia de Navais encontra-se na parte norte do concelho. O seu povoamento deve ser anterior ainda à chegada dos Romanos. O povoado fortificado de Navais, com características semelhantes aos típicos castros do noroeste peninsular, localizava-se no chamado Outeiro do Castro, uma pequena elevação hoje atravessada pela Estrada Nacional número 13. Martins Sarmento refere a sua existência numa carta a José Leite de Vasconcelos em 16 de Agosto de 1883, sendo que nada mais existe, em termos de vestígios, para comprovar a sua existência.
Um pouco mais abaixo, existe a Fonte do Castro, provavelmente romanizada. As primeiras referências escritas à existência da povoação datam do Censual da Diocese de Braga, do século XI, no qual aparece designada por Nabalis. Posteriormente, tanto as Inquirições de 1220 como as Inquirições de 1258 mencionam a paróquia de «Sancti Salvatori de Nabaes». A grafia actual do topónimo, Navais, aparece pela primeira vez no século XVI, embora durante algum tempo a forma Nabais tenha continuado a ser usada. Um nome que tanto poderá ser de origem germânica, como alguns autores apontam, como poderá estar relacionado com a localização geográfica da freguesia, situada muito perto do mar.
Aliás, nessa altura situava-se mesmo junto ao Oceano Atlântico, visto que detinha o território que é hoje ocupado pela freguesia da Aguçadoura. Até 1386, Navais, tal como muitas outras do actual concelho, pertenceu ao concelho de Barcelos. Passou nesse ano para o da Póvoa de Varzim. Em 1933, perdeu uma parte da sua área devido à criação da freguesia de Aguçadoura, que até aí não passara de um simples lugar. Aliás, durante muitos anos, Aguçadoura tentara a ansiada independência administrativa e paroquial em relação a Navais, mas as autoridades eclesiásticas nunca o tinham permitido.
A Igreja Matriz de Navais, consagrada ao Divino Salvador, é o mais importante bem patrimonial da freguesia. É um templo de arquitectura neoclássica, embora o revestimento da fachada date do século XX. De planta longitudinal, é composta por nave e capela-mor rectangulares. A fachada, coberta por azulejos padronizados, tem adossada uma torre sineira rematada por balaustrada. No interior, a nave é percorrida por um lambril de azulejo padronizado. Tem dois altares colaterais e dois altares laterais colocados simetricamente. Na parede testeira da capela-mor, um retábulo em talha neoclássica. Quanto ao tecto, é de perfil curvo pintado e tem ao centro uma representação da Adoração do Santíssimo. A Capela de Santo António e a já referida Fonte do Castro são outros dos elementos patrimoniais de Navais que não devem ser desprezados. Havia uma lenda associada a esta fonte, segundo a qual uma junta de bois de ouro e grades douradas aí apareciam durante a noite.
Outro atractivo da freguesia, a nível cultural, é a grande festa em honra de Santa Luzia, que atrai à freguesia, todos os anos, gentes de todo o concelho e dos seus arredores.
Castro De Navais
Fonte Da Moura Encantada
Modo de Preparo
Um pouco mais abaixo, existe a Fonte do Castro, provavelmente romanizada. As primeiras referências escritas à existência da povoação datam do Censual da Diocese de Braga, do século XI, no qual aparece designada por Nabalis. Posteriormente, tanto as Inquirições de 1220 como as Inquirições de 1258 mencionam a paróquia de «Sancti Salvatori de Nabaes». A grafia actual do topónimo, Navais, aparece pela primeira vez no século XVI, embora durante algum tempo a forma Nabais tenha continuado a ser usada. Um nome que tanto poderá ser de origem germânica, como alguns autores apontam, como poderá estar relacionado com a localização geográfica da freguesia, situada muito perto do mar.
Aliás, nessa altura situava-se mesmo junto ao Oceano Atlântico, visto que detinha o território que é hoje ocupado pela freguesia da Aguçadoura. Até 1386, Navais, tal como muitas outras do actual concelho, pertenceu ao concelho de Barcelos. Passou nesse ano para o da Póvoa de Varzim. Em 1933, perdeu uma parte da sua área devido à criação da freguesia de Aguçadoura, que até aí não passara de um simples lugar. Aliás, durante muitos anos, Aguçadoura tentara a ansiada independência administrativa e paroquial em relação a Navais, mas as autoridades eclesiásticas nunca o tinham permitido.
A Igreja Matriz de Navais, consagrada ao Divino Salvador, é o mais importante bem patrimonial da freguesia. É um templo de arquitectura neoclássica, embora o revestimento da fachada date do século XX. De planta longitudinal, é composta por nave e capela-mor rectangulares. A fachada, coberta por azulejos padronizados, tem adossada uma torre sineira rematada por balaustrada. No interior, a nave é percorrida por um lambril de azulejo padronizado. Tem dois altares colaterais e dois altares laterais colocados simetricamente. Na parede testeira da capela-mor, um retábulo em talha neoclássica. Quanto ao tecto, é de perfil curvo pintado e tem ao centro uma representação da Adoração do Santíssimo. A Capela de Santo António e a já referida Fonte do Castro são outros dos elementos patrimoniais de Navais que não devem ser desprezados. Havia uma lenda associada a esta fonte, segundo a qual uma junta de bois de ouro e grades douradas aí apareciam durante a noite.
Outro atractivo da freguesia, a nível cultural, é a grande festa em honra de Santa Luzia, que atrai à freguesia, todos os anos, gentes de todo o concelho e dos seus arredores.
Castro De Navais
O Castro de Navais era um castro localizado no Outeiro do Castro, uma pequena elevação, atravessado pela Estrada Nacional 13 na freguesia de Navais na Póvoa de Varzim. Martins Sarmento refere a existência deste castro numa carta a José Leite de Vasconcelos, em 16 de Agosto de 1883. (leia mais)
Fonte Da Moura Encantada
A Fonte da Moura Encantada, Fonte do Crasto ou ainda Fonte do Castro é uma fonte antiga situada a nascente da Estrada Nacional 13 na freguesia de Navais no município da Póvoa de Varzim em Portugal.
Outrora, a água da fonte era usada para celebrar missas, o povo atribuía-lhe lendas e virtudes mágicas, desde uma junta de bois de ouro que ali aparecia até bruxas que ali se penteavam durante a noite.
Outrora, a água da fonte era usada para celebrar missas, o povo atribuía-lhe lendas e virtudes mágicas, desde uma junta de bois de ouro que ali aparecia até bruxas que ali se penteavam durante a noite.
Gastronomia
Lulas RecheadasIngredientes
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1. “Amanhe as lulas e coze-as em água temperada com sal e vinagre.
2. Retire-lhes depois os olhos, o interior das cabeças e os tentáculos,
3. corte estes em pedacinhos e deite-os numa tigela juntamente com 3 ovos e a salsa picada.
4. Bata muito bem estes ingredientes e frite-os em azeite, no qual já deve ter alourado as cebolas cortadas às rodelas fininhas.
5. Tempere esta mistura com sal e pimenta e recheie com ela os sacos das lulas, fechando depois com um palito.
6. Passe-os por farinha e depois por ovos batidos e frite-os em azeite.
Sirva imediatamente, acompanhado por batatinhas salteadas.”
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