REGIÃO NORTE
SUB REGIÃO TAMEGA
DISTRITO PORTO
CIDADE PENAFIEL
FREGUESIA PAÇO DE SOUZA
HERALDICA
Brasão
Escudo azul, cavaleiro com corda em volta do pescoço, de ouro, realçado a negro, encimado por cruz orbicular de ouro, ladeado à dextra por espigas de milho folhada, de ouro, à sinistra, por cacho de uvas de púrpura, folhado de verde e perfilado de ouro; ponta ondada de prata e azul de três tiras.
Coroa Mural:
De prata de quatro torres.
Listel:
Listel:
Branco, com a legenda a negro: "PAÇO DE SOUSA"
Bandeira:
Esquartelada de branco e verde. Cordão e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.
Selo:
Nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Paço de SousaHISTÓRIA
Vila do concelho de Penafiel e distrito do Porto, com a área de 8, 35 Km2. Pertence à comarca de Penafiel e à diocese do Porto. Deriva o seu nome do Paço de Truitesindo Galindiz e sua mulher D. Anímia Sisnandus, fundadores do mosteiro, e por estar situada no Vale do Sousa. No lugar de Casal d' Ouro existem sepulturas de inumação dos séculos III-IV e no monte de Crestelo há vestígios de um castro. O cenóbio primitivo foi fundado em meados do século X, talvez em 956, na margem direita do ribeiro de Gamuz. Já era habitado em 962, num lugar chamado Palacioli, dando origem à freguesia do mosteiro com a invocação de Santa Maria do Corporal. O 1º Abade do mosteiro, D. Randulfo, fez o seu testamento em 994, sendo o mais antigo documento existente de Paço de Sousa (Livro dos Testamentos do Mosteiro de Paço de Sousa, 1972).
A 29 de Setembro de 1088 foi sagrado o altar-mor (antigo) da igreja monástica, pelo Arcebispo de Braga p. Pedro. A Basílica do Salvador é a actual igreja paroquial, com três naves e transepto.
O Couto de Paço de Sousa era uma instituição já demarcada e com foral próprio em 1123. Anexo a este teve outro -o Couto de Casconha.
As audiências do Couto faziam-se ao pé do Carvàlho de Gamuz, na margem esquerda do ribeiro.
D. Egas Moniz, Aio de D. Afonso Henriques e símbolo da lealdade portuguesa, foi sepultado em 1146 na igreja do Corporal, em mausoléu com legenda e pedras adornadas de relevos referentes à ida à Corte de Leão.
A administração económica do mosteiro, desde meados do século XII, foi dividida em Mesa Abacial e Mesa Conventual.
A 12 de Setembro de 1259, o Bispo do Porto D. Julião incorporou as freguesias de S. Martinho de Velhas, S. Lourenço e Santa Ovaia de Esmegilde na freguesia do mosteiro beneditino, com o título de Santa Maria do Corporal de Paço de Sousa.
D. Frei João Álvares, Abade Comendatário de 1461 a 1484, com verdadeiro zelo apostólico restabeleceu o espírito monástico. O Arcebispo de Braga D. Frei Bartolomeu dos Mártires veio a Paço de Sousa em 1574 e informou favoravelmente o Papa. Porém, a 8 de Julho de 1579, por sentença do Cardeal Rei D. Henrique, a Mesa Abacial foi desmembrada do mosteiro e entregue aos Jesuítas.
Edificaram em 1581, perto do mosteiro, uma residência (reformada em 1886) e publicaram o Tombo da Mesa Abacial, impresso em 1593, na cidade de Évora. No dia 1 de Novembro de 1596, tomaram os beneditinos a paroquiação da freguesia que passou a intitular-se Freguesia do Salvador de Paço de Sousa, por ser o Salvador (Transfiguração de Jesus no Monte Tabor) a invocação do mosteiro e da igreja monástica.
Em 1605 foi demolida a igreja do Corporal, panteão dos fundadores e descendentes. Era contígua à igreja monástica, a norte.
A monografia do mosteiro foi escrita em 1799 por Frei António da Assunção Meireles, Cartorário-Mor da Congregação de S. Bento, e publicada em 1942 sob o título de Memórias do Mosteiro de Paço de Sousa & lndex dos Documentos do Arquivo.
O exército francês, aquando da segunda invasão (Soult), em 1809, causou estragos no convento. A extinção do mosteiro deu-se em 1834.
A 1 de Setembro de 1929 foram inauguradas as obras de restauro da igreja paroquial, por ter sofrido um incêndio a 9 de Março de 1927.
O Padre José de Aguiar (1874-1947), Missionário no Oriente, coligiu Subsídios para a Monografia do Concelho de Penafiel e dedicou-se, em especial, a Paço de Sousa.
O Padre Américo Monteiro de Aguiar (23.X.1887-16.Vll.1956) fundou a Casa do Gaiato, sede da Obra da Rua, a 20 de Abril de 1943 e começou a construção das primeiras casas do Património dos Pobres em Fevereiro de 1951. O seu Processo de glorificação canónica teve início em 1986, sendo Postulador da Causa D.Gabriel de Sousa, O.S.B.
A freguesia de Paço de Sousa foi elevada à categoria de Vila a 20 de Junho de 1991, na Assembleia da República. Em 30 de Junho de 1991 foi lançada a primeira pedra do novo quartel dos Bombeiros de Paço de Sousa.
As actividades económicas locais são, genericamente, a actividade agrária (milho, vinha e pecuária bovina), a pequena indústria (confecções), o comércio e os serviços.
Uma característica fundamental da população activa é a migração diária de mão-de-obra, principalmente para a Área Metropolitana do Porto.
Caracterização
A vila de Paço de Sousa, fica situada no extenso Vale do Sousa e dista do Porto cerca de 30 quilómetros, sede do seu distrito. Terra de monumentos e obras importantes de onde destacamos o Mosteiro de Paço de Sousa, que lhe serve de Igreja Matriz, onde se encontra sepultado Egas Moniz (aio do primeiro Rei de Portugal) e a obra da Casa do Gaiato, fundada pelo saudoso Padre Américo.
O inédito e o pitoresco estendem-se de um extremo ao outro da freguesia, onde a intensidade de costumes e ritos que respiram lendas e mistérios, e ainda os medos simples duma população acolhedora, fazem desta terra um conjunto humano harmónico e sugestivo.
Património:
capelas de Santa Eulália,
de S. Martinho,
de Nossa Senhora da Conceição (uma na Casa de Sub-Carreira e outrasGastronomia
ARROZ DE CABIDELA
Ingredientes
1 galinha
dl azeite
3 c. sopa vinagre
1 cebola(s)
2 dente(s) de alho
100 g toucinho
1 folha(s) de louro
1 malagueta(s)
1 tigela arroz
q.b. sal
Preparação:dl azeite
3 c. sopa vinagre
1 cebola(s)
2 dente(s) de alho
100 g toucinho
1 folha(s) de louro
1 malagueta(s)
1 tigela arroz
q.b. sal
1. Aproveite o sangue da galinha deitando-o numa tigela com três colheres de sopa de vinagre para que não coalhe. No entanto, como alternativa ao sangue da galinha consulte o seu talho.
2. Numa panela ponha a refogar no azeite a cebola e os alhos picados. Junte-lhe a galinha cortada aos bocados pequenos e os miúdos (excepto o fígado), o toucinho cortado, o louro e a malagueta cortada ao meio. Refogue tudo, tempere com sal e deixe estufar em lume brando.
3. Cubra a carne com água quente, tape a panela e deixe cozer até a galinha ficar macia.
4. Depois de cozida retire a galinha e rectifique a água para que fique na proporção de 3 de água para 1 de arroz para a cozedura do arroz. Assim que levantar fervura junte o arroz.
5. Três ou quatro minutos antes de ficar pronto junte o sangue, misture-o bem, junte também a carne e deixe apurar.
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